21/10/2014, [*] Wayne Madsen, Strategic Culture
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Ver também:
“O pré-sal na mira dos apoiadores de Aécio”, 18/10/2014, GGN (trad. de Bloomberg)
Soros manipula políticos. Obama é exemplo. |
Embora Neves estivesse em 2º lugar, atrás só da atual presidenta brasileira Dilma Rousseff, antes do 1º turno das eleições de outubro, a comoção gerada pela morte de Campos e de vários de seus assessores, dia 13 de agosto de 2014, empurrou Neves para o 3º lugar nas pesquisas.
Depois de afastado Eduardo Campos, Marina Silva, favorita de Soros e de sua rede internacional de dinheiro para ONGs, foi então catapultada para o 2º lugar. Felizmente, graças ao trabalho de inúmeros jornalistas blogueiros investigativos, as conexões de Marina Silva com Soros e sua equipe de intervencionistas e magnatas operadores de hedge funds foram descobertas e expostas.
Com os eleitores brasileiros já cientes dos cordões de marionete que ligavam Marina Silva a Soros e a outros banqueiros brasileiros e globais, ela afinal apareceu em 3º lugar nas urnas, dia 5 de outubro de 2014, fora, portanto, do segundo turno eleitoral. Adiante, a mesma Marina “socialista” Silva, derrotada nas urnas, declarou apoio ao neoliberal Neves – segunda aposta de Soros para tentar assumir as rédeas do poder presidencial no Brasil.
O principal conselheiro econômico de Neves e o homem que seria ministro das Finanças numa eventual presidência de Neves é Armínio Fraga Neto. Amigo próximo e ex-sócio de Soros e de sua empresa Quantum, de hedge funds. Fraga conta com a presidência de Neves para abrir o Brasil às “forças de mercado”, as mesmas que declararam guerra econômica à Venezuela e estão tentando derrubar a Argentina servindo-se de amigos de Soros que comandam fundos-abutres em Wall Street. Fraga, freqüentador habitué do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, é também ex-empregado de Salomon Brothers e ex-presidente do Banco Central do Brasil. Fraga também é ligado a Goldman Sachs, através de uma corretora imobiliária em Manhattan.
Armínio Fraga e George Soros |
A vitória fácil de Rousseff no primeiro turno das eleições de 5 de outubro de 2014 pôs em modo de propaganda frenética toda Wall Street e seus operadores-jornalistas no Brasil que fazem oposição aos planos de Rousseff de ampliar o banco de desenvolvimento Banco dos BRICS) que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, para competir com o Banco Mundial.
Pesquisas muito questionáveis sugerem que Rousseff e Neves estariam correndo pescoço a pescoço (em “empate técnico”, como se diz no Brasil) agora que se aproxima o 2º turno das eleições, dia 26 de outubro de 2014. Mas esses resultados só são apresentados como confiáveis e rigorosos pelos sempre patéticos “estenógrafos” de Wall Street fantasiados de jornalistas, cujos textos enchem as páginas de The Wall Street Journal, Financial Times,Bloomberg News e Forbes.
Presidente Getúlio Vargas trabalhando... |
O que se sabe com certeza é que na CIA havia gente, além dos que sabiam preparar convenientes acidentes de avião, como os que mataram o primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro, o líder panamenho Omar Torrijos e o presidente do Equador Jaime Roldós, todos num período de seis meses, entre dezembro de 1980 e abril de 1981 [depois da eleição de Ronald Reagan à presidência dos EUA e da volta para dentro da CIA dos pistoleiros infames que haviam trabalhado para George H W Bush e William Casey], que servia na Divisão de Serviços Técnicos, que continuava a desenvolver armas químicas, inclusive agentes cancerígenos, para assassinar alvos políticos.
Néstor Kirchner e Hugo Chávez assassinados? |
O presidente da Guiana, Forbes Burnham, morreu de câncer na garganta; e o presidente de Nauru, Bernard Dowiyogo, morreu de um ataque cardíaco fulminante, quando eram atendidos em hospitais em Washington. Muitas suspeitas cercaram essas duas mortes, acontecidas nos hospitais da Georgetown University e George Washington, respectivamente.
Sidney Gottlieb |
Mas o movimento de Aécio Neves distanciar-se das credenciais democráticas do avô, é manifestação de outro aspecto das operações da CIA para influenciar governos estrangeiros. Aécio Neves representa os interesses de Wall Street, o que se vê claramente pela presença de Fraga como conselheiro econômico.
