domingo, 15 de agosto de 2010

ISRAEL VERSUS IRÃ

Laerte Braga

Um grupo de mulheres israelenses, revoltadas com a decisão do governo de seu país de impedir o deslocamento de mulheres palestinas até um determinado ponto de terras palestinas ocupadas (roubadas) por Israel, furou o bloqueio dos soldados e levou as mulheres palestinas até aquele ponto. Ver o mar, chegar ao mar, era a proibição do Reich de Tel Aviv.

Mulheres palestinas, de um modo geral, só servem a soldados de Israel para serem estupradas. E depois mortas. O povo que se considera escolhido por Deus como eleito nessa hora não é tão eleito assim, é boçal na essência.

O absoluto silêncio da mídia ocidental sobre as condições de vida em Gaza, submetida a um bloqueio odioso por parte de Israel não permite que as pessoas tenham consciência do nível de barbárie dos sionistas/nazistas contra palestinos.

E nunca é demais registrar que Gaza é governada pelo Hamás, como resultado de um acordo entre o então presidente dos EUA Bill Clinton e o primeiro ministro de Israel Itzak Rabin. O acordo previa, entre outros itens, a criação do Estado Palestino, a devolução das terras ocupadas (roubadas) e eleições livres na Palestina. O Hamás venceu as eleições em Gaza. Israel não aceitou o resultado.

Nos festejos comemorativos da paz um sionista fanático, ou judeu fundamentalista como se costuma dizer, matou Rabin e a partir daí a escalada da violência das SS de Israel tornou-se incontrolável.

O estado de Israel (terrorista) dispõe de armas nucleares, é o principal aliado dos EUA no Oriente Médio e em operações terroristas pelo mundo afora, como o assassinato de um líder do Hamas em Dubai. Agentes do MOSSAD, serviço secreto do nazi/sionismo usaram passaportes reais da Grã Bretanha, Alemanha e Itália com nomes falsos.

Mais que isso, bem mais, têm o controle de importantes grupos empresariais e bancos norte-americanos, ou pseudo-norte-americanos, além de profundas ligações com o Partido Republicano.

Deitam suas ações terroristas por todos os cantos do mundo em estreita colaboração com a CIA – serviço secreto dos EUA – o que os transforma, aos dois países numa espécie de organização terrorista dotada de um arsenal nuclear capaz de destruir o planeta cem vezes se necessário for.

O presidente Barack Obama fez um apelo a um site internacional que divulgou perto de noventa mil documentos secretos da guerra do Afeganistão onde fica clara e visível toda a natureza da guerra sórdida e terrorista que norte-americanos fazem naquele país.

Seqüestros, prisões sem culpa formada, assassinatos seletivos, eliminação sumária de civis considerados suspeitos (homens, mulheres e crianças). Os documentos ligam militares dos EUA ao tráfico de drogas (ópio e heroína) e mulheres passando pelo Oriente Médio e Europa.

Obama pede que novos documentos não sejam divulgados.

A Europa ocidental, hoje, é uma grande colônia dos EUA. Ocupada militarmente e sem condições de resistir a esse imperialismo. Antigas nações como Grã Bretanha, Alemanha, França, Espanha, nada mais são