3/7/2014, [*] Paul Craig Roberts
− Institute for Political Economy
Traduzido por mberublue
Tendo assassinado o
Iraque, o Afeganistão, a Líbia, a Síria e a Constituição, os EUA dedicam-se,
agora, a assassinar a Ucrânia.
Casa de fazenda em Slaviansk bombardeada pelos nazistas de Kiev |
Meus agradecimentos ao colaborador do Op-Ed News, Eric Zuesse, que tornou possível chamar a sua atenção
para fotos e vídeos que mostram o que o governo nazista dos EUA está fazendo
contra os ucranianos que protestam contra o roubo de seu país perpetrado pelos nazistas
de Kiev.
Os americanos precisam perguntar a si mesmos, neste seu 4 de
julho, quanto horror, quanto mal, e quanta mentira eles podem aceitar do
governo em Washington que age independente de qualquer consulta aos cidadãos, fazendo-os
responsáveis pelos crimes cometidos pelo governo dos Estados Unidos.
Antes que você se enrole na bandeira neste 4 de julho,
compreenda que o “seu” governo, sob Clinton, Bush e Obama destruíram em seu
nome, no todo ou em parte, oito países, matando, mutilando e deslocando milhões
de civis, e agora está realizando o mesmo trabalho na Ucrânia.
Os crimes massivos contra a humanidade já rivalizam com os
de Hitler e são completamente encobertos pela imprensa-prostituta (presstitute no original) dos Estados
Unidos, uma coleção de putas pagas para mentir.
Como você pode se considerar um ser humano, quando senta-se
em frente à CNN, Fox News ou lê o New York
Times, submetendo-se à uma ignóbil lavagem cerebral? Pense em como você tem
sido manipulado, acreditado em mentiras, desinformado e levado a aceitar calado
a morte de milhões de pessoas pelo “seu” governo. Considere se isso não é uma
traição através da qual Washington desonra a bandeira que amamos? Até onde irá
a sua tolerância? O que está errado conosco? Nosso dever é com a constituição.
Não com os criminosos de Washington. Um patriota é uma pessoa que defende a
Constituição contra qualquer inimigo, “estrangeiro ou nacional”. Enquanto nós
ficamos sentados chupando o dedo, tremendo de medo por causa de terroristas que
nem existem, nossa Constituição é assassinada pelos governantes dos EUA.
Dê as costas, vá embora e ofereça apenas desprezo ao veneno
militarista que certamente será despejado aos borbotões nos discursos de 4 de
julho. Será mesmo verdade que seremos conhecidos por apoiar os piores assassinos
de massa da história mundial, os nazistas de Washington em sua campanha mortal?
Esse será o legado que os Estados Unidos deixarão para o mundo? Assassinato em
massa?
As fotos das ruínas
em que estamos transformando a Ucrânia estão a seguir:
Subúrbios de Slaviansk bombardeados pelos nazistas apoiados pelos EUA |
A mídia prostituta e os demônios que tomaram conta de
Washington dizem que estas pessoas devastadas pela guerra são “terroristas”. Se
você também acredita nisso, você não é um ser humano.
A seguir, o link
do artigo (traduzido a seguir) de Erik Zuesse sobre os assassinatos em
massa que são atualmente patrocinados por Washington. Todos os americanos estão
totalmente desonrados pelo “seu” governo, que hoje, é a personificação acabada
do mal absoluto. Leia o artigo e sinta-se envergonhado.
Paul Craig Roberts
___________________________
Genocídio é promovido na Ucrânia pelos Estados Unidos
enquanto o público americano ignora tudo.
7/7/2014, [**] Eric Zuesse – Washington Blog
Traduzido por mberublue
Barroso (E), Poroshenko e van Rompuy (D) Os"poodles" de Obama |
Na
quarta feira, 2/7/2014, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko reiniciou sua
guerra ilimitada contra os moradores do sudeste da Ucrânia, aos quais ele chama
de “terroristas”, porque eles não querem ser mortos por suas tropas.
Líderes
europeus (especialmente Merkel, da Alemanha, Hollande, da França e Putin, da
Rússia), pedem com urgência que ele não retome sua campanha de bombardeios
contra o sudeste, mas os Estados Unidos (especificamente o presidente Barack
Obama) apoia esses bombardeios, e isto basta para Poroshenko. Então, ele faz.
Como disse o Departamento de Estado dos EUA “ele tem o direito de defender seu
país”. A agência Reuters relata que Poroshenko deu uma razão para o reinício da
guerra: “livrar a Ucrânia de parasitas”. Adolf Hitler deu a mesma razão para a
limpeza étnica em seu país.
A
seguir você
pode ver vídeos e fotos da limpeza étnica patrocinada por Washington
para reduzir a população nas áreas da Ucrânia que votaram esmagadoramente “de
forma errada” na eleição nacional realizada na Ucrânia em 2010: as áreas da
Ucrânia que, em esmagadora maioria, escolheram o homem derrubado pelo golpe de
Obama em fevereiro de 2014.
