22/7/2014, [*] Hassan Nasrallah – Página de Sayed Hasan
Discours
de Sayed Hassan Nasrallah à l'occasion de la journée mondiale de Al-Qods
(Jérusalem), 25 juillet 2014 [1]
Vídeo (excerto) traduzido do
francês pelo pessoal da Vila Vudu [2]
A guerra
terrorista de Israel contra Gaza, hoje, ocorre em contexto similar ao da guerra
de Israel contra o Líbano em 2006, e contra Gaza em 2008. Em cada uma dessas
vezes, qual o objetivo da guerra? Esmagar, humilhar, quebrar, impor a rendição,
roubar armas, capturar cada ponto forte que temos, levar ao desespero,
convencer-nos de que não há escolha exceto render-se a Israel. Mas em 2006 como
em 2008, os resultados foram diferentes disso.
Hoje mais
uma vez, nós no Líbano e na atmosfera e na lembrança da guerra de julho de
(2006), podemos compreender, assumir, sentir na pele e dar-nos conta
completamente do que está acontecendo em Gaza e ao nosso povo em Gaza, mais uma
vez em julho de 2014, porque é a mesma coisa que nos aconteceu em julho de
2006.
Desde o
pretexto para a guerra – e faço aqui uma rápida recapitulação: dessa vez, três
colonos teriam sido sequestrados (e que nós os teríamos sequestrado); em 2006,
o pretexto foram dois soldados israelenses capturados. A partir daí já se veem
as semelhanças, desde o pretexto para a guerra. E seria essa a verdadeira razão
para a guerra? É Israel que sempre se aproveita de qualquer ocasião! Israel
pensou e decidiu que a Faixa de Gaza, sob bloqueio há anos, sob as atuais
condições regionais e atuais, a moral da pessoas, etc., e Israel decidiu que
essa seria a oportunidade de ouro, histórica, para destruir Gaza, submetê-la, quebrá-la,
pôr fim a tudo. Para Israel a ocasião seria agora.
Como no
projeto para a guerra de 2006 que trazia com ele um projeto para um Novo
Oriente Médio. Vocês de recordam da frase da Sra. Condoleezza Rice. Mas hoje
vou manter-me sério e não vamos zombar de ninguém.
Israel
manipulou o desaparecimento dos três colonos – e até hoje ninguém sabe quem os
sequestrou e matou; e até hoje nada se sabe, nada se sabe com certeza. Em 2006,
sabia-se, pelo menos, quem havia capturado os dois soldados israelenses. A
opressão e a injustiça em Gaza são ainda maiores.
Uma operação
de sequestro foi falsamente atribuída aos palestinos, aos movimentos da
Resistência, e esse foi o pretexto assumido para os israelenses fazerem essa
guerra, nessas circunstâncias.
Com o
pretexto da captura dos soldados, vieram à guerra, com bombardeios aéreos,
milhares de incursões e ataques aéreos, bombardeio continuado contra Gaza pela
artilharia. Vocês se lembram de tudo isso. Estivemos juntos durante a guerra de
julho de 2006. Até ataques por navios de guerra, aos massacres, assassinato de
mulheres e de crianças, de civis, destruição de casas de famílias, escolas, mesquitas
e, mais ainda que no Líbano, dessa vez Israel está atacando também igrejas. Até
o deslocamento de pessoas, expulsas de suas casas, até a operação terrestre que
começou há alguns dias. Até o silêncio de uma parte da comunidade internacional
e a colaboração de uma parte da comunidade internacional.
Hoje, os EUA
cobrem essa guerra desde os primeiros momentos e a mantêm financeiramente,
militarmente, pelos jornais e televisões e por sua tomada de posição política,
o Ocidente não faz diferente. E o Conselho de Segurança da ONU não faz
diferente. Vê-se até a colaboração de alguns regimes árabes; e há também o
silêncio e a omissão de alguns deles. Ao ponto de responsabilizar a Resistência
pelo sangue derramado, pelos mártires e por todos os sofrimentos pelos quais
passa a Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que inocentam o nosso inimigo e
verdadeiro autor desses crimes e desses massacres.
