Comentário I da Vila Vudu: O Graaande Beakman! Na
pré-história do Coletivo de Tradutores da Vila Vudu! \o/ \o/ \o/. A imprensa
brasileira, mês passado, trouxe a seguinte notícia (que só nos chegou hoje,
porque a gente aqui NÃO LÊ IMPRENSA BRASILEIRA ).
Notícia de 21/06/2012 - 20h36 /
Atualizada 22/06/2012 - 11h16 - Edgard Matsuki - UOL, São
Paulo
Enviado pelo pessoal da
Vila Vudu
Quase todo nerd na faixa dos vinte ou trinta anos
assistiu a alguma das experiências científicas do programa “O Mundo de Beakman”.
Com um inconfundível jaleco verde e ideias malucas na cabeça, ele conquistou fãs
por todo o mundo -- principalmente entre os amantes da ciência e tecnologia. Não
há um nerd que se preze que nunca
tenha visto as experiências com os assistentes Lester e Liza.
Quase 20 anos após a exibição do
programa, o protagonista veio ao Brasil e contou que foi pelo Facebook que descobriu a fama por aqui:
entre os 600 mil fãs na sua página na rede social, ele afirma que muitos deles
são brasileiros.
Beakman (ontem - E) e Paul Zaloom (hoje - D) |
No mundo real, Beakman atende pelo
nome de Paul Zaloom e está com 62 anos. Mas é impossível desvencilhar a imagem
do ator e personagem.
Na apresentação “No rastro da
ciência: como funciona o cérebro humano”, durante o evento Info Trends 2012, realizado pela revista
“InfoExame”, Zaloom virou Beakman novamente e com a tradicional vestimenta fez
uma apresentação que poderia ser tema de qualquer um dos 95 episódios gravados
nos anos 90.
Zaloom contou que o Facebook o
ajudou a mensurar o quanto é conhecido no Brasil, mesmo após anos do final do
programa. “A página do mundo de Beakman no Facebook conta com milhares de fãs no
Brasil. Isto é incrível”.
Ele acredita que o sucesso do
programa fora dos Estados Unidos se deve ao trabalho dos tradutores.
“Fazíamos piadas para o público
americano. Só um bom trabalho DE TRADUÇÃO saberia mudar o contexto e fazer
nossas histórias significativas e engraçadas em outro país.'' (...).
Comentário II da Vila
Vudu: Naqueles idos
dos primeiros anos 90’s, a tradução de “O mundo de Beakman” foi trabalho (dentre
outros tradutores) de um de nossos tradutores, que trabalhava, então, para a
TV-Cultura SP.
O trabalho era difícil, conta ele,
porque os editores da TV-Cultura INSISTIAM em “arrumar” as traduções. E havia
palavras “proibidas”. A mais inesquecível de todas as palavras proibidas era
“ranho”. “Ranho”, não! Tem de ser “muco”. “Muco” NUNCA, o tradutor
resistia. Horas de debate e chegou-se a “meleca do nariz”. Melhor que “muco”,
mas infantilóide, na boca de Lester, o Rato.
Os programas em
que o tradutor pôde trabalhar com os dubladores saíam sempre melhores que os
(muitos) em que a tradutora não tinha acesso aos dubladores, por decisão de
editoria.
Só a luta
ensina... A lutar!
Pelo LULZ!
Nenhum nome (“de gente” acrescentaria, com certeza, Lester, o Rato) interessa.
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