15/2/2014, Global Times,
Pequim, China
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
John Kerry cumprimenta om Presidente Xi Jinping em visita à China em 14/2/2014 |
Durante a
visita de John Kerry à China na 6ª-feira (14/2/2013), o Secretário de Estado
dos EUA disse que os EUA saúdam o crescimento pacífico da China e não têm
intenção de “conter” a China, segundo a Agência de Notícias Xinhua.
Não importa
se o que Kerry diz é verdade ou não, comparado às ações passadas dos EUA. A
clara manifestação dessa posição já é bem-vinda.
Têm havido
continuadas preocupações na China sobre o país ser “contido” pelos EUA. Muitos
dos recentes movimentos dos EUA reforçaram essas preocupações. Desde que os EUA
declararam seu “pivô” na direção do Pacífico Asiático, a situação em torno da
China tem estado tumultuada. O Japão anda cada vez mais para a direita, com
Shinzo Abe cada vez mais ousado nos desafios à China; as Filipinas também
saltam de um lado para outro nas disputas territoriais; e a influência dos EUA
por trás deles com certeza tem seu papel.
Os EUA têm
insistido em que não “conterão” a China. Mesmo que o que dizem algumas vezes
contradiga a percepção dos chineses, a ideia criará uma boa atmosfera para
melhor relacionamento entre os dois países.
A China não
tem poupado esforços para tornar-se parte de um mundo globalizado. Os EUA sabem
bem disso, embora suas políticas para a China nem sempre atinjam os pontos
certos.
Os EUA não
estão confrontando ativamente a China; mas tampouco estão cooperando ativamente
conosco.
Você é o próximo... |
Analistas
resumem a estratégia da China como “engajamento, sem baixar a guarda”. Os EUA
tornaram-se cada vez mais sensíveis nos anos recentes, e mais desconfiados
sobre a China. O povo chinês observa, não raras vezes, que os EUA dizem de um
modo e agem de modo diferente. Assim, os EUA mostram que desconfiam da China.
As
suspeitas e desconfianças crescentes de lado a lado resultaram em riscos
crescentes e custos, no relacionamento China-EUA. Os EUA foram os primeiros a
criar nós no relacionamento; bem fariam a eles mesmos se cuidassem de desatar
aqueles nós.
Os dois
países vêm tentando construir um novo tipo de relacionamento entre grandes
potências. Embora ideias antiquadas, como “contenção” e “alerta” ainda
persistam, já se desenvolvem também ideias novas. Mesmo sem saber muito
claramente o que são essas coisas novas, os dois países devem, conjuntamente,
dar a elas uma chance. Mais contatos e trocas entre os governantes dos dois
países são necessários e mutuamente benéficos.
Enquanto a
China conseguir mostrar-se sincera na busca de crescimento com paz, os EUA e
outros países não encontrarão pretextos para pôr-se a ‘conter’ estrategicamente
a China.
Kerry disse
alguma coisa, na tentativa de pressionar a China, como os políticos dos EUA
sempre fazem. Mas também trocou ideias, razoavelmente, com governantes chineses
e mostrou alguma boa fé. Que o que ele disse a favor de os EUA não “conterem” a
China tenha pelo menos algum impacto, durante algum tempo, no comportamento de Washington.
Não é pedir muito.
Globalização, atualmente, significa "estadunização" do globo. Os chineses sabem disso e parecem querer, discreta e pacientemente, uma "chinesiza
ResponderExcluirção" do mundo. Nós, mariscos entre o oceano e a rocha, devemos por as barbas de molho.
A Chia, por enquanto, quer COMERCIO e INVESTIMENTO... O resto fica pra depois. Já os EUA querem DOMINAÇÃO DE PLENO ESPECTRO pra ontem! Daí a pressa dos "think tanks" do Obama em relação à Ucrânia e à Venezuela. Os EUA estão esquecendo a sabedoria popular: "Afobado come cru ou queima a boca"...
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