Mas contra
isso, há essa extraordinária Resistência do povo, essa ligação profunda que há
entre o povo de Gaza e a Resistência, e o fato de que o povo de Gaza conta com
a Resistência, e por isso a Resistência apoia admiravelmente os palestinos em
suas dores, em seus sofrimentos, nos ferimentos, nos martírios, nos
deslocamentos. Assim se vê esse desempenho único e excepcional por grupos
resistentes, essa performance única e excepcional pelos grupos da Resistência,
essa perseverança e essa consistência políticas ante todas as pressões
internacionais e regionais.
Mas, no
final, digo ao nosso povo de Gaza, ao nosso povo palestino, a vocês, a todos
que escutam, no final, quem decidirá, o que decidirá a guerra, ou, dito de
outro modo: o quem resultará vitorioso? Três fatores, três linhas de ouro, três
elementos absolutamente decisivos: a realidade em campo, a resistência do povo,
a consistência política. A realidade em campo, a resistência do povo, a
consistência política: esses são os fatores que garantirão a vitória.
Durante a
guerra de julho de 2006 – para recolher proveito da experiência, das lições – Israel,
desde o primeiro dia, fixou objetivos muito elevados, depois teve de reduzi-los
pela base, reduzir, reduzir, reduzir... Na última semana da guerra, quem mais
pedia o fim da guerra era Israel. Por quê? E aqui me refiro às Memórias de George Bush e às Memórias de Condoleezza Rice, no ponto em que contam
como, durante as duas últimas semanas, Ehud Olmert insistia sem parar, dizendo
aos dois que, se a guerra continuasse, Israel desapareceria.
Nós mesmos,
digo com toda a humildade, a Resistência libanesa, fomos surpreendidos por
aquelas conclusões. Como Israel desapareceria, se a guerra continuasse? E no
momento em que alguns regimes árabes diziam a Israel: “Acabem com eles,
erradiquem essa gente, ou pelo menos imponham-lhes condições humilhantes, não
parem...”? Mas o fato é que a própria Israel, ela mesma, chegara a um ponto do
qual não podia manter a guerra. Apelaram até aos norte-americanos para que a
socorressem – porque, se os norte-americanos mandam, toda a região se curva. E
foi o que aconteceu, e a guerra acabou naquele momento. Não foi isso, por
acaso, o que aconteceu em julho de 2006?
Eis os
fatores que mudaram a equação inicial: (1)
a realidade em campo, o campo dos heroicos resistentes; (2) a perseverança do povo, das mulheres, dos homens, dos civis em
todas as partes do país, e sobretudo dos tomados como alvos das bombas, da
matança; e (3) a consistência
política, a capacidade política para perseverar.
Hoje, para a
guerra de hoje, eu lhes digo: nós somos a única esperança dos palestinos.
Prestem atenção: se deixarmos os palestinos entregues aos norte-americanos, ao
ocidente e a vários árabes, todos esses dirão a Israel “aproveite a
oportunidade, acabe com eles. Acabe com eles”.
Há alguns
que dizem “Acabem com o Hamás”. Mas eles não vão acabar só com o Hamás: tentarão
acabar com o Hamás, a Jihad
Islâmica e com todos os grupos
palestinos. O alvo deles é Gaza, é a Resistência, as armas da Resistência, a
vontade da Resistência, a cultura da Resistência, a esperança na Resistência.
Hoje,
amanhã, dia tal e tal, a Resistência tem esse nome, outro nome, e pode ter
outro e outro nome, como aconteceu conosco no Líbano, como se passa na
Palestina, os nomes são diferentes e mudam. Por isso o alvo não é só o Hamás. O
alvo é toda a Resistência na Palestina. Todos os túneis de Gaza. Todos os foguetes
de Gaza. Todas as Kalashnikovs de Gaza. Toda arma branca de Gaza. Ainda mais:
todo o sangue resistente que corre nas veias dos habitantes de Gaza. Isso é,
hoje, o alvo da entidade sionista.
O horizonte
para a Resistência é que se chegue a uma situação em que a própria Israel veja
que não pode manter a guerra. Foi o que aconteceu em julho de 2006. “Para que
os EUA nos socorram [socorram Israel], inventem-nos uma causa”. Foi isso que
aconteceu em 2006. Naturalmente, o veredito do Conselho de Segurança condenou a
Resistência. O importante é o que houve depois da condenação. Isso é que conta.
