Laerte Braga |
O discurso do “bush” (moita) que ocupa a Casa Branca, Barack Hussein Obama, é “areia nos olhos” como definiu um porta-voz do Hamas. O presidente do complexo empresarial (bancos e petróleo) e militar, EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, fala em Estado Palestino com as fronteiras anteriores a 1967 (na prática nunca houve ação nenhuma dos EUA para que isso acontecesse, pelo contrário), mas exclui qualquer oportunidade do povo palestino decidir seu próprio destino, ao limitar a “paz” a um governo da Fatah.
Mais ou menos você pode votar e escolher quem quiser desde que seja a Maria, ou o José.
Na sua capacidade de prestidigitador do presidente da organização terrorista, logo em seguida, condenou as críticas a Israel, as tentativas de “isolar” Israel na ONU e jogou a bola para os árabes, como quem diz, depende de vocês, exclusivamente de vocês.
Todo esse exercício de espetáculo lembra uma espingarda de cano curvo. O sujeito mira para um lado e atira para outro. Dá a impressão de enxergar de uma determinada forma, mas enxerga de outra.
O importante nesse tipo de prática (comum a demagogos, líderes terroristas e outros tantos) é que a mentira seja a capa de todos os jornais, noticiários de rádios, manchete em telejornais.
Que o mundo pense uma coisa enquanto outra está rolando por baixo dos panos.
Obama sabe que as características de estado terrorista, fundamentalista, que norteiam Israel são fatores impeditivos para qualquer processo de paz exceto no caso de imposição manu militare.
O Estado nazi/sionista de Israel dispõe de um arsenal nuclear, controla a maioria das ações de grandes complexos empresariais, financeiros norte-americanos, tem generais dentro das forças armadas dos EUA (hoje privatizadas nos serviços essenciais – assassinatos, tortura, estupros, invasões a outros países, o repertório clássico da tal “vocação democrática” dos bárbaros do século XXI), em hipótese alguma cederá a qualquer plano de paz nessa direção, ou a qualquer plano de paz.
A paz não é cogitada pelo Estado terrorista de Israel. É por aí o problema. É só lembrar o acordo assinado no governo de Bill Clinton e o que aconteceu a Itizak Rabin, primeiro-ministro de Israel. Foi assassinado por um fundamentalista religioso (MOSSAD).
O que se seguiu ao crime? A tomada do poder naquele país pela extrema-direita e o aumento da barbárie contra palestinos.
O que Obama fez foi esticar os olhos para os árabes na tentativa de iludi-los, tentar mostrar ao mundo que quer um Estado Palestino – quando Israel continua a ocupar regiões palestinas – temeroso que as revoltas árabes terminem em prejuízos para os negócios de seu país, o conglomerado terrorista do qual nominalmente é o presidente.
Ou se acertou antes com o eleitorado sionista – vai disputar a reeleição ano que vem – e garantiu que era só um discurso, ou preferiu correr riscos um ano e meio antes do pleito, para depois jogar o jogo real, o que tem sido jogado até agora.
O de apoio a ditaduras aliadas no mundo árabe, o de massacre do povo palestino, todo o conjunto de interesses nos “negócios”, no petróleo.
Como vai se sair dessa enrolada é difícil prever. Tem características de mágico e pretensão de divindade.
É só um bush a mais.
Centenas de milhares de jovens – a maioria dos manifestantes – estão saindo às ruas na Espanha para pedir o que? Sanduíche da rede McDonald’s?
Pedem democracia real. E não o simulacro que permeia os países da Comunidade Européia.
O que diz a ministra da Defesa do governo espanhol?
Carme Chacón afirma que “o movimento faz algumas reivindicações razoáveis e até possíveis de aplicar”.
Ou seja, quem define os rumos do país? A ministra ou o povo? Em última instância ela é que vai dizer o que pode ser razoável e possível? E se o povo quiser outro caminho?
O que os espanhóis começam a perceber, esse é um problema que Obama vai ter mais à frente, é que o país, como todos os países da Comunidade Européia e alguns do leste da Europa, foram transformados em grandes bases militares do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, submeteram-se às regras do neoliberalismo econômico, são cinco milhões de desempregados na Espanha e a conta de todas as ações terroristas do complexo com sede em Washington é repartida desproporcionalmente às colônias. Européias, sobretudo.
A dívida de um dos dois maiores acionistas do conglomerado é impagável e se fosse espanhola, ou grega, ou portuguesa, esses países já teriam sido dissolvidos sem bater, que nem leite em pó daquele empresa suíça que arrebenta com as estâncias hidro-minerais do Brasil com a complacência tucana.
Dessa forma é transferida a países como a Espanha.
A nova ordem econômica faliu, Obama – mesmo se for reeleito – é apenas um desejo de ser César, sendo bush. Ou como diria um torcedor do Fluminense sobre Muricy Ramalho – tremendo enganador. Engenheiro de obra pronta.
O discurso sobre o Oriente Médio foi uma espécie de caminhada sobre escombros. Uma sucessão de tropeços e mentiras recheado de show, aquele jeito Obama de “que Deus abençoe os EUA e a nós”.
O “deus” dele óbvio. Dele e seus parceiros no terrorismo político, econômico e militar, Israel.
Têm exclusividade de acesso a ele.
Obama sabe que o que falar vai ser respaldado por uma mídia podre lá (a mídia de extrema-direita vai bater no presidente, prefere a solução nuclear, resolve tudo) e acolá.
É só olhar o que a GLOBO vai dizer aqui. Os caras hoje estão com um extra, então, vão exceder.
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