Laerte Braga |
A despeito da cumplicidade da mídia brasileira com a o terrorismo de estado internacional (os documentos dos WikiLeaks já mostraram ligações diretas dos jornalistas Diogo Mainardi e William Waack com o governo dos EUA através do Departamento de Estado via embaixada no Brasil), não é possível esconder tudo, toda a realidade do nazi/sionismo que caracteriza a ação política do estado de Israel, principal parceiro dos EUA em EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
No tratamento dispensado aos palestinos não há a menor diferença dos crimes cometidos pelos nazistas contra judeus, ciganos, negros, homossexuais - minorias enfim.
Na política em seu todo no Oriente Médio não é outra a prática do conglomerado terrorista em relação a países árabes e, sobretudo o povo muçulmano.
O documento do WikiLeaks revelado no Brasil Estratégia para Engajar o Brasil na “Difamação de Religiões” trata das orientações norte-americanas e por extensão de Israel, de colocar em prática ações que ridicularizem religiões – muçulmanos o alvo principal – para que possam ser atingidos os objetivos colonialistas através do terrorismo e da barbárie próprias e peculiares a esses “países” – organizações terroristas –.
A imprensa brasileira exerce papel importante nisso. Muitos dos grupos empresariais do setor são controlados direta ou indiretamente por judeus/sionistas, ou então pagos, pois são venais, compráveis, por esses interesses. Quando William Bonner (2006) refere-se especificamente ao telespectador do Jornal Nacional como sendo um idiota, um Homer Simpson, personagem de uma série da tevê norte-americana, sabe o que está falando. São anos e anos apostando na desinformação, na mentira, na cumplicidade com a ditadura, na distorção, nos efeitos especiais da chamada sociedade do espetáculo.
O Brasil não entra de gaiato, de inocente nessa história de boçalidade.
Temos dois brasis é preciso que isso fique claro. Ao contrário do Chile e da Argentina onde os generais responsáveis pelo estado de terror das ditaduras no século passado estão na cadeia, no Brasil, os militares trataram de garantir-se para evitar punições por toda a sorte de barbáries cometidas no período entre 1964/1984, ou seja, o tempo de duração do golpe de estado.
E até hoje vivemos sob a tutela de uma lei de anistia que sinaliza numa direção, mas garante, na verdade, a impunidade de criminosos asquerosos e repugnantes como Brilhante Ulstra, Torres de Mello e muitos outros. Vivem escorados no tal “patriotismo canalha”, no fundo covardia, já que é fácil prender, torturar, estuprar e matar opositores cercados de batalhões de zumbis sem a menor noção do que está sendo feito, ou de assassinos profissionais – Sérgio Fleury, p. ex., – tudo para garantir os interesses dos verdadeiros senhores e comandantes do golpe, os EUA e o que significam.
É nesse terreno pantanoso que autoridades brasileiras – num Estado de fantasia escorado em alianças políticas complicadas, envolvendo grupos corruptos e à direita – convidaram líderes latino-americanos para participar de apresentações de armas israelenses, transformando-se em instrumento de venda, garotos propaganda, relações públicas da indústria de destruição de Israel em nossa região.
Em 2009 a demonstração da IAI’S Heeron (IAI – Iarael Aerospace Industries from 2006 to 2008 ) - UAV não só incluiu vários ministros do governo Lula e funcionários das forças armadas – militares a soldo de Israel – nos cantos de loas às habilidades do Heeron. O relatório do IAI registra que a demonstração também contou com a presença de “altos representantes militares e civis de vários países latino americanos, convidados pela Polícia Federal brasileira”.
E além disso “o quadro de cooperação e integração sul e latino americano com o Conselho de Defesa Sul Americano - ESTATUTO DEL CONSEJO DE DEFENSA SURAMERICANO DE LA UNASUR - tem o objetivo de promover o intercâmbio e a cooperação no domínio da indústria de defesa (defesa deles israelenses, entrega nossa, brasileiros e latino-americanos)”.
As decisões políticas sobre joint ventures (associações) sendo o Brasil a maior potência da região, tem um efeito regional direto e essa estreita ligação entre a indústria terrorista e armamentista de Israel e o nosso País, garante uma porta imensa para o terrorismo da indústria de armas de Israel a outros países, muitos dos quais, não interessados.
O Brasil foi, em 2009, o garoto propaganda do nazi/sionismo. O governo falava para um lado e os militares com a cumplicidade de ministros de Estado vendiam o Brasil para outro lado.
É copiar e abrir os “links” acima para verificar a extensão da cumplicidade dessa gente com o terrorismo de estado, o nazi/sionismo, a prática de tiro ao alvo a palestinos e muçulmanos de um modo geral.
À noite é ficar atento ao Jornal Nacional que William Bonner vai dizer que num posto de vigilância uma mulher palestina atacou soldados de Israel que não tiveram “alternativa” senão executá-la. Um filme sobre o crime mostra claramente um soldado de Israel apertando os seios da mulher, enquanto outros riam. São bestas feras. O fato é outro. A mulher palestina foi bolinada e serviu de pasto para os animais sionistas antes de ser executada. Em seguida tiram fotos risonhos sobre o corpo da vítima para mostrar o triunfo da insanidade oficial.