Digo-lhes
que hoje, hoje mesmo, no momento em que está enterrando seus mártires, no
momento em que combate, digo-lhes que Gaza já é vitoriosa, pela lógica da
Resistência. Se Gaza chega ao 18º dia e nem todos os sionistas do mundo
conseguiram alcançar um único dos objetivos da guerra contra Gaza, isso
significa que a Resistência venceu em Gaza. E digo-lhes também, da posição de
alguém que conhece o terreno e participa da luta: a Resistência em Gaza pode
chegar à vitória completa, e chegará, se Deus quiser.
Hoje,
paremos um momento para avaliar a situação e concluir sobre nossa posição.
Hoje, e
tomando em consideração o fato de que a batalha acontece entre dois lados: de
um lado Israel, que tem um dos exércitos mais poderosos do mundo. Mas, o que é
mais importante é que esse exército, depois da guerra de 2006 no Líbano e de
2008 em Gaza, instituiu comissões – vocês se recordam de Winograd, não é? –
Israel criou comissões, pesquisas, estudos, debates e, de 2006 até hoje estão
em estado perene de treinamento, de manobras, de armamento, de preparação, de
coleta de informações. – Quero dizer: ao longo desses oito anos, o que fizeram
foi fundar um novo exército forte. Isso é o que temos de um lado.
Mas do outro
lado, temos uma faixa de território, uma superfície estreita, um faixa de
terreno litorâneo plano e, mais grave que isso, sufocado por um bloqueio já há
anos. Sob sítio, e sítio dos mais severos.
Para
comparar esses dois lados, o que temos sob os olhos? O que vemos? Vemos o
fracasso de Israel. O fracasso. O fracasso de Israel. E o sucesso da
Resistência.
Do lado de
Israel, vimos, primeiro, o recuo na definição dos objetivos da operação, da
guerra. E qual era o objetivo anunciado? Eles têm objetivos implícitos, e já
falei deles. Mas qual é o objetivo anunciado? É o mesmo que o objetivo
implícito, oculto? Não. Eles não começam por objetivos elevados. Por quê?
Prestem bem atenção.
Não começam
com altos objetivos porque, desde o começo, Israel tem medo do fracasso. É
sinal de que alguma coisa aprenderam da derrota que sofreram no Líbano. No
Líbano, em 2006, começaram por anunciar que iriam “Erradicar a Resistência,
obrigá-la a entregar as armas, expulsar do sul a Resistência, ou, pelo menos,
do sul do rio Litani. Obrigar a Resistência a entregar os dois prisioneiros sem
demora e sem condições”.
Já
perceberam que Israel não diz uma palavra sobre o soldado que está prisioneiro
em Gaza? Não falam dele. Estão mudos sobre esse assunto.
O que estou
dizendo é que Israel não se fixou altos objetivos. E por que não? Porque
extraíram afinal algumas lições das experiências passadas. Voltarei a essa questão
ao final da minha fala.
Israel,
pois, não se atreveu a anunciar objetivos elevados – mesmo para toda a guerra,
agora, o único objetivo declarado era destruir túneis na fronteira. Israel fixa
objetivos modestos para aumentar suas chances de conseguir dizer “alcancei meus
objetivos de guerra”.
Esse, então,
é o primeiro ponto a destacar: Israel recuou muito na definição de seus objetivos
militares anunciados.
O segundo
ponto: Israel fracassou redondamente no levantamento que fez das capacidades da
Resistência, armas, foguetes, arsenais, estoques, onde os foguetes estão
armazenados, onde são fabricados, de onde são lançados, a localização dos túneis...
Israel acreditava que todas as informações sobre Gaza estavam já coletadas e
eram certas, que os israelenses sabiam de tudo, com tantos espiões, em terra,
mar e ar, tantos espiões. E percebe-se fracasso monumental no plano da
informação recolhida.
Terceiro
ponto, o fracasso da força aérea israelense foi decisivo para a vitória da
Resistência. E isso é muito importante para Gaza e para o Líbano. Por que falo
do Líbano? Se vocês acompanharem a imprensa israelense, mesmo durante a guerra
de Gaza, eles falam da segunda guerra do Líbano (2006) e da terceira guerra do
Líbano (a próxima). Mesmo enquanto combatem em Gaza. A guerra é em Gaza, mas
Israel tem os olhos postos em vocês, para saber como vocês interpretam a guerra
em Gaza, e que lições vocês extraem da guerra em Gaza. Gato escaldado...
