2 de maio de 2011
Por isso: Osama Bin Laden morreu.
Outra vez? Mas não tinha já morrido em 2002?
Sim, tinha. Mas o bom Bin sempre foi um tipo esquisito, por isso pode ser que no futuro volte a morrer. É feito assim, é precisa paciência.
Ok, mas as provas? Há provas?
Claro que há.
Claro que há.
Em primeiro lugar temos uma fotografia que a estação televisiva Geo Tv transmitiu. Como em Internet nem todos são estúpidos, alguém reparou logo no medíocre trabalho feito com o Photoshop. E a mesma Geo Tv foi obrigada a admitir: a fotografia é falsa.
Qual o sentido de publicar uma falsa fotografia? Bah...
E porque ninguém nos Estados Unidos desmentiu? Bah, outra vez...
Mesmo assim, a fotografia é o mal menor. Alias, parece ser a prova melhor.
Vamos ver as outras.
Vamos ver as outras.
Quem conseguiu justiçar o Senhor do Mal? Um commando dos Seals, os soldados com a barba mais rija de todos os Estados Unidos.
De facto a operação não era fácil: os terríveis Seals tiveram que penetrar num País não em guerra (o Paquistão), num território desconhecido (Abbottabad, este o nome da aldeia), desértico (menos de uma hora da capital, Islamabad) e hostil (na aldeia há vários quartéis do exército paquistanês, um campo de treino, uma escola de oficiais e uma secção dos serviços secretos).
Tudo, no meio duma multidão feroz (Abbottabad é frequentada por turistas).
O homem mais procurado do mundo numa aldeia turística, a menos de uma hora de Islamabad, no meio de quartéis do exército e secções dos serviços secretos?
Eu já disse que o bom Bin é um tipo esquisito.
Ao que parece, o Terror do Mundo Livre vivia nas profundezas duma gruta.
Não, desculpem: era uma pequeno bunker.
Não, nem um bunker: era uma vivenda.
E luxuosa também.
Por isso, num País em paz, mas sob a constante ameaça terrorista, com um serviço de intelligence penetrante e poderoso, numa sociedade tribal, onde o controle do território tem sido sempre nas mãos dos chefes de família, a presença dum grupo de árabes numa luxuosa vivenda alugada passou despercebida ao longo de muito tempo.
Sim, acho que faz sentido.
Por isso: avancemos.
Os 14 homens com as barbas rijas conseguiram assim penetrar na misteriosa localidade e individuar os árabes camuflados no interior da luxuosa vivenda camuflada de gruta.
Aqui começou um duro conflito armado, pois o bom Bin tentou resistir ao grito de "Esperem que consiga desligar a máquina da diálise e vão ver!"; mas as 14 barbas rijas conseguiram atingi-lo e entregar assim o homem mais perigoso do mundo ao Criador.
Seja Ele quem for.
E a seguir? Simples imaginar a cena:
"Sargento de barba rija, posso tirar uma fotografia ao Terror do Mundo Livre?"
"Não não é necessária, em breve a Geo Tv vai publicar uma. Em vez disso, preparem-se para transportar o corpo".
"Transportar? Epa, não, é pesado. Sargento, somos homens de barba rija mas as costas doem".
"Yeah, têm razão. E se começar a cheirar mal? Não, vamos fazer assim: vamos fecha-lo no congelador".
"Sargento, mas isso é incorrecto! É sempre o corpo dum ser humano, malandro mas sempre humano. Um mínimo de respeito!".
"Yeah, Então vamos fazer assim. Vamos sepulta-lo segundo a tradição islâmica".
"Boa! Mas como é esta tradição?"
"Todos os Islâmicos são sepultados no mar. E assim evitamos também que o lugar se torne um local de peregrinação".
"Genial, meu Sargento! E onde fica o mar?"
"Aqui pertinho: são apenas 1.300 quilómetros mais a Sul".
"Não não é necessária, em breve a Geo Tv vai publicar uma. Em vez disso, preparem-se para transportar o corpo".
"Transportar? Epa, não, é pesado. Sargento, somos homens de barba rija mas as costas doem".
"Yeah, têm razão. E se começar a cheirar mal? Não, vamos fazer assim: vamos fecha-lo no congelador".
"Sargento, mas isso é incorrecto! É sempre o corpo dum ser humano, malandro mas sempre humano. Um mínimo de respeito!".
"Yeah, Então vamos fazer assim. Vamos sepulta-lo segundo a tradição islâmica".
"Boa! Mas como é esta tradição?"
"Todos os Islâmicos são sepultados no mar. E assim evitamos também que o lugar se torne um local de peregrinação".
"Genial, meu Sargento! E onde fica o mar?"
"Aqui pertinho: são apenas 1.300 quilómetros mais a Sul".
Assim, os homens com a barba mais rija do que o aço carregaram o corpo do malandro Bin ao longo de 1.300 quilómetros, pois a simpática aldeia de Abbottabad fica bem no interior.
E uma vez alcançado o mar, onde supostamente havia também os navios da Marinha dos Estados Unidos, o corpo foi deitado no mar, segundo a tradição islâmica (sic!!!).
O leitor pernicioso poderia argumentar: "Mas porque tanta fadiga para transportar o corpo até o mar e, uma vez chegados aos navios, não embarcar os restos do bom Bin para os Estados Unidos?"
Ó leitor, vamos ver se percebe: os Seals são homens de barba rija, não uma agência funerária. O transporte deveria ser pago pelos familiares, não por eles. Como os familiares não apareceram (e não é difícil imaginar os Seals à espera, na praia), eis que deram digna sepultura ao bom Bin. Segundo tradição islâmica (!!!).
Barba rija mas cérebro fino: antes de deita-lo no meio das ondas, os Seals retiraram algumas amostras para os testes de laboratório. E enquanto na ruas dos Estados Unidos as pessoas festejavam como se tivessem ganho a Copa do Mundo, eis que chega a confirmação do DNA: ao 99% é ele.
Moral da história: o Mundo é agora um lugar melhor.
Mais limpo, sem dúvida, mais justo.
Em verdade chove, mas não importa. Atrás das nuvens há o Sol e tenho a certeza de que esteja a brilhar melhor.
Os Estados Unidos conseguiram eliminar um outro pedaço do Mal.
E não importa o facto deste pedaço ter sido um ex agente da Cia, nunca ter sido ligado aos ataques do 11 de Setembro, ter morrido há 9 anos. Estes são pormenores para pessoas de alma pequena, que não conseguem ver além dos factos.
O que importa é que os Estados Unidos, ainda uma vez, confirmaram-se como o Bem.
E o Bem triunfa contra o Mal.
Sempre.
Agora falta só um novo vídeo de Bin Laden para ter a certeza.
Aleluia!
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