8/3/2013, Times of Índia
(Stop NATO)
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
NEW
DELHI: Alta funcionária do regime sírio agradeceu aos países do grupo BRICS, na
6ª-feira, pelo apoio que, segundo ela, impediu a intervenção militar ocidental e
a destruição do país.
Bouthaina Shaaban |
Bouthaina
Shaaban,
conselheira do Gabinete de governo do presidente Bashar al-Assad, disse a
jornalistas em New Delhi que Damasco é muito grata ao Brasil, Rússia, China,
Índia e África do Sul.
Graças a
Deus há Rússia, China, Índia e Brasil, nos BRICS, que, pelo menos, têm
conseguido introduzir racionalidade no que acontece hoje na comunidade
internacional. Sem esses países, a Síria já teria tido o destino que teve a
Líbia – disse
ela.
Shabaan,
que se reuniu com o ministro de Relações Exteriores da Índia, Salman Khurshid,
está viajando pelas capitais dos países do bloco BRICS, organizando o apoio ao
governo do presidente Bashar al-Assad da Síria.
A Síria é
extremamente grata à posição equilibrada dos países BRICS, e pelo apoio que tem
dado ao povo e ao governo da Síria, mas parece-me que poderiam assumir posição
mais proativa, na luta para encontrar uma solução para a crise na
Síria - disse
ela.
Parece-nos
necessário que esses grandes países falassem mais na direção de por fim à
violência e à agressão em curso contra os sírios e a Síria. Por muito que já
tenham feito, os países BRICS, creio, podem fazer ainda mais.
Rússia
e China — países que são membros permanentes e votam no Conselho de Segurança da
ONU – têm-se oposto muito eloquentemente contra o uso da força e qualquer
intervenção externa para superar a crise na Síria, o que tem frustrado os EUA e
seus aliados.
Moscou
absolutamente não aprova a decisão de Washington de fornecer armas e apoio
logístico às gangues armadas da oposição ao regime sírio, e continua a resistir
aos norte-americanos, que querem “mudança de regime” antes de que se iniciem
conversações entre o governo e a oposição política.
A
enviada do governo sírio ao ocidente atacou firmemente também os movimentos
“diplomáticos” e de propaganda ocidental que visam a forçar a derrubada do
presidente Assad. Disse que:
...esses
países que querem “mudança de regime”, à força, são os mesmos que querem a
destruição da Síria.
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