O fracasso
da força aérea de Israel foi decisivo para determinar a vitória da Resistência.
E, isso, sabendo-se que há alguns meses o chefe do estado-maior das forças
aéreas de Israel declarou – e estava inaugurando um novo exército, há gente que
nunca aprende... Aquele militar israelense declarou que a força aérea de Israel
estaria então em tal estado de prontidão e de preparação, depois de todas as
transformações pelas quais passou, que poderia – ouçam bem (e repito aqui
porque acho que os libaneses temos mais o que fazer, do que acompanhar
declarações do estado-maior de Israel, então digo aqui).
Aquele
militar israelense disse que “as forças aéreas de Israel são hoje capazes de
vencer no Líbano – caso surja nova guerra – em 24 horas. E que, em Gaza, aquela força aérea
vencerá em 12 horas”. Disse isso.
E hoje, há
quantos dias tentam vencer em Gaza? Digo aqui: são 18 dias. Hoje é o 18º dia.
Essa é a nova força aérea israelense. E quem a derrotou? Gaza. A Gaza sitiada.
O fracasso
de Israel, sua incapacidade para atingir os quadros dirigentes e comandar a
situação no interior da Faixa de Gaza. E com nosso respeito por todos os
mártires, Israel consegue até inventar comandantes mártires: fala da morte de
dirigentes que continuam vivos. Israel já chegou a esse ponto.
Israel
fracassou também ao não conseguir pôr fim aos foguetes nem impedir que sejam
lançados, apesar de todos os aviões que incendeiam o céu, de todos os radares, drones e agências de espionagem da região, todas
trabalhando para Israel. E sabemos bem, nós, qual a importância de manter o
fogo de foguetes, nesse clima de guerra.
E há também
o fracasso da operação terrestre: basta que lhes repita o que estão dizendo
alguns comentaristas israelenses. Essa frase é de um deles: “Nosso exército
fracassou.” Não é frase minha, eu, que amo a Resistência palestina, que sou
aliado dela, aqui falando aos libaneses. Essa frase é de um inimigo da
Resistência. Um dos comentaristas importantes
da entidade inimiga disse “Nosso exército fracassou e o Hamás e a Jihad islâmica persistem, perseveram e combateram
o corpo essencial de nossas tropas de infantaria”. Fala de quem?
Ele fala da
Brigada Golani, do Commando Egoz (unidades de elite do exército de Israel)...
É. A operação terrestre foi também grande fracasso.
As perdas
foram muito extensas, perda de quadros, de oficiais, de soldados, de tanques,
de veículos israelenses.
Viu-se
claramente um medo manifesto de engajar-se em vasta operação terrestre. Vimos
esse medo no rosto de Netanyahu, no rosto do chefe do estado-maior, no rosto de
Ya'alon (ministro da Defesa), em todos os rostos. Os palestinos sitiados são a
grande potência. Os israelenses são os medrosos, assustados, apavorados face à
perspectiva de enfrentar a Resistência corpo a corpo.
E essa é a
razão pela qual os israelenses precipitaram-se, desde o início. Porque não
confiam em seu exército, não confiam neles mesmos. Assassinos de civis, de
crianças, tomaram por alvo justamente a base popular da Resistência. Tentaram
quebrar a vontade do povo. Foi o que tentaram também no Líbano em 2006.
Ali, qual
era o sonho de Israel? Queriam ver manifestações no sul, no rio Bekaa, em
Beirute, nos subúrbios do sul de Beirute, na casa do Hezbollah, em qualquer
lugar do Líbano onde estão os refugiados... Israel sonhava com que esses
resistentes exigiriam que a Resistência cessasse o fogo, ou que se rendesse. E
foi graças a vocês, que aqui estão hoje, vocês, o mais nobre dos povos, o mais
digno, o mais valente, o mais puro, que nada aconteceu daquele sonho dos
israelenses em julho de 2006, aqui no Líbano.
Então,
agora, Israel tenta novamente a mesma experiência na Faixa de Gaza, para impor
aos comandantes da Resistência, à direção política e à direção em campo, para
lhes impor um cessar-fogo a qualquer preço ou a rendição.
Significa
que quando o exército israelense chegou a Gaza, não chegou como exército de
combatentes, mas como gangue de assassinos de crianças. E foi assim também que
nós conhecemos o exército de Israel no Líbano. Essa tem sido a natureza do
exército de Israel ao longo de todos esses anos.
