O conflito do Alto Carabaque têm, é certo, a sua origem aquando da dissolução da URSS, mas ele foi relançado pela vontade do presidente turco. É pouco provável que este tenha tomado esta iniciativa sem a referir previamente a Washington. Fora também o que o Presidente Saddam Hussein fizera antes de invadir o Kuwait, caindo por ambição na armadilha que lhe fora estendida e que provocou a sua queda.
O diretor do Serviço de Inteligência Externa da Rússia (SVR), Sergei Naryshkin, está preocupado com a possibilidade de transformar o Cáucaso em um trampolim para membros de organizações terroristas no contexto do conflito armado em Nagorno-Karabakh.
O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, fez uma declaração em voz alta que suas tropas capturaram sete assentamentos nas regiões da linha de frente adjacentes a Nagorno-Karabakh.
Segundo especialista militar Boris Rozhin (Colonel Cassad), a repetição do conflito em torno da Nagorno-Karabakh é uma consequência, em primeiro lugar, da política turca, que alimenta o revanchismo azerbaijano no âmbito do conceito “Dois países - um povo”. Antes do início da atual interação entre o Azerbaijão e a Turquia, Baku estava com medo de ir com tudo e tentar tirar Karabakh da Armênia à força. Mas, tendo recebido apoio militar da Turquia, Baku apostou na tomada militar de Nagorno-Karabakh.