sábado, 20 de agosto de 2011

O Grande Gaddafi [1]

Pepe Escobar

20/8/2011, Pepe Escobar, Asia Times Online
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

A noite vai avançada em Trípoli, e o Grande Gaddafi beberica seu White Russian [2], fumando um do bom, do Maghreb, enquanto sintoniza uma gigantesca televisão de plasma em sua tenda na fortaleza de Bab al-Aziziyah. Ninguém, nem alguma voluptuosa enfermeira ucraniana, conseguiria apaziguar sua alma em revolta.

Assiste, com ar de quem não acredita nos próprios olhos, à narrativa que avança naquela sopa de letras ocidentais conhecida como “noticiário”; juram que Muammar Gaddafi está “sitiado”, “exaurido”, “tentando achar alguma rota de fuga”, “preparando-se para fugir” (para a Tunísia) e que “é só questão de tempo” antes do “colapso” de seu governo. 

Tudo isso, porque um bando de beduínos bárbaros apoiados pelas bombas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) decidiram mijar no seu tapete. 

O Grande Gaddafi: “Aquele tapete era a base que mantinha em pé a sala”. 

Não diria, de si mesmo, que esteja “sitiado”. Afinal, as pesquisas mostram que, na Líbia, a aprovação de seu governo no mínimo dobrou, nos últimos meses. E então um dos caras lá da Casa Branca disse ao pessoal lá que a Líbia aceitaria um acordo de cessar-fogo pelo qual a OTAN controlaria só alguns pontos da Cyrenaica – sim para Benghazi, não para Misrata – e abriria caminho para uma força de paz dos capacetes azuis da ONU. 

Examina o calendário no seu iPhone; o mês do jejum santo dos muçulmanos, o Ramadã, estende-se até 29 de agosto. Faltavam só uns dez dias, para que o cessar-fogo entrasse em vigência. Mas os norte-americanos – como sempre – e sua cobiça sem limites! Queriam para eles todas as concessões de petróleo e gás, pôr as mãos em todas elas. E queriam que Gaddafi se aposentasse. Petróleo e gás são sempre negociáveis. Questão de acertar o preço. Quanto à aposentadoria, podem enfiar no seu rabo. 

Guarda-costas do Grande Gaddafi: “E quando estivermos fazendo a entrega, eu pego um dos deles, arrebento o cara e arranco tudo dele, de volta. Que tal?” 

O Grande Gaddafi: “Grande plano, porra, super engenhoso, se estou entendendo bem. Perfeito, porra, infalível como uma porra de relógio suíço, porra.” 

Que tipo de guerra “popular” foi aquela? O pessoal do serviço secreto trouxe-lhe em bandeja de prata a mais recente pesquisa Rasmussen – segundo a qual, só 20% dos norte-americanos apoiam hoje o escandaloso bombardeio por EUA/OTAN, sobretudo porque aqueles panacas bombardearam civis e mais civis, até crianças. Os europeus – os que contam, gente de verdade, não os burocratas panacas de Bruxelas – estão ainda mais incomodados que os norte-americanos. 

E dizer-se que os niilistas europeus tentaram vender a ficção de que ele, Gaddafi, seria um “ditador maléfico” que queria “matar o próprio povo”! 

Guarda-costas do Grande Gaddafi: “Niilistas?! Agora, fodeu... Quero dizer, digam o que disserem dos princípios do nacional socialismo, Meu Chapa árabe, pelo menos era algum ethos”. 

Os niilista europeus bombardearam a infraestrutura civil – privaram muita gente no oeste da Líbia, de água e comida, para que as ‘massas’ ‘se levantassem’ e derrubassem Gaddafi. É como funciona uma guerra para “proteger civis”, nessas cabeças ocidentais doentias: ensinar os civis a se borrarem de medo. 

O Grande Gaddafi sempre soube que nunca esteve só. O povo de Trípoli não se borrou de medo. Estudantes, professores, cidadão comuns, todos armados com Kalashnikovs, lança-granadas e morteiros, todos prontos a escavar trincheiras, cercar a cidade, montar um cordão de pontos de controle, organizar a resistência casa a casa. Os ‘rebeldes da OTAN’ jamais tomariam Trípoli. 

Guarda-costas do Grande Gaddafi: “Cara, recebi informações novas. Há mais merda no ar, do que pensávamos.” 