Os abutres de Wall Street, inclusive outros sócios de Soros e Fraga em New York, querem privatizar a empresa estatal de petróleo brasileira, Petrobras. Por isso, Aécio Neves foi imediatamente “encampado” pelos mesmos interesses financeiros globais que tentaram inventar Marina Silva para pô-la na presidência do Brasil. Com ela derrotada nas urnas, aquelas mesmas forças rapidamente se realinharam para tentar eleger o Neves-neto [desfrutável]. Para a CIA, o sangue não é mais espesso que a água.
Mas tampouco parece fazer qualquer diferença, também aos olhos do Neves-neto, que haja alta probabilidade de a CIA ter tido parte ativa no assassinato de seu avô. Um filho de Omar Torrijos, Martin Torrijos, tornou-se presidente do Panamá, exclusivamente para assinar um acordo de livre-comércio pró-Wall Street entre seu país e Washington. Martin Torrijos também obedeceu festivamente as ordens dos banqueiros globais, para que aumentasse a idade mínima para aposentadorias no Panamá e reformasse toda a seguridade social. E esse Torrijos-filho também foi aliado íntimo do presidente George W. Bush, sem se incomodar com o fato de o Bush-pai, presidente George H W Bush, ter, muito provavelmente, autorizado a operação da CIA que assassinou o Torrijos-pai.
A líder asiática de oposição preferida de George Soros, Aung San Suu Kyi, tampouco parece incomodada pelo fato de amigos de Soros no Gabinete de Serviços Estratégicos/CIA terem ordenado à inteligência britânica que assassinassem o pai dela, Aung San.
Aung San Suu Kyi à frente do retrato de seu pai |
O líder do Partido Liberal do Canadá Justin Trudeau, filho do ex-primeiro-ministro Pierre Elliott Trudeau, sempre agradou muito, ao contrário de seu pai, aos EUA, a Wall Street e à causa da globalização.
Justin Trudeau e Aécio Neves são claros exemplos de como águia da CIA opera tentando tomar debaixo da asa, para usar como seus instrumentos, filhos e netos de políticos populares importantes e representativos em todo o mundo, mas filhos e netos já esvaziados de qualquer conteúdo efetivamente histórico representativo de forças da maioria da população.
Dilma Rousseff vitoriosa! |
Dia 26 de outubro de 2014, o povo brasileiro votará pela própria vida.
Para os pobres do Brasil e para a emergente classe média, uma vitória de Neves destruirá os meios que afinal encontraram, para viver melhor, sim, mas também destruirá a própria vida que, afinal, conheceram, nos governos Lula-Dilma.
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[*] Wayne Madsen é jornalista investigativo, autor e colunista. Tem cerca de vinte anos de experiência em questões de segurança. Como oficial da ativa projetou um dos primeiros programas de segurança de computadores para a Marinha dos EUA. Tem sido comentarista frequente da política de segurança nacional na Fox News e também nas redes ABC, NBC, CBS, PBS, CNN, BBC, Al Jazeera, Strategic Culture e MS-NBC. Foi convidado a depor como testemunha perante a Câmara dos Deputados dos EUA, o Tribunal Penal da ONU para Ruanda, e num painel de investigação de terrorismo do governo francês. É membro da Sociedade de Jornalistas Profissionais (SPJ) e do National Press Club. Reside em Washington, DC.
GENTE TEMOS QUE FICAR DE OLHO NA URNA ELETRÔNICA NO DOMINGO, AINDA MAIS QUE OS INSTITUTOS DE PESQUISA JÁ SE COMPROMETERAM A NÃO DIVULGAR BOCA DE URNA/MUITO ESTRANHO! ISTO NÃO ESTÁ CHEIRANDO LIMPO!VAMOS EXIGIR SIM PESQUISA DE BOCA DE URNA NO DOMINGO, PRA NÃO NOS PASSAREM A PERNA/CIA & Cia ! !
ResponderExcluirCom a selvageria máxima alcançada pelo capitalismo, que planejou e engendrou o golpe de 2008, apelidado de "crise econômica", que na verdade visava transferir fundos públicos para bancos privados, a América Latina resolveu tomar seu futuro em suas mãos. Os EUA, ocupados em ações terroristas em todo o mundo promovidas pelo Pentágono (leia-se complexo industrial-militar), não pode mais concentrar seu poder na AL que resolveu se rebelar contra sua condição de doadora de suas riquezas aos estadunidenses, fissurando o capitalismo, dia-a-dia com ações contestadoras às tentativas de dominação do Grande Satã.
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