domingo, 13 de junho de 2010
A ombudsman da Folha, Suzana Singer, evitou comentar mais um dossiê falso da Folha: a história do suposto dossiê da campanha de Dilma Rousseff, que eu, vocês, o Sérgio Dávila e a torcida do Flamengo sabemos ser apenas o livro do repórter Amaury Ribeiro Jr sobre as privatizações. Não tem fim essa marcha da insensatez do jornal. A imagem vem sofrendo uma sucessão de danos que, mesmo que o jornal passasse a praticar jornalismo, levaria anos para serem reparados: ficha da Dilma, Secretária da Receita, assassinato de reputação da juíza que votou contra Dantas, pesquisa extemporânea do Datafolha.
Não adianta o jornal trazer um belo correspondente como diretor. Assim como não adianta o Estadão dispor de jornalistas de primeira em áreas de comando. A insensatez impregnou-se definitivamente no DNA dos jornalões.
A ombudsman da Folha, Suzana Singer, evitou comentar mais um dossiê falso da Folha: a história do suposto dossiê da campanha de Dilma Rousseff, que eu, vocês, o Sérgio Dávila e a torcida do Flamengo sabemos ser apenas o livro do repórter Amaury Ribeiro Jr sobre as privatizações. Não tem fim essa marcha da insensatez do jornal. A imagem vem sofrendo uma sucessão de danos que, mesmo que o jornal passasse a praticar jornalismo, levaria anos para serem reparados: ficha da Dilma, Secretária da Receita, assassinato de reputação da juíza que votou contra Dantas, pesquisa extemporânea do Datafolha.
Não adianta o jornal trazer um belo correspondente como diretor. Assim como não adianta o Estadão dispor de jornalistas de primeira em áreas de comando. A insensatez impregnou-se definitivamente no DNA dos jornalões.
Da Folha - Dossiê do PT é crime, acusam tucanos - 13/06/2010
O caso foi revelado ontem pela Folha. Os documentos indicavam três depósitos de R$ 1,3 milhão na conta de Eduardo Jorge. Os dados só estavam disponíveis na Receita Federal e no computador do próprio tucano.
Para o deputado federal Marcelo Itagiba (RJ), houve "crime de quebra de sigilo fiscal". Já o senador Arthur Virgílio (AM) disse que o caso mostra uma "prática nojenta" na política.
"Fomos vítimas de dossiê o tempo todo. Ninguém ouviu falar que FHC fez dossiê contra o Lula", disse.
Ele defende que a Justiça comum seja acionada.
O caso chegou aos discursos na convenção. Coube ao presidente tucano, Sérgio Guerra, citar o episódio indiretamente: "Nada nos levará à política dos dossiês".
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, chamou de "ridícula" e "absurda" a revelação do caso.
"Essa denúncia é absolutamente ridícula, ela não se sustenta, até porque a matéria inventou um novo tempo verbal que é o pretérito do futuro, porque fala: "uma equipe que estaria sendo formada produziu um dossiê", sem qualquer informação, qualquer ligação com o PT".
O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse que nem o PT nem o comando de campanha de Dilma têm responsabilidade pelos dados que teriam sido levantados sobre o tucano.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi na mesma linha: "Não pedimos, não fizemos, não divulgamos nenhum dossiê, nenhuma investigação sobre Eduardo Jorge".