Verdade. Gaddafi agora sabe com certeza que grandes tribos – Warfa'llah, Washafana, Tarhouna, Zlitan – todas sempre estiveram com ele. E que, ao contrário do que prega a propaganda dos “rebeldes da OTAN”, Zawiya, Gharian e Surman não caíram. 

Gaddafi sempre soube que aqueles sujeitos sem sal nem vergonha do Conselho Nacional de Transição [ing. Transitional National Council (TNC)] nunca superariam ou superarão as guerras tribais seculares que os separam; todas elas, de fato, miniguerras civis. 

Impossível acreditar que norte-americanos e europeus tenham sido idiotas a ponto de pôr dinheiro na brigada Abu Ubaidah bin Jarrah. A brigada recusa-se a lutar sob comando dos “rebeldes da OTAN” e já assumiu a “segurança interna”, pelo mesmo método de sempre: eles degolam inimigos. 

Gaddafi hoje conta, inclusive, com o apoio da furiosa tribo Obeidi – que inclui a família do general General Abdul Fatah Younis, que foi ministro do Interior de Gaddafi, antes de virar desertor comandante-em-chefe dos ‘rebeldes’ e ser assassinado lá mesmo, pelos mesmos “rebeldes da OTAN”. 

Ocidentais imbecis, que ainda ontem beijavam barra de túnica africana, em visita que faziam, em fila, à tenda itinerante. Hoje salivam só de ouvir falar de sumarentos acordos comerciais, ainda mais sumarentas perfurações nos campos de petróleo, certos – perfeitos idiotas – que conseguirão evitar a inevitável, monstruosa guerra civil tribal que descerá sobre eles. 

O Grande Gaddafi: “Ok. Certo, certo. Então, se assinarem meu cheque, 10% de meio trilhão... 50 bilhões... Eu me mando. Sumo.” 

Gaddafi sempre soube por que vieram até ali, mijar no seu tapete. Porque nunca deu a britânicos, franceses e ianques as concessões de petróleo que queriam. Então eles, e os insuperáveis salafrários sauditas, puseram-se a financiar aqueles fanáticos que tinham contatos com a al-Qaeda – exatamente o que fizeram no Afeganistão nos anos 1980s. 

Banqueiros-gânsteres inventaram um Banco Central “alternativo” – com a prestimosa ajuda do HSBC – para assaltar a Líbia e roubar o dinheiro dos líbios. E também inventaram uma nova empresa de petróleo, nova, totalmente privada, administrada pelo Qatar, para roubar o petróleo da Líbia. 

Ora, ora... Por que ele, Gaddafi, não pensou antes nesse lance de “guerra humanitária”? Que matança utilíssima, teria feito! 

O Grande Gaddafi: “Vocês têm a história de vocês, eu tenho a minha. O que digo e provo é que confiei meu dinheiro a vocês e vocês – vocês! – roubaram o meu dinheiro que tinham sob sua guarda.” 

A “Coalizão”: “Loucura! Como se algum dia tivéssemos SONHADO com roubar essa merda de dinheiro líbio!” 

O que está sendo feito na Líbia terá troco – será horrível. De dar medo. 

As bombas da OTAN já degradaram a indústria líbia de petróleo, que voltou ao ponto em que estava, no mínimo, há três anos passado. Mas os canalhas, covardes, não terão coragem de atacar Trípoli. Numa batalha por Trípoli, mulheres e crianças morrerão em massa. 

O Grande Gaddafi: Ah, malditos! Fucking fascistas! 

Terão de bombardear Trípoli até devolvê-la à idade da pedra – exatamente o que já fizeram em Bagdá. Ou usarão alguma arma biológica alucinada, que fará de Trípoli cemitério e deserto. 

O Grande Gaddafi: “Não pode ser. Não será. Não vai ficar assim, ya know, essa violência não pode ficar sem castigo, man.” 

OK. Seja. Se esse é o tipo de paraíso que a OTAN e os ‘democratas’ sauditas e qataris querem... o Nosso Chapa árabe lhes dará o que querem – e será como sobreviver no inferno. Mercado livre aberto para todos, uma base do Africom no Mediterrâneo, um governo fantoche, um Karzai da Líbia – e um exército de guerrilheiros fanáticos degoladores que os combaterão por muitas gerações, até o dia do Juízo Final. O Afeganistão remixed. 