E para
concluir sobre a avaliação que Israel fazia da situação. Vocês talvez se
lembrem de Ehud Barak, ministro da Defesa, ou da Guerra, no primeiro governo,
parece-me, depois da saída de Olmert e do outro, esqueci o nome... Como se
chama, ministro da Defesa, Beretz, Meretz, coisa assim...
Ehud Barak,
depois de muitos anos de exercício afinal aprendeu alguma coisa. O que disse
ele? E foi confirmado pelos chefes do estado-maior de Israel. Uma frase curta.
Hoje essa frase já foi pisoteada nas ruas de Gaza. Ele disse, e naquele momento
ameaçava também o Líbano, que qualquer futura guerra que Israel fizesse seria
rápida e decisiva, e a vitória seria grandiosa. Anotem bem: rápida, decisiva,
vitória grandiosa.
Hoje, quem responde a eles é Gaza: vocês são hoje o
que sempre foram, só sabem combater de trás dos muros fortificados de vocês.
São covardes assustados que se escondem por trás de aviões, de tanques. Que só
sabem matar crianças em escolas. Cada vez que veem pela frente os homens e
mulheres da Resistência, cara a cara, vocês desmontam e o exército de vocês é
vencido. Essa é a verdade. Vitória rápida, decisiva e grandiosa é coisa que
passa longe do exército de Israel.
___________________
[*] Hassan Nasrallah (nascido em 31/8/1960; em árabe حسننصرالل) tornou-se o terceiro secretário-geral da organização
política e militar libanesa do Hezbollah depois de Israel ter assassinado o
líder anterior, Abbas al-Musawi, em 1992.. É muitas vezes chamado de “al-Sayyid
Hassan” (السيد حسن), onde o título honorífico Sayyid denota ele ser um
descendente do profeta islâmico Maomé. Durante a liderança de Nasrallah, o
Hezbollah adquiriu foguetes com um alcance maior, o que lhe permitiu
defender-se do ataque de Israel no sul do Líbano conseguindo diminuir e em
seguida eliminar a ocupação israelense. Em 1993, Israel realizou Operation Accountability. Em 1996,
Israel lançou a Operation Grapes of
Wrath, bloqueando importantes cidades portuárias libaneses e bombardeando uma
base militar síria.Durou cerca de 16 dias os ataques israelenses ao Líbano.
Depois de pesadas baixas de Israel no sul do Líbano, alguns políticos
israelenses argumentaram que o conflito só iria acabar quando Israel se
retirasse do Líbano, o que aconteceu em 2000. Ehud Barak, finalmente retirou as
forças israelenses. Após a retirada de Israel, o South Lebanon Army, apoiado por
Israel, foi rapidamente superado pelo Hezbollah. Alguns membros de SLA fugiram
para Israel, mas muitos foram capturados pelo Hezbollah. Este sucesso contra
Israel aumentou muito sua popularidade no mundo islâmico. Nasrallah é
amplamente acreditado no país e no mundo árabe por ter acabado com a ocupação
de Israel no sul do Líbano.
__________________
Notas dos tradutores
[1] Vídeo
com legendas em francês (tradução e legendagem de Sayed Hasan e postado
em seu blog).
[2] O resumo
deste discurso pode ser lido no blog redecastorphoto
− 25/7/2014, em: Hassan
Nasrallah: “Israel segue a trilha do suicídio em Gaza”
Video de israelenses comemorando com frenética alegria o massacre de palestinos, inclusive escarnecendo da matança de crianças ao cantarem que em Gaza as escolas não tem mais aula por falta de crianças:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=l7Jj_Oe7uQc
Para ativar a tradução automática do Youtube da língua hebraica para a portuguesa, clicar no ícone "Legendas ocultas", o que fará aparecer uma janela que possui, entre outras opções, um seletor do tipo "drop down" que, ao ser acionado, mostra a opção "Traduzir legendas". Escolha-a, o que fará aparecer um outro seletor no centro da janela do vídeo, no qual deve-se escolher "Português".
Ele não está nem ligando pra morte dos palestinos. O que interessa pra ele é a desmoralização de Israel. É por culpa de idiotas como esse daí que o povo palestino sofre.
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