Galeria de fotos
16/2/2014, Dawgs Blog, Global Research
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Manifestantes anti-governo jogam pedras (Venezuela em 12/2/2014) |
A política
polarizada da Venezuela está outra vez nos veículos da imprensa-empresa, com
manifestações pró (primeira foto abaixo) e antigoverno, com, até agora, quatro
mortos: um apoiador do governo; um manifestante da oposição; um policial; e um
morto cuja origem não está determinada.
Manifestação pró-governo em 14/2/2014 |
Mas a
imprensa está noticiando como se TUDO fosse “prova” da repressão por forças do
governo.
Praticamente
TODAS as imagens que estão sendo exibidas são imagens repetidas, de outros “eventos”.
A atual “crise” está sendo integralmente inventada pelo “jornalismo”.
Não há quem
não lembre as manifestações/contramanifestações no Palácio Miraflores em 2002,
no início do golpe, que teve vida curta, contra Hugo Chávez.
Houve 19 mortos,
naquele dia. Sete deles estavam na manifestação pró-Chávez; sete na
manifestação anti-Chávez; e cinco eram passantes. Houve também no total 69
feridos, naquele dia. 38 na manifestação pró-Chávez, 17 na manifestação da
oposição, e 14 eram repórteres ou passantes.
TODOS esses
mortos e feridos foram apresentados como vítimas de Chávez – pela oposição e
por quase a totalidade dos veículos da imprensa-empresa internacional. Como se
Chávez tivesse ordenado aos militares e a militantes pró-Chavez que atirassem
contra os comícios da oposição. Como se vê acontecer novamente hoje, a única
coisa que se prova é que, então, o lado do governo é campeão de errar o alvo.
No que
tenha a ver com a Venezuela, a imprensa-empresa internacional sequer se dá ao
trabalho de fingir alguma “objetividade”.
A Venezuela
é ameaça direta e declarada contra a ordem hegemônica, caracterizada hoje por
estados latino-americanos domesticados, ditaduras emergentes apoiadas pelos EUA
os quais, todos, aceitam como bons meninos e boas meninas as políticas
econômicas neoliberais.
Com
petróleo suficiente para poder dizer “não” a tudo isso, a Venezuela criou sua
própria parceria contra-hegemônica, a ALBA-TCP. E domesticamente, enquanto só
se ouve falar de racionamento de papel higiênico e inflação, estão acontecendo
avanços substanciais em várias frentes, já há vários anos – a pobreza continua
a diminuir, há avanços notáveis na educação, na redução da mortalidade
infantil, e veem-se passos rápidos na direção da igualdade de gênero, saúde materna
e infantil, e proteção ao meio ambiente.
Ninguém
lerá palavra sobre isso, na imprensa-empresa estrangeira que opera na
Venezuela.
Só se ouve
falar e lê-se sobre os sofrimentos da oposição. Imagens horríveis são
diariamente repetidas em centenas de veículos, pelo Twitter, não raras vezes repetidas também em veículos considerados
mais “sérios”, como a CNN (só rindo [Nrc]).
Aqui se
veem alguns policiais brutais, com belos chapéus e colarinho de pele,
provavelmente para se proteger do frio de 30ºC de Caracas.
E policiais
búlgaros (provavelmente em visita a Caracas).
(clique na imagem para aumentar) |
E uma
baixa:
(clique na imagem para aumentar) |
Mas a
vítima é um manifestante chavista. E a foto foi feita ano passado.
Aqui, a
foto republicada, tirada, de fato, na Argentina:
(clique na imagem para aumentar) |
E aqui uma
foto feita no Chile:
Aqui, um
coitado, realmente muito azarado; foi atingido por tiros em abril e novamente,
ferimento idêntico, no mesmo lugar, nos “atuais protestos”:
(clique na imagem para aumentar) |
Essa é um
ícone! Mas a CNN teve de admitir que a foto foi feita, na verdade, em
Cingapura:
Essa foto
foi feita na Grécia:
Aqui, os “jornalistas”
anti-Chávez roubaram, desavergonhadamente, um jornal egípcio. Essa foto correu
mundo durante a Primavera Árabe:
(Clique na imagem para aumentar) |
Aqui,
imagem de partir o coração, de bebês em cestas de lavanderia, com a manchete
“Que revolução é essa?” A foto foi tirada em Honduras:
Aqui, uma
das minhas preferidas: uma procissão religiosa, “noticiada” como protesto anti-governo
na Venezuela:
(Clique na imagem para aumentar) |
As mídias
sociais, que viralizam e denunciam essa loucura, e às vezes até seduzem grandes
veículos da grande imprensa-empresa, como a CNN, são também os meios pelos
quais os farsantes são rapidamente desmascarados.
Os leitores
considerem-se convidados a indicar mais links que comprovem a grande farsa que “a
mídia” está construindo, para um país que a mesma “mídia” está inventando e que
só tem em comum com o país que existe, o nome: também se chama “Venezuela”. Mas
não é a Venezuela real.
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