É direito previsto na Bíblia segundo um general de Israel. “Está escrito”.
A ELBIT SYSTEMS LTD está no Brasil há 15 anos e a porta de entrada foram as privatizações de FHC, agente de governos estrangeiros em nosso País. Segundo os terroristas que dirigem a empresa israelense aqui, em cumplicidade e remunerando “militares patriotas” brasileiros, “nós identificamos o potencial do país no início e fomos os primeiros – das empresas israelenses – a nos tornarmos parte de sua grande e avançada indústria aeroespacial”. Ou seja, tomaram conta e castraram as perspectivas brasileiras de tecnologias próprias, garantia de sua segurança e integridade. Colocaram o tacão nazi/sionista na bandeira que tem metade suástica, metade estrela de David, guardaram a do Brasil no almoxarifado.
O relatório da STOP THE WALL CAMPAIGN mostra que o total das operações da companhia no mercado brasileiro foi da ordem de 750 milhões de dólares ao longo dos últimos quinze anos e atingiu um pico de 70 milhões de dólares em 2008. A ELBIT SYSTEMS está antecipando um crescimento anual de 30% para os próximos cinco anos e o ano de 2010 foi definido como aquele a ser – e foi – “excepcionalmente bom no Brasil”.
A ELBIT, que está envolvida em ataques a civis e assassinatos extrajudiciais, fornece uma variedade de UAVs para as forças de ocupação israelense. O Centro Palestino para os Direitos Humanos documentou que a IOF utilizou essas UAVs em ataques que mataram dezenas de civis durante a guerra de Gaza e os alvos eram civis deliberadamente, em franca violação da lei internacional e graves violações da IV Convenção de Genebra. À época da 2ª Grande Guerra grupos judeus reclamavam que Hitler não respeitava as leis internacionais, hoje ignoram isso.
Num dos ataques doze muçulmanos foram mortos e trinta feridos, dos quais, três vieram a morrer em seguida. Organizações internacionais como a Human Rights Watch também documentaram o papel das UAVs em seis casos de ataques a alvos civis.
Notícias sobre esses assuntos podem ser encontradas em: Israeli Firms Jockey for Brazilian Market Share e Elbit Systems hiring locals to win large Brazilian tenders (ambas em inglês)
A ELBIT e suas subsidiárias fornecem e instalam cercas eletrônicas de detecção e câmeras LORROS de vigilância, para o Muro na área de Jerusalém, bem como ao redor do assentamento em terras roubadas a palestinos – assentamento ARIEL – como desenvolveu veículos não tripulados – UGVs – que são usados para ajudar rotas de patrulhamento ao longo do que chamam “zona tampão”, proibida a palestinos. Além do sistema TORC2H que se destina a reforçar as atividades de patrulha na fronteira, coletando dados e divulgando para as tropas. Esse sistema foi instalado no comando central da fronteira, facilitando a fiscalização de áreas remotas.
A construção do muro e os assentamentos são grave violação da IV Convenção de Genebra e essa visão tem respaldo em opinião consultiva da Corte Internacional de Justiça sobre o muro, em nove de julho de 2004.
Toda essa podridão assassina, terrorista, tem a cumplicidade do Brasil sem que o povo tenha a menor noção. E há muito mais.
Um aspecto importante a ser destacado neste terceiro artigo desta série é que para além da cumplicidade brasileira com o terrorismo internacional de Estado, o preconceito contra muçulmanos, empresas do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A vão transformando o País, com outra cumplicidade, a das elites militares brasileiras – venais – e de funcionários e ministros brasileiros venais, em uma base para esse terrorismo internacional de Estado revestido de democracia cristã e ocidental, de liberdade.
É fácil entender isso. A organização terrorista OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte – arrasa a Líbia para garantir o petróleo a empresas do conglomerado (OTAN está baseada na Europa, a maior colônia do conglomerado em todo o mundo), a pretexto de livrar o país de um ditador e ignora situação semelhante de massacre de revoltosos pela democracia sem adjetivos no Iêmen e no Bahrain, onde governos árabes totalitários – mas aliados do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A –. E o fazem com armas produzidas por empresas israelenses no Brasil. Massacram civis inocentes.
É uma política deliberada de extermínio e de uma boçalidade que deixa o Holocausto no chinelo.
O Brasil não tem independência no que diz respeito à sua segurança, sua soberania e integridade do seu território (Amazônia por exemplo).
Somos sim, a Colômbia preferida dos terroristas norte-americanos e nazi/sionistas.
E estendemos tapete vermelho para um criminoso como Barack Obama.
Em tudo isso há outro ponto de extrema importância. Com o poder bélico que constroem, garantem aos militares brasileiros que se necessário for, em caso de qualquer revolta, de qualquer tentativa de mudar a situação e buscar um novo grito de independência estão “patrioticamente” preparados para garantir a “democracia do terror”.
Fornecem as armas para os assassinatos.
Já a FOLHA DE SÃO PAULO, como fez na ditadura, fornece os caminhões para desova os cadáveres.
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