sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Marwan Barghouti: “Quando eu for presidente da Palestina...”


28/12/2012, Palestine News Network
Vídeo; legendas da entrevista traduzidas pelo pessoal da Vila Vudu


Entreouvido na Vila Vudu: Taí! Barghouti é palestino, está preso há dez anos numa prisão em Israel, foi condenado a prisão perpétua, e SEMPRE que tem chance de falar, ele diz: “Quando eu for presidente da Palestina” [farei assim e assado].

Por que o ministro José Dirceu – que foi cassado quando era deputado federal eleito por mais de 500 mil votos; que só foi condenado por um reles tribunal udenista brasiliense de ralo saber jurídico e politicamente partidarizado e indecentemente golpista; que só será preso de quiser – porque eu, se fosse ele, já teria SUMIDO no mundo e nenhum tribunal udenista me acharia no mundo, pra me prender em prisão udenista golpista e condenado por sentença udenista golpista) não aprende a lição e passa a iniciar TODAS as declarações e postados no Blog sempre com a mesma frase: “Quando eu for presidente do Brasil [farei assim e assado]”? Resistência é resistir seeeempre, ora bolas!
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O jornal Jerusalem Post publicou ontem que o líder do Fatah, Marwan Barghouti disse, em entrevista ao canal 10, da prisão onde cumpre, há dez anos, pena de prisão perpétua em Israel, que, “se estivesse na presidência da Autoridade Palestina, não prometeria que não haverá uma 3ª Intifada, como fez o atual presidente da AP, Mahmoud Abbas”.

O canal 10 levou ao ar a entrevista – realizada em conjunto com o jornal Haaretz – na 4ª-feira à noite. É a primeira vez que a imprensa israelense divulga entrevista com o reverenciado prisioneiro palestino.

Barghouti alertou que, se a ocupação continuar, haverá uma 3ª Intifada, mas que será levante popular não violento.

Mahmoud Abbas
Segundo o mesmo jornal, Barghouti disse que o conflito fortalecerá o Hamás; que os foguetes do Hamás “foram boa coisa” e muito ajudaram o movimento antiocupação. Bargouthi disse que não diria que os foguetes seriam solução a ser usada sempre, como disse o Hamás. Mas que compreende a posição do Hamás, porque os israelenses “só entendem a linguagem da força”.

Disse que Abbas é o parceiro com que Israel sempre sonhou; que Abbas não teve escapatória e foi obrigado a ir à Assembleia Geral da ONU defender o Estado palestino: “ou ia, ou seria despachado de volta para casa”.

Barghouti lembrou que Abbas disse que não imporia qualquer exigência sobre a vila de Safed, onde viveu na infância. Abbas, naquela ocasião, disse que “a Palestina para mim são as fronteiras de 67; Jerusalém Leste como capital; a Cisjordânia e Gaza são Palestina; as outras partes são Israel”.

Essas declarações de Abbas foram ao ar em entrevista ao canal 2 em março, quando foi perguntado se gostaria de voltar a Safed, cidade onde nasceu.

Barghouti repetiu que de nenhum modo desistiria do direito de retorno, “direito sagrado dos palestinos” – disse ele.

Braghouti disse também que Israel já comprovou que não deseja paz. E concluiu: “Quando eu for presidente da Palestina, com Israel já submetida às regras dos Dois Estados, nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Leste como capital palestina, então negociaremos com o Hamás para que suspendam os ataques”.

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