sábado, 26 de junho de 2010

Norte-Americanos com raiva e inveja da Petrobras e dos brasileiros

sábado, 26 de junho de 2010
DIREITA DOS EUA ATACA A PETROBRAS - O TÍTULO DO PROGRAMA ERA "CRIME S/A: PETROBRAS".

Sempre em perfeita sintonia com a direita americana, aqui os demotucanos no Senado e a grande mídia estão postergando (para impedir) a criação da Petro-Sal e a capitalização da Petrobras. Isso já significou milionárias perdas para a Petrobras, especialmente com a forte queda no valor de suas ações.

POPULAR APRESENTADOR AMERICANO EXPÕE TEORIA CONSPIRATÓRIA ANTIPETROBRAS”

Andrea Murta, de Washington

"A Petrobras caiu no centro de uma teoria conspiratória da ultradireita americana sobre o vazamento de petróleo no golfo do México, parte de uma cadeia de elos "suspeitos" que vai do megainvestidor George Soros até lucros oportunistas com a tragédia ambiental nos EUA.

O apresentador Glenn Beck, do canal a cabo Fox News, um ultraconservador adorado por reacionários, gastou seu programa na segunda-feira para explicar aos seus mais de 2 milhões de telespectadores tudo o que há de errado com a "malvada Petrô-bas" (como pronuncia o nome da estatal).

Ele sugere que a grande conspiração envolvendo Soros e a Petrobras tem a ver com o vazamento de petróleo na plataforma da BP.

O título do programa era "Crime SA: Petrobras". O grande problema parece ser o que Beck vê como "oportunidade" de aumento do valor da estatal brasileira.

A Casa Branca decretou moratória na exploração de petróleo em alto-mar nos EUA (atualmente suspensa pela Justiça), enquanto a Petrobras continua fazendo suas perfurações e dando lucros a investidores "maléficos" como Soros.

É preciso grande dose de boa vontade para fazer as conexões sugeridas, tão complicadas que o apresentador precisa de uma intrincada cadeia riscada a giz num quadro-negro para explicar tudo.

Beck começa dizendo que fundos de Soros investiram em 2009 US$ 900 milhões na Petrobras. Pouco depois, os EUA fizeram compromisso de empréstimo de US$ 2 bilhões à empresa para ajudá-la a perfurar em alto-mar.

Para Beck, não é coincidência -Soros sabia que o dinheiro sairia devido a suas conexões com a Casa Branca.

Esse empréstimo já levantara polêmica em 2009, e o EximBank (de estímulo a exportações) dos EUA soltou nota afirmando que o dinheiro era um adiantamento para a Petrobras comprar material de indústrias americanas e será devolvido com juros.

As "conexões" e outros lucros potenciais da Petrobras com o vazamento também foram alvo de sites como "O Futuro do Capitalismo", FrontPageMazine e Investors.com. "Daqui a pouco vamos importar petróleo do Brasil", alerta o último.

Beck prefere partir para o ataque. "Nós não podemos perfurar, porque a Terra e [o ex-vice-presidente e ambientalista] Al Gore estão tendo ondas de calor", diz. "Mas o Brasil é louco: gosta de biquínis, fio dental e perfuração profunda."

FONTE: publicado na Folha de São Paulo [título, subtítulo e 1º parágrafo colocados pelo blog Democracia & Política]

Retirado do blog Democracia & Política

enviado por MVMeireles/ Beatrice

Comentários do Embaixador (na RPDC) Arnaldo Carrilho

Estejamos todos certos duma coisa: a gringada da America do Norte anda preocupadíssima com os ensaios, porque não passam disso, de autonomia no seu Quintal Contra-Reformista (cf. John Adams e seu filhote John Quincy, predecessores de Bush-pai/filho, embora bem mais preparados). Antes, só havia Cuba e a Nicarágua sandinista, controladas por embargos sucessivos, a primeira expulsa da OEA, a segunda pela subversão golpista dos Contras, armada durante a Administração Reagan, a qual deu c'os- burros-n'água, bem sabemos.

Vivemos hoje num verdadeiro quadro de disputas que as pranchetas pentagonais podem transformar numa subtensão de reserva, preparando uma conflagração no subcontinente Americano (Américas Central e do Sul). A política de instalação de bases, assim como a do revigoramento da IV Frota Naval, que na II Guerra deixou ao léu o Atlântico Sul, infestado de submarinos nazi-fascistas, responsáveis pelo afundamento de 34 navios brasileiros (um só vaso-de-guerra e uma embarcação pesqueira), causando a morte de centenas de passageiros.

Essa atitude estadunidense visava à adesão do Brasil, já que a Argentina manteve-se neutra durante o conflito mundial, ao esforço de guerra das potencias ocidentais contra o Eixo ROBERTO. A versão, quase popularesca, de que declaramos guerra as três potenciam coligadas se deveu à troca de nossa entrada na guerra mediante empréstimos para a construção da CSN (Volta Redonda) não passa de balela. Não esqueçamos de que a Krupp e a Von Thyssen estavam interessadas no negócio de um país como o Brasil, que não produzia um grama sequer de aço.

A autonomia diplomática de um país sob a orbita de interesses ocidentais tem um alto preço a pagar, não limitado aas sabotagens contrarias. A recente Declaração de Teerã e o Acordo Tripartite oferecido ao Irà pelo Brasil e a Turquia, tudo nos parâmetros do "recurso à diplomacia "preconizado por Obama, nao foram instrumentos reconhecidos por Washington, aliadas da OTAN, Japão e Austrália, assim como pela Rússia e China, porque abalaria o sistema inaugurado em 1945 (Sao Francisco), pela instituição de um poder de veto no CSNU a cargo das cinco grandes potencias vencedoras, uma delas tornada então Superpotência, detentora de bombas atômicas, duas experimentadas tragicamente, em Hiroxima e Nagasaqui.

Então essa megadireita dos EUA, a qual sempre existiu e se revela crescentemente mais agressiva e conta com apoios nacionais em quase toda a America Latina, não tem como aceitar as diferentes modalidades de autonomias diplomáticas subcontinentais.

Forca, por isso, a Administração do Socialist nigger (assim Obama é chamado por ela, "Crioulo socialista") a adotar medidas contrarias aos interesses nacionais de vários países, dentre eles o Brasil.