18/8/2013, MENA Solidarity Network –
Solidariedade aos trabalhadores do Oriente Médio e Norte da África
Traduzido
pelo pessoal da Vila
Vudu
Egípcios choram o assassinato de parentes e amigos pelo exército de al-Sisi |
DECLARAÇÃO
DE EMERGÊNCIA: Egito
(abaixo
assinado que será entregue na Embaixada do Egito em Londres, 26 South Street,
W1K 1DW, dia 21/8/2013, às 13h – REÚNA-SE A NÓS!)
Estamos
horrorizados ante a matança de centenas de manifestantes pelas forças de
segurança e exército do Egito durante ações para dispersar apoiadores do
ex-presidente Mohamed Mursi das praças nas quais se reuniam no Cairo, dia 14 de
agosto. Observamos também com grave preocupação a onda de ataques a cristãos e a
igrejas por todo o Egito, desde o início das ações para evacuar as praças de
protesto.
Simultaneamente,
as forças armadas atacam também para trabalhadores grevistas em manifestação na
fábrica Suez Steel, onde dois operários foram presos dia 12 de agosto – e
enfrentam acusações que podem levar a penas de 3-5 anos de prisão. Essa ação vem
depois de repressão violenta contra trabalhadores grevistas pelo governo da
Fraternidade Muçulmana, que incluiu tentativas de cercar trabalhadores
ferroviários em greve, em abril de 2013, com uso de cães da Polícia para
interromper manifestação pacífica dos trabalhadores da Portland Cement, em
fevereiro de 2013.
Quando
a Revolução Egípcia começou em 2011, acendeu um farol de esperanças em todo o
mundo, com suas bandeiras a favor de pão, liberdade e justiça social. Hoje, o
Exército Egípcio tenta afogar em sangue aquela esperança. Os líderes militares
querem que o relógio ande para trás e que se reinstaure no Egito a situação que
se vivia nos anos de Mubarak. O governo dos militares impôs um Estado de
Emergência e está ressuscitando a polícia de segurança de Mubarak.
Por
isso continuamos solidários à luta dos egípcios por justiça social, democracia
genuína, com plenos direitos de reunião, de organização e de greve.
Nos
mobilizamos aqui, em solidariedade aos egípcios, mortos, presos e perseguidos na
luta pelos direitos legítimos de protestar, fazer greve e votar.
EXIGIMOS:
Ø Fim
imediato do Estado de Emergência;
Ø Que
o próximo governo leve a julgamento os autores de todos os crimes que se veem
hoje, tanto contra manifestantes como contra a comunidade cristã no Egito;
Ø Que
as autoridades egípcias respeitem os direitos dos cidadãos, garantindo-lhes
plena liberdade de associação e de manifestação, incluído o direito de greve, e
que se anulem todos os processos hoje em curso que violem esses direitos
democráticos;
Ø Que
Grã-Bretanha, EUA e todos os governos estrangeiros cortem imediatamente qualquer
tipo de ajuda e de vendas de armas às Forças Armadas e à polícia egípcias.
Para
assinar, use este FORMULÁRIO.
O
DOCUMENTO SERÁ ENTREGUE às autoridades egípcias, em manifestação em frente à Embaixada do
Egito em Londres, 26 South Street, W1K 1DW, dia 21/8/2013, às 13h.
REÚNA-SE
A NÓS!
[assinam,
até essa data]
Sue
Bond (vice-presidente
do Sindicato de Servidores dos Serviços Públicos e Comerciais [Public and
Commercial Services Union – PCS), Grã-Bretanha;
Andy
Reid (Executiva
Nacional, PCS),
Grã-Bretanha;
Marianne
Owens (Executiva
Nacional, PCS),
Grã-Bretanha;
Nick
Grant (Executiva
Nacional, do Sindicato Nacional de Professores [National Executive, National
Union of Teachers – NUT), Grã-Bretanha;
Tom
Hickey (University
and College Union – UCU), Grã-Bretanha;
Simon
Hester (Presidente, HSE Branch) –
Grã-Bretanha.
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