Depois
dessa limpeza étnica, talvez a Ucrânia possa ter outra eleição nacional, a qual
produza o resultado esperado pelo governo dos Estados Unidos. Mas em 25/5/2014,
tivemos na Ucrânia uma eleição onde só votaram as pessoas na porção da Ucrânia
favorável aos americanos e apenas líderes aceitáveis aos padrões da Casa Branca
dos Estados Unidos foram autorizados a disputar as eleições.
A imprensa-prostituta
(orig. presstitute) não está
noticiando o programa de limpeza étnica patrocinado pelos EUA na Ucrânia. Tudo
acontece no escuro, pelo menos no que concerne ao público dos EUA: ele nada
sabe sobre isso. Mas, você pode se informar em: “America
Cleanses Southeastern Ukraine of Ethnic Russians”, Eric Zuesse,
22/6/2014. É o que a presstitute está escondendo de você.
O
pessoal de Washington não chama essa limpeza étnica pelo nome correto: em vez
disso, a chamam de Anti Terrorist
Operation (Operação Anti Terrorista - NT), ou pela abreviação
“ATO”.
As
pessoas que estamos massacrando (ver fotos acima) são “terroristas”. Na
realidade, são simplesmente os residentes na região ucraniana que achou por bem
votar esmagadoramente em Viktor Yanukovich em 7/2/20102010 para presidente do
país, na eleição final da Ucrânia.
Agora,
esses milhões de “terroristas” estão sendo bombardeados por nós, e fogem em
massa para a Rússia (você pode ver isto, e ouvir o que acontece, agora mesmo:
aqueles “terroristas” fugindo de nossas bombas − “Ukraine:
The War in Slavyansk as Seen by its Residents. Save the People of Donbass”,
Global Research, 24/6/2014).
Somos
“nós”, os próprios Estados Unidos terroristas colocando o povo da região a
ponto de fugir. É parte da nossa operação de limpeza étnica, não uma operação
antiterrorista, pelo que se vê e ouve.
E
“nós”, nosso governo, como se eles realmente nos representassem (como parece
claro que não) – estamos na realidade perpetrando um assassinato em massa.
Tudo
isso é escondido há tempos de nosso conhecimento pela imprensa-empresa dos
Estados Unidos por relatar as mentiras de Obama de forma estenográfica, como se
algum dia essas mentiras tenham representado a verdade – da mesma forma que as
mentiras de Bush, a mentir sobre as “armas de destruição em massa de Saddam” e
a presstitute dos Estados Unidos
aceitou, antes de invadirmos o Iraque em 19/3/2003.
Victoria Nuland |
O
governo que Obama implementou em Kiev, governo de oligarcas ucranianos a quem a
agente de Obama, Victoria "F. UE" Nuland, escolheu e colocou no controle, faz agora as
estações de televisão, as quais são propriedades desses oligarcas, divulgarem
campanha de propaganda no sentido de que as pessoas que vivem no sudeste
ucraniano estão destruindo o país e devem ser exterminados por ucranianos
patrióticos.
O
Ministério da Defesa (dirigido por um neonazista) do governo anunciou
publicamente que campos de concentração estão sendo instalados com a intenção
de prender todos aqueles que não fugirem. A mensagem para aqueles “terroristas”
é claríssima: ou fugir, ou morrer.
O
governo anunciou ainda que os voluntários militares que vão para o sudeste para
matar todas as pessoas que ali residem são patriotas que receberão como
recompensa de seu “patriotismo” as propriedades de todos aqueles a quem
conseguirem assassinar.
Uma
pesquisa do Google usando a palavra “Ucrânia” para sites de notícias típicos
dos Estados Unidos tem poucas respostas – e ainda assim, nada sobre o massacre
que o “nosso” governo está a financiar e colocar em prática naquelas plagas.
A Crimeia festeja ao voltar a ser República da Federação da Rússia |
Por
exemplo: no Huffington Post, a pesquisa relaciona artigos sobre uma suposta
“agressão” cometida pela Rússia por ter aceitado que a Criméia voltasse a ser
parte da Rússia depois de pesquisas de opinião e um referendo público naquela
região, a qual era russa até 1954, terem revelado um apoio massivo do público
para a reintegração à Rússia. (Uma recente pesquisa Gallup ouvindo o povo da
Criméia confirmou que eles desejavam muito reintegrar-se à Rússia e estão agora
maravilhados de que isso tenha realmente acontecido).
O
Huffington Post tem apenas boletins sobre a Ucrânia, principalmente da Reuters
e AP, com manchetes típicas, das quais são exemplos: “A Rússia retoma a
escalada militar nas fronteiras ucranianas” e “A Ucrânia prometer punir
duramente os rebeldes que causaram a queda do avião”.
