O Brasil no relatório/plataforma
política do Partido Democrata (EUA)
Comentário do pessoal da Vila Vudu
No
documento divulgado dia desses, chamado “Plataforma Nacional dos Democratas –
Moving America Forward [Movendo os EUA à frente] 2012” , uma espécie de
relatório de feitos passados e promessas eleitoreiras dos Democratas à Obama
& Clinton, a palavra “Brasil” ocorre quatro vezes:
(1) No
item “As Américas”, The Americas, lê-se:
“Nas
Américas, aprofundamos nossos laços econômicos e de segurança com países de todo
o hemisfério, do Canadá e México ao Brasil e Chile e El Salvador.
Fortalecemos a cooperação com o México, Colômbia e pela América Central para
combater narcotraficantes e gangues criminosas que ameaçam os cidadãos deles e
os nossos. Também trabalhamos para quebrar redes de crime organizado que usam o
Caribe para contrabandear drogas para nosso país. Dado que são desafios que se
impõem coletivamente, continuaremos a apoiar as forças de segurança, segurança
das fronteiras e a polícia, com equipamento, treinamento e tecnologias de que
necessitam para manter seguras suas comunidades. Melhoraremos a coordenação e a
partilha de informações, para que os que traficam drogas e seres humanos tenham
menos locais onde se esconder. E continuaremos a aplicar pressão sem precedentes
contra cartéis financeiros, inclusive nos EUA” (p. 27).
(2) No
item “Enfrentando a Crise Financeira Global”, Addressing the Global
Financial Crisis, lê-se.
“Continuando
a trabalhar com tradicionais centros de influência, alcançamos também economias
emergentes para dar-lhe mais voz e mais peso na economia global. Fizemos o G-20,
primeiro fórum internacional de coordenação econômica, como reconhecimento do
fato de que discussões econômicas no século 21 têm de incluir países como China,
Índia, Indonésia e Brasil. E, juntas, as nações do G-20 salvaram a
economia mundial que estava à beira de outra depressão” (p. 28).
(3) No
item “Avançando valores universais”, Advancing universal values,
lê-se:
“Nas
Américas vemos vibrantes democracias em países do México ao
Brasil e Costa Rica ao Chile. Vimos também históricas transferências
pacíficas de poder em lugares como El
Salvador e Uruguai. Contudo, apesar dos progressos democráticos
da região, persistem graves desigualdades de poder político e econômico.
Continuaremos a pressionar por governança mais transparente e melhor prestação e
cobrança de contas. E promoveremos mais liberdade em Cuba e Venezuela , até que
todos seus cidadãos gozem os direitos universais que merecem” (p. 30).
(4) No
item “Promovendo governança transparente e melhor prestação e cobrança de
contas, e o Estado de Direito, sob o império da lei”, Promoting
Transparent, Accountable Governance and the Rule of Law, lê-se:
“Para
promover governança transparente e melhor prestação e cobrança de contas em todo
o mundo, nos unimos ao Brasil para lançar e co-coordenar a Parceria
Governo Aberto (Open Government Partnership). 55 países pertencem à
parceria – representando ¼ da população mundial – cada um dos quais delineou
passos concretos, confiáveis, para abrir o trabalho do governo, de modo que os
cidadãos sejam empoderados, problemas resolvidos e a democracia fortalecida” (p.
31).
A
palavra “Israel” ocorre 16 vezes, 400% mais que “Brasil” – o que, pior do que
ser bandeira-poka, é sintoma; e, dessas, várias vezes se fala de “Israel estado
judeu democrático” – quer dizer, só rindo.
Alguém
aí se lembra de, algum dia, ter ouvido/lido amontoado tão grande, só de
imbecilidades autistas e arrogantes?!
(comentário enviado por e-mail e postado por Castor)
ResponderExcluirNão é comovente como eles são bons, justiceiros, donos da verdade, defensores da lei e da ordem? Só falta botar a estrela de xerife e eles ficam iguaizinhos aos filmes antigos do Velho Oeste, pré Clint Eastwood.
Hoje vou dormir tranquila, sabendo que eles cuidam da minha segurança e da democracia do meu país.
Só tenho uma dúvida... Ainda não sei se continuo rindo ou começo a chorar.
Baby Siqueira Abrão
(comentário enviado por e-mail e postado por Castor)
ResponderExcluirEste papel deveria chegar urgentíssimo aos corpos docentes e discentes de nossas universidades e institutos de pesquisa que lidam com a situação do Brasil no mundo; servidores públicos, nestes incluídos diplomatas, cujos cursos de aperfeiçoamento só ganhariam, se abertas discussões a respeito; jornalistas e repórteres, a fim de fazê-los tomar consciência de sua manipulação pelos patrões, prepostos do imperialismo.
Concluam bem: nosso País, como sempre - salvo em 1941/43 e 1962/64 - tem quase importância nenhuma para Washington, absolutamente segura de que nem todos os aliados precisam de tratados de aliança. Esta nossa é natural, tal como nossos ógãos mediáticos revelam, a TV Globo à frente, claro, a emissora que tem o desplante de religiosamente divulgar uma Manhattan Connection de porcaria.
Abraços do
ArnaC