O Grande Gaddafi procurou The Chocolate Watchband [3] no seu iPod – “passei por aqui / só pra ver / em que condições / estava minha condição” – olhou em volta e andou diretamente para dentro da nem tão fresca noite norte-africana. Os jatos da OTAN circulavam no céu. Ouviram-se sete explosões em Bab al-Aziziyah. 

O desconhecido: “Meu Chapa” desapareceu na escuridão – mais escura que cu de boi em noite sem luar na pradaria. Sem fundo.




Notas dos tradutores
[1] Para ler pensando em “O Grande Lebowiski” [The Big Lebowiski, 1993, dir. irmãos Coen]. Todas as falas aí citadas de Gaddafi, são falas do Grande Lebowski, no filme; falas de outros personagens do filme aparecem atribuídas aí a outros “falantes”.        O filme nara a história de Jeffrey Lebowski, apelidado “The Dude” [‘Meu chapa’, ‘meu camaradinha’, ‘o cara’; gíria], que vive em Los Angeles no início dos anos 90s. Uma noite, ‘Meu Chapa’ chega em casa e encontra à sua espera dois homens que lhe dizem que sua mulher deve uma enorme quantidade de dinheiro a um homem chamado Jackie Treehorn; e que ‘Meu Chapa’ tem de pagar a dívida, dado que Treehorn sabe que ‘Meu Chapa’ é riquíssimo. Os homens torturam ‘Meu Chapa’, espancam-no, metem sua cabeça no vaso sanitário e, na saída, urinam no tapete que há na sala e ao qual ‘Meu Chapa’ é emocionalmente muito ligado. A questão é que ‘Meu Chapa’ não tem mulher, nem dinheiro algum; é desempregado crônico e vive de bicos. Os agressores, afinal, vendo, de fato, a miséria da casa onde ‘Meu Chapa’ vive, dão-se contra de que apanharam o Jeffrey Lebowski errado. E vão-se.
       Depois de alguma reflexão sobre o ocorrido, ‘Meu Chapa’ aceita a sugestão do amigo Walter, de irem em busca do outro Jeffrey Lebowski, para exigir dele algum tipo de indenização pelo tapete urinado. Para grande surpresa de ‘Meu Chapa’, o outro Jeffrey Lebowski é um velho, preso a uma cadeira de rodas e perfeito canalha ‘de filme’: vive em mansão imensa, com piscina gigante, é violento contra visitantes como ‘Meu Chapa’, tem um capanga-guarda-costas (que bajula o chefe) e uma sexy jovem esposa-troféu – Bunny –, além de muitos tapetes caríssimos. ‘Meu Chapa’ rouba-lhe um tapete e dá-se por bem indenizado. Tapete a mais, tapete a menos, para quem tem tantos... 
       A história muda de registro quando Bunny é sequestrada e o Lebowiski milionário pede que o Lebowiski-‘Meu Chapa’ lhe sirva de portador, para entregar aos sequestradores o resgate de um milhão de dólares. Daí em diante a coisa é praticamente inenarrável, senão como o filme narra: misturam-se objetos de diferentes planos de discussão – calcinhas, cuecas, um tapete de alto valor sentimental, pornografia, niilistas, carros destruídos, esmalte verde para unhas, um pedófilo, disputas de boliche, para citar alguns itens-ícones. O filme é interessantíssimo e pinta retrato miserável dos EUA onde nem os sobreviventes sabem exatamente porque sobrevivem ou como, e são capazes de vinganças exemplares.

[2] Coquetel adocicado de vodka (White Russian).

[3] Banda de rock psicodélico “de garagem”, criada em 1965.

5 comentários:

  1. (Errata enviada por e-mail pelo pessoal da Vila Vudu e postada por Castor)

    Já temos, direto da Tunísia, a tradução da frase que, ontem, não conseguimos traduzir por aqui:

    Vejam aí e completem, por favor em "O Grande Gaddafi", Pepe Escobar, 18/8/2011 (dentre outros blogs, em
    http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/08/o-grande-gaddafi-1.html).

    O parágrafo final, lá, portanto, fica assim:

    "O desconhecido: “Meu Chapa” desapareceu na escuridão – mais escura que cu de boi em noite sem luar na pradaria. Sem fundo."

    PS. É fala, vale lembrar, de "Dude" no filme "O Grande Lebowski".

    Tradutores do mundo, uni-vos! Nada tendes a perder, além das vossas mordaças!
    Só a luta ensina!