Nada
sobre o genocídio pode ser encontrado. Por exemplo, não há qualquer menção de
que o “avião” transportava 49 tropas com a missão de matar civis no sudeste
onde tem lugar um verdadeiro genocídio destinado a esvaziar o terreno e
aterrorizar os moradores fazendo com que fujam para a Rússia. É uma forma
clássica de campanha de limpeza étnica e o responsável é Obama.
No
entanto o povo dos EUA desconhece tudo.
Temos
mais um artigo, uma enquete de março/2014, que mostrou que “poucos
estadunidenses querem que os Estados Unidos se envolvam no policiamento das
turbulências políticas ucranianas”. Poderíamos presumir portanto que “nós” não
temos que resolver os problemas “deles”. No entanto, quem poderia imaginar que
“nós”, nosso próprio presidente, é a mente por trás das “turbulências” e da
atual campanha de limpeza étnica?
Do
mesmo modo, PollingReport tem
muitos desses resultados de pesquisas, todos mostrando uma generalizada
suposição pública de que quem deu início às “turbulências” foi a Rússia e que
os Estados Unidos são apenas os bons rapazes, no que se refere à Ucrânia.
Como
forma de provar a imensa mentira que essa “suposição” retrata – uma fraude
cometida para iludir o público dos Estados Unidos, não apenas pelos meios de
comunicação, a imprensa-empresa, mas pelo governo mesmo dos EUA, que na
realidade estão por trás de todas as “turbulências”, veja:
- 2/6/2014, OpEdNews, Eric Zuesse em: “The New York Review of Books as Propagandist on Ukraine's Civil War”
- 31/5/2014, The Guardian, Charlie Skelton em: “Bilderberg on Ukraine: military chiefs, arms bosses and billionaire speculators”
Porque
então você terá a visão real e aprenderá muito sobre esta história de terror
produzida pela América (no
original, made-in-America Horror Story – aludindo à série de TV “American
horror story” – NT), o qual, à medida que correm os anos, só aumentará, da
mesma maneira do que já acontece neste mesmo instante no Iraque. Lembra-se do
Iraque? A Ucrânia será muito pior, como você verá. Apenas acesse esses links e
veja por si mesmo.
Se
o público dos Estados Unidos não começar a investigar isso AGORA, serão
terríveis os resultados para todos nós, principalmente porque o imbroglio pode acabar em guerra nuclear.
Você pode ainda ver no fim do parágrafo um vídeo (em inglês) que expõe de forma
crua as mentiras da administração Obama e de seu regime fantoche em Kiev sobre
o massacre em Odessa, que aconteceu em 3/5/2014 e que acabou provocando uma
guerra civil na Ucrânia – a nossa limpeza ética dos povos que vivem no sudeste
ucraniano.
O
gambito ucraniano de Barack Obama é o episódio mais diabólico, o pior de todo o
seu mandato, o que chocará você profundamente ao descobrir sobre a maldade de
tudo isso. A sua ignorância decorre do fato de que a presstitute não lhe contou sobre os fatos. Mas nunca é tarde para
descobrir.
(Caso
já tenha conhecimento, por favor, repasse este artigo para alguns de seus
amigos que não tiveram, ou ainda, fale sobre isso, distribua este artigo para
todos, e talvez o horror possa ser interrompido, se gente suficiente tomar
conhecimento).
_______________
[*] Paul Craig Roberts (nascido em 3/4/1939) é um
economista norte-americano e colunista do Creators Syndicate. Serviu
como secretário-assistente do Tesouro na administração Reagan e foi destacado
como um co-fundador da Reaganomics. Ex-editor e colunista
do Wall Street Journal, Business Week eScripps Howard News
Service. Testemunhou perante
comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de política econômica.
Durante o século XXI, Roberts tem frequentemente publicado em Counterpunch
e no Information Clearing House, escrevendo extensamente sobre os
efeitos das administrações Bush (e mais tarde Obama) relacionadas com a guerra
contra o terror, que destruíram a proteção das liberdades civis dos americanos
da Constituição dos EUA, tais como habeas corpus e o devido
processo legal. Tem tomado posições diferentes de ex-aliados republicanos,
opondo-se à guerra contra as drogas e a guerra contra o terror, e criticando as
políticas e ações de Israel contra os palestinos. Roberts é um graduado do
Instituto de Tecnologia da Geórgia e tem Ph.D. da Universidade de Virginia, com
pós-graduação na Universidade da Califórnia, Berkeley e na Faculdade de Merton,
Oxford University.
[**] Eric Zuesse é historiador,
investigador e blogueiro do Huffington
Post. Também é autor dos livros
recentemente lançados: They're Not
Even Close: The Democratic vs. Republican Economic Records, 1910-2010 e de CHRIST'S VENTRILOQUISTS: The Event
that Created Christianity.
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