Vídeo; legendas da entrevista
traduzidas pelo pessoal da Vila
Vudu
Entreouvido
na Vila Vudu:
Taí! Barghouti é palestino, está preso há dez anos numa prisão em Israel, foi
condenado a prisão perpétua, e SEMPRE que tem chance de falar, ele diz: “Quando
eu for presidente da Palestina” [farei assim e assado].
Por
que o ministro José Dirceu – que foi cassado quando era deputado federal eleito
por mais de 500 mil votos; que só foi condenado por um reles tribunal udenista
brasiliense de ralo saber jurídico e politicamente partidarizado e
indecentemente golpista; que só será preso de quiser – porque eu, se fosse ele,
já teria SUMIDO no mundo e nenhum tribunal udenista me acharia no mundo, pra me
prender em prisão udenista golpista e condenado por sentença udenista golpista)
não aprende a lição e passa a iniciar TODAS as declarações e postados no Blog
sempre com a mesma frase: “Quando eu for presidente do Brasil [farei
assim e assado]”? Resistência é resistir seeeempre, ora bolas!
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O jornal Jerusalem
Post publicou ontem que o líder do Fatah, Marwan
Barghouti disse, em entrevista ao canal 10, da prisão onde cumpre, há dez anos,
pena de prisão perpétua em Israel, que, “se estivesse na presidência da
Autoridade Palestina, não prometeria que não haverá uma 3ª Intifada, como fez o
atual presidente da AP, Mahmoud Abbas”.
O
canal 10 levou ao ar a entrevista – realizada em conjunto com o jornal
Haaretz – na 4ª-feira à noite. É a primeira vez que a imprensa israelense
divulga entrevista com o reverenciado prisioneiro palestino.
Barghouti
alertou que, se a ocupação continuar, haverá uma 3ª Intifada, mas que será
levante popular não violento.
Mahmoud Abbas |
Segundo
o mesmo jornal, Barghouti disse que o conflito fortalecerá o Hamás; que os
foguetes do Hamás “foram boa coisa” e muito ajudaram o movimento antiocupação.
Bargouthi disse que não diria que os foguetes seriam solução a ser usada sempre,
como disse o Hamás. Mas que compreende a posição do Hamás, porque os israelenses
“só entendem a linguagem da força”.
Disse
que Abbas é o parceiro com que Israel sempre sonhou; que Abbas não teve
escapatória e foi obrigado a ir à Assembleia Geral da ONU defender o Estado
palestino: “ou ia, ou seria despachado de volta para casa”.
Barghouti
lembrou que Abbas disse que não imporia qualquer exigência sobre a vila de
Safed, onde viveu na infância. Abbas, naquela ocasião, disse que “a Palestina
para mim são as fronteiras de 67; Jerusalém Leste como capital; a Cisjordânia e
Gaza são Palestina; as outras partes são Israel”.
Essas
declarações de Abbas foram ao ar em entrevista ao canal 2 em março, quando foi
perguntado se gostaria de voltar a Safed, cidade onde nasceu.
Barghouti
repetiu que de nenhum modo desistiria do direito de retorno, “direito sagrado
dos palestinos” – disse ele.
Braghouti
disse também que Israel já comprovou que não deseja paz. E concluiu: “Quando eu
for presidente da Palestina, com Israel já submetida às regras dos Dois Estados,
nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Leste como capital palestina, então
negociaremos com o Hamás para que suspendam os ataques”.
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