12/9/2013, [*] Paul Craig
Roberts – Institute for Political
Economy
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Obama em seu discurso de 10/9/2013 disse a mesma coisa
que Hitler disse aos alemães...
“...o que faz
os EUA diferentes. É o que nos faz excepcionais”.
A carta aberta de Putin, publicada no New York
Times de 11/9/2013,
fez estrebuchar todos os porcos da cidade. Os porcos hoje estrebuchantes são
exatamente os que já se suspeitava que estrebuchariam – todos cujas agendas e
lucros engordariam ainda mais no caso de o regime Stasi-Obama atacar a
Síria.
Entre
os porcos estrebuchantes estão os blogueiros da ONG Human Rights Watch, que estão sendo
financiados pelo bolsinho de moedas da CIA.
Será
que ainda resta alguma instituição que não tenha sido corrompida pelo dinheiro
de Washington?
Observe-se
que a razão pela qual criticam Putin é ele ter impedido o regime Obama de atacar
a Síria e de massacrar incontáveis vítimas sírias em nome dos direitos humanos.
Os porcos estrebucham de fúria, porque a guerra de Obama foi bloqueada. Eles
tanto queriam o massacre! O massacre lhes engordaria tanto o bolso e tanto
promoveria suas agendas!
A
maior parte dos que estão criticando Putin são intelectualmente lesados demais
para compreender que aquela carta aberta de Putin, brilhante, humana, pôs Putin
no papel de líder do mundo livre, defensor do estado de Direito. E expôs Obama
como o que realmente é – líder de um governo bandido, fora da lei, opressivo,
secretivo, criminoso que mente e comete crimes de guerra.
Putin,
diplomático, foi muito cuidadoso ao criticar o discurso de 10/9, no qual Obama
tentou justificar o estado-sem-lei de Washington, em termos de um
“excepcionalismo norte-americano”. Obama, na tentativa de puxar pela coleira o
regime que preside e elevá-lo ao paraíso moral, disse que a política do governo
dos EUA é “o que faz os EUA diferentes. É o que nos faz excepcionais”.
Obama
disse aos norte-americanos exatamente o que Hitler disse aos alemães.
Os
russos que, mais que qualquer outro povo, enfrentaram o furor massivo da máquina
de guerra alemã, sabem o quão perigoso é encorajar as pessoas a verem-se, elas
mesmas, como excepcionais, acima da lei, acima das Convenções de Genebra, acima
do Conselho de Segurança da ONU, acima de qualquer interesse humano pelo
próximo. Putin lembrou Obama de que “Deus nos criou iguais”.
Menos
diplomata, se Putin quisesse dar a Obama a resposta que Obama merece, poderia
ter dito que Obama acerta, quando diz que a política do governo dos EUA é o que
torna os EUA excepcionais. Os EUA são o único país do planeta que atacou oito
países em doze anos para assassinar e roubar milhões de muçulmanos, tudo a
partir de mentiras, mentiras e mentiras. Mas esse não é excepcionalismo do qual
alguém se possa orgulhar.
Putin
é obviamente muito mais do que adversário capaz de derrotar os doidos, imorais,
imbecilóides que os norte-americanos elegemos para a Casa Branca. Mas, ainda
assim, Putin não pode subestimar a capacidade de mentir, trair e enganar dos
seus adversários em Washington.
Putin
alertou que os militantes fanáticos que Washington está plantando em todo o
Oriente Médio são motivo de muita preocupação. Ao voltar aos seus respectivos
países, aqueles fanáticos disseminam a desestabilização, exatamente como os
extremistas fanáticos que os EUA jogaram sobre a Líbia logo se mudaram para o
Mali.
Desestabilizar
outros países é, precisamente, o objetivo das guerras de Washington no Oriente
Médio. Washington planeja fazer com que a radicalização dos muçulmanos logo
alcance as populações muçulmanas da Rússia e da China.
A
máquina de propaganda de Washington converterá aqueles terroristas em
“combatentes da liberdade contra os regimes opressores na Rússia e na China”. E
usará ONGs como Human Rights Watch e
outras organizações que Washington já contaminou e corrompeu, para denunciar que
Rússia e China teriam cometido crimes de guerra contra os tais “combatentes da
liberdade”. Em seguida, sem dúvida possível, haverá ataques com armas químicas,
orquestrados como os que se viram, há poucos dias, na Síria.
Se
os estados fantoches de Washington na OTAN acordarem a tempo, os fazedores de
guerras de Washington ainda podem ser isolados, e a humanidade ainda pode ser
poupada de uma 3ª guerra mundial.
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[*] Paul Craig
Roberts (nascido em 03 de
abril de 1939) é um economista
norte-americano,
colunista do
Creators
Syndicate. Serviu como
secretário-assistente do Tesouro na administração
Reagan e foi destacado
como um co-fundador da Reaganomics. Ex-editor
e colunista do Wall Street
Journal,
Business
Week e Scripps
Howard News Service. Testemunhou perante
comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de política
econômica.
Durante o século
XXI, Roberts tem frequentemente publicado em Counterpunch,
escrevendo extensamente sobre os efeitos das administrações Bush (e mais tarde
Obama) relacionadas com a guerra contra o terror, que ele diz ter destruído a
proteção das liberdades civis dos americanos da Constituição dos EUA, tais
como habeas
corpus e o devido processo
legal. Tem tomado posições diferentes de ex-aliados republicanos, opondo-se à
guerra contra as drogas e a guerra contra o
terror, e criticando as políticas e ações de Israel contra os palestinos.
Roberts é um graduado do Instituto
de Tecnologia da Geórgia e tem Ph.D.
da Universidade
de Virginia, pós-graduação na Universidade
da Califórnia, Berkeley e na Faculdade de
Merton, Oxford
University.
nietzsche disse que o único povo que tem paciência suficiente para derrotar os judeus era o povo russo.
ResponderExcluirParabéns Castor pela valiosa qualidade de seus posts.
Abraços,
Marroni
Grato Marrini
ExcluirÉ sempre o pessoal da Vila Vudu...
Abraço
Castor