Publicado
em 16/05/2013 por [*]
Urariano
Motta
Recife
(PE) - Karl
Marx, o barbudo com previsões do demônio, havia anunciado já em 1848:
“Um
fantasma ronda a Europa - o fantasma do comunismo”.
Mas
para que Europa? Os comunistas do Brasil, incansáveis e mais duradouros que as
gerações do Fantasma da história em quadrinhos, voltaram à carga com esperteza
enganadora.
Para
conseguir o que desejam, se uniram numa santa aliança todas as potências da
velha ideia socialista, dos petistas aos comunistas de todas as tendências, dos
inocentes úteis aos radicais da França e aos policiais da fronteira. Numa frase:
anunciam a contratação de 6.000 médicos cubanos para o Brasil. Leram bem: SEIS
MIL agentes de Cuba, 6.000 guerrilheiros, 6.000 subversivos para agitar a
insidiosa e alienígena ideologia entre os pobres e miseráveis de todas as raças
no Brasil.
Duas
conclusões decorrem desses fatos:
1ª) O
comunismo já é reconhecido como uma força por todas as potências no poder, da
Venezuela ao Brasil.
2ª) É tempo
de os comunistas exporem diante do mundo inteiro seu modo de agir, seus
objetivos e suas tendências, contrapondo um manifesto de esperteza do próprio
partido ao fantasma do comunismo, que os revolucionários de primeiro de abril
pensavam estar morto.
Com
este fim, reuniram-se em Brasília comunistas de várias nacionalidades e
redigiram o manifesto antipatriótico seguinte, que será publicado em inglês,
francês, alemão, italiano, flamengo e dinamarquês:
“A
história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a
história das lutas da classes. Pobres e ricos, homem livre e escravo, patrício e
plebeu, senhor e servo, atendidos em hospitais de qualidade e indigentes, numa
palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra
ininterrupta, ora franca, ora disfarçada, uma guerra que terminou sempre, ou por
uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela morte dos que
nada têm, nem mesmo uma cafiaspirina para uma
enxaqueca.
Por
isso, estamos nos organizando para receber um maior número de médicos
cubanos, tendo em vista o déficit de
profissionais de medicina de conscientização no Brasil. Trata-se de uma
cooperação que tem um grande potencial de esclarecimento de direitos
fundamentais dos pobres, e ao qual atribuímos um valor estratégico para o futuro
social do Brasil.
A
importação da melhor medicina socialista do mundo não pode ser um
tabu. Nas
primeiras épocas históricas, verificamos quase por toda parte uma completa
divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições
sociais. No Brasil, moradores da periferia e dos grandes centros. Na Roma antiga
eram os patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores
feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos, e, em cada uma destas classes,
gradações especiais. Até atingir o caboclo perdido na
Amazônia.
A
sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não
aboliu os antagonismos de classes. Pelo contrário, no Brasil não fez senão
substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta
por outras novas. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia,
caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classes. A sociedade
divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes
diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado, com saúde e sem saúde,
respectivamente”.
Assim
se manifestaram o Ministro que leva o injusto nome de Patriota, patriota!,
depois do encontro com o seu colega de ideologia, o Chanceler de Cuba, Bruno
Rodríguez. E com ele o seu cúmplice, o Ministro da Saúde, Alexandre
Padilha,
Mas
não esmoreceremos. A Associação Médica Brasileira vai acionar a Justiça e levar
a classe, dos MÉDICOS, para as ruas, caso a ex-terrorista Dilma Rousseff importe
médicos cubanos. O presidente da associação Floriano Cardoso afirmou que o
governo será o “responsável
direto por erros, complicações e mortes que poderão ocorrer caso médicos
incompetentes passem a atender a população”.
A
Venezuela de hoje não será o Brasil de amanhã. Se nos Estados Unidos 25% de
médicos são estrangeiros, se na Inglaterra os alienígenas são 40%, se no Canadá
os espiões chegam a 22%, e se na Austrália, 17%., aqui, não.
No Brasil, os
comunistas médicos ainda não chegam a 1 por cento! Disso não
passarão.
(Modesta
contribuição do colunista ao movimento surgido no Facebook, Golpe Comunista 2014 no
Brasil)
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[*] Urariano Motta
é
natural de Água Fria, subúrbio da zona norte do Recife. Escritor e jornalista,
publicou contos em
Movimento, Opinião , Escrita, Ficção e outros periódicos de
oposição à ditadura. Atualmente, é colunista do Direto da Redação e colaborador
do Observatório da Imprensa. As revistas Carta Capital, Fórum e Continente
também já veicularam seus textos. Autor de Soledad no Recife (Boitempo,
2009) sobre a passagem da militante paraguaia Soledad Barret pelo Recife, em
1973, e Os corações futuristas (Recife, Bagaço,
1997).
Enviado por Direto
da Redação
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