    INFO.: A redecastorphoto alterou a postagem como indicado e eliminou a "Nota dos tradutores" - item 4 - por não mais fazer sentido.

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  2. Fantástico texto de Pepe Escobar. Por falar nas tribos beduínas, eu sugiro este curto vídeo.

    26/03/2010: Cúpula reunida

    Líderes árabes desembarcaram na Líbia para uma cúpula de fim de semana, na qual o assunto dominante vai ser a promessa de Israel em continuar as construções de colônias em Jerusalém Oriental.

    http://www.youtube.com/watch?v=XjK6SjIzgZY

    Os sionistas mais uma vez por trás de toda a imundice do mundo.

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  3. "...Porque nunca deu a britânicos, franceses e ianques as concessões de petróleo que queriam."

    Eu fico triste, ninguém lembra de incluir no rol dos SAQUEADORES a madame Beatriz Guilhermina Armgard, rainha da Holanda (sede da USURENTA SHELL, eles estão em Majnoon, no Iraque, saqueando o povo iraquiano. Holanda, sede do FAMIGERADO GREENPEACE, de olho na Amazônia e que tentam impedir o progresso brasileiro e a construção da Usina de Belo Monte...).
    A vaca holandesa é uma das conselheiras do Group Bilderberg???

    Piratas e Corsários. Corsários e Piratas. As Cinco Irmãs e os patinhos feios.

    Em uma quase totalidade, os problemas do mundo, sejam quais forem, são causadas e oriundos das CINCO IRMÃS e sua sede de Óleo Negro, seja na Bacia do ORINOCO, seja no Golfo do México, seja na Líbia, seja no Irã, seja no Iraque. Pré-Sal... Ártico...
    Neste oligopólio, neste CARTEL, nesta MÁFIA de TRANSNACIONAIS que CONTROLAM o mercado de PETRÓLEO no MUNDO e, o MUNDO.

    Coincidência ou não, são os mesmo e seculares PIRATAS das NAÇÕES de sempre.

    DUAS são formadas por PIRATAS ianques: ExxonMobil e a ChevronTexaco;

    UMA é a PIRATA de SEMPRE (onde fica a sede do GREENPEACE, Holanda, tão esquecida e, que trabalha na sua costumeira e sinistra surdina): Royal Dutch Shell ou, simplesmente, Shell (que controla o CARTEL do METANOL no BraZil);

    UMA é a HISTÓRICA corsária bretã: British Petroleum ou como é vulgarmente chamada no Golfo do México, BP;

    UMA é a SECULAR pirata, a França, nossa vizinha na Guiana: TOTAL;

    Essas CINCO rapinas controlam o mercado MUNDIAL e impõem baixos preços aos países produtores enquanto garantem altas taxas e, seus lucros, controlando os setores do Refino, Distribuição e Logística. (Refinaria Abreu e Lima, onde está você?? SUAPE, onde está você?? TRANSPETRO, onde está você?? ANP, quem é você e, para quem trabalhas?????)

    Essas CINCO sanguessugas (ExxonMobil, ChevronTexaco, Shell, BP e TOTAL) mantém o controle sobre a maior parte das reservas mundiais (excluídas as que foram nacionalizadas, como a PEMEX, do México e, a GAZPRON, da Rússia);

    Essas CINCO USURPADORAS (ExxonMobil, ChevronTexaco, Shell, BP e TOTAL) se unem para impedir que outras empresas entrem no mercado, dificultam o acesso de novas companhias às maiores reservas mundiais (como queriam fazer até aqui dentro do BraSil e, como fazem no Oriente Médio impedindo que até os governos dos países da região controlem diretamente, como é o caso do IRAQUE ou como pretendem fazer com a LÍBIA). Só esquecem que a SINOPEC está a mil no sancionado IRÃ... Viva o estrategista Jiabao, tadinho do Kan que deixou a porta aberta e caiu na conversa do Tio Sam.

    Quem em muito dita as ordens no mundo é a OTAN. A falência do DÓLAR e do EURO talvez seja a solução. Mas, vão ter usar suas reservas de Francos Suíços, afinal, quem controla aquele Paraíso é a França, Alemanha, Itália (resguardo da Máfia italiana e do IOR) e o Reino Unido...

    Ninguém dava VALOR ao BRICS (que querem usar cada um sua moeda), nem ao MERCOSUL (que quer criar o Banco do Sul) e, tentaram impedir a criação do UNASUL (um forte contra-ponto a decadente OTAN).

    Quem deu o claro recado da mais que necessária Integração Regional foi nossa hermana e parceira, a SIMPATISSÍMA e RACIONAL Cristina Kirchner, só não viu quem não quis!! A Cristina vai superar as expectativas e, vai fazer HISTÓRIA.

    29 de JUL. Nuevo edificio Embajada de la República Argentina en
    Brasilia. Cadena Nacional
    http://www.youtube.com/watch?v=QHvvW6TAWaY

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  4. (comentário enviado por e-mail e postado por Castor)

    Nossa geração está vendo acontecer o que não vimos acontecer no Afeganistão, e poderíamos ter visto mas também não vimos acontecer no Iraque.

    Talvez se possa dizer que nunca antes a imprensa-empresa prestou mais total desserviço à informação progressista útil e a formação de cidadãos capazes de pensar sobre o próprio mundo, do que nesses últimos vinte anos.

    Desejemos que a Líbia tenha sido o último projeto progressista sacrificado à loucura que a imprensa-empresa existe para implantar no mundo.

    Gaddafi de modo algum pode ser dito 'mais louco' que qquer Hilária Clínton, Obama, Sarkozy, Merkel, Cameron, Panettas et allii. Em todos os aspectos relevantes, é e sempre foi muito menos louco que esses. A bandeira que os 'rebeldes' da OTAN ostentam é a bandeira do rei Idris, que a revolução de Gaddafi derrubou há 40 anos. NADA pode ser mais absolutamente louco, que isso.

    A internet, se tiver algum papel no processo de detonar a imprensa que há, ainda não mostrou tudo o que pode.

    Quem insistir em usar a internet como se fosse jornal & jornalismo, só que 'impresso' por outro meio, terá perdido MAIS UM bonde da história.

    Sobre o que fez a imprensa ocidental, na destruição da Líbia, está bem exposto, em "Veterans Today", em http://www.veteranstoday.com/2011/08/21/falsified-new-york-times-middle-east-reports/, que expõe as mentiras publicadas pelo New York Times, todos os dias, há meses.

    Dispensa tradução, porque as mentiras que o NYT publicou foram reproduzidas, todas, sem faltar uma, nos jornais do Grupo GAFE (Globo-Abril-Folha-Estadão), em português e, concomitantemente foram 'ditas' nos patéticos 'noticiários' de televisão de todos os canais brasileiros.

    A luta continua. Só a luta ensina.

    [assina] Coletivo de tradutores Vila Vudu

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  5. Em complemento ao último comentário postado neste post em, ressalto:

    "...porque as mentiras que o NYT publicou foram reproduzidas, todas, sem faltar uma, nos jornais do Grupo GAFE (Globo-Abril-Folha-Estadão), em português e, concomitantemente foram 'ditas' nos patéticos 'noticiários' de televisão de todos os canais brasileiros."

    Isso só prova da necessidade mais que URGENTE de uma Lei de MÍDIA no BraZil e um JUSTO Plano Nacional de Banda Larga. Só o Paulo BASTARDO não quer e, a Madame Rousself se resigna a comentar...

    Precisamos combater Rupert Murdoch (e ninguém fala mais dele...)

    Precisamos combater CARLOS SLIM (E ninguém lembra ele controla as Transmissões Via Satélite do BraZil e a Fabricação, Distribuição e Venda de TODOS os equipamentos para Rádio, TV e NET (Transmissores, Receptores, Antenas...)
    CARLOS SLIM vai fazer um estrago na Eleição Presidencial de 2014 (no pós Copa do Mundo de Futebol) junto com os demônios da mídia braZileira, tal qual, o papito capeta em 2013 na Jornada Mundial da Juventude, numa preparatória da OPOSIÇÃO e dos Ultra-Fundamentalista (TFP, Maçons, OPUS DEI...) para as Eleições Presidenciais de 2014, de olho grande nos ALTOS RENDIMENTOS das Olimpíadas de 2016 do separatista carioca que NADA tem de braSileiro, e muito, de USURA.

    Só não vê o PT (Partido das Toupeiras) que insiste na Política do Café Com Leite da VELHA REPÚBLICA, alimentando um ELITISMO NOCIVO E SEGREGADOR a partir de São Paulo em detrimento as outras regiões do país.
    O PT alimenta o OVO da SERPENTE e, cria uma cobra para nos picar.

    O BraSil vai do CABURAÍ ao CHUÍ.

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