Laerte Braga
A manutenção do veto do prefeito/bandido Custódio Matos ao projeto do vereador Isauro Calais que impunha condições à privatização do DEMLURB, mostra que existem vereadores dentro do esquema QUEIROZ GALVÃO/VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL LTDA – vereador dessa estirpe não custa muito caro não, qualquer trocado resolve – e deixa claro de maneira definitiva o caráter do governo Custódio.
Vender a cidade. Ou então vereadores medíocres (em qualquer circunstância aqueles que votaram pela manutenção do veto o são, medíocres) que um torrão de açúcar resolve, faz com que se refestelem nas delicias de um poder menor, diminuído, aviltado.
O projeto de Calais na essência deixava o assunto “privatização” a ser definido pela população. Participação popular. O trator governista/corrupto tratou de se mobilizar para assegurar a propina de cada dia.
E conseguiu.
É necessário guardar os nomes dos senhores edis que votaram pelo veto e derrotá-los na próxima eleição, tanto quanto, perceber a absoluta desnecessidade de câmaras municipais que, como suposta representação do poder popular, com as exceções de praxe, acabam sendo um antro de negociatas e exercício do mais puro fisiologismo político.
Representação popular em cidades se dá através de conselhos populares.
Votaram para excluir o povo do direito de definir questões essenciais de sua cidade os vereadores PASTOR CARLOS BONIFÁCIO (especialista em “dízimo”), RODRIGO MATOS (filho do chefe da quadrilha e candidato a deputado estadual, naturalmente com grosso financiamento da turma da privatização). JOSÉ LAERTE e FRANCISCO EVANGELISTA. E, lógico, o vereador LUÍS
Ou seja, sem caráter e sem palavra. Deve ter negociado uma vantagem maior, evidente.
Juiz de Fora continua sob o regime do banditismo explícito. Vem desde a eleição do “pastor” Bejani (arrependido e voltado para Deus, mas sem devolver o dinheiro que roubou). Permanece no governo Custódio Matos.
A contratação direta de advogado por 150 mil reais para favorecer amigos do prefeito, de Vítor Valverde, Suely Reis, a primeira dama é outra mutreta das grossas do governo tucano.
No processo de liquidação de Juiz de Fora o procurador geral criticou a nota da Associação de Procuradores Municipais de Juiz de Fora. O negócio é mais ou menos o seguinte. O prefeito anterior, José Eduardo, havia reconhecido o direito dos procuradores a determinado benefício salarial. Custódio cortou a decisão, beneficiou a apenas cinco procuradores e ainda foi buscar serviços fora dos quadros da Prefeitura, com dinheiro público evidente.
Para defender os cinco beneficiados.
Ou a cidade reage e impede que os bandidos que a governam continuem o processo de extermínio dos serviços públicos, o próximo passo é privatizar a CESAMA, ou o jeito é colocar aquela surrada placa nas entradas de Juiz de Fora. “Visite Juiz de Fora antes que acabe”.
Nem estou falando da tal estrada que, tal e qual o aterro sanitário de Dias Tavares, constitui-se crime ambiental sem tamanho e que, no futuro (será que tem futuro?), custará os olhos da cara à população. À qualidade de vida.
Há elementos suficientes, mais que suficientes para uma CPI sobre todos esses procedimentos da administração(?) municipal, para averiguar o procedimento de determinados vereadores, a extensão de sua cumplicidade com essa política de arrasa-Juiz-de-Fora, como para denúncias e representações junto à Polícia Federal, Tribunal de Contas (esse é para constar; o de Minas é o cúmulo da esculhambação), tudo no sentido de que sejam apuradas as políticas e práticas corruptas do governo Custódio Matos.
O moço “pobre” que lutou com tanto sacrifício e agora mora numa casa de um milhão de reais. E ainda por cima divide a propina da privatização do lixo com o “pastor” Alberto Bejani
Devem estar construindo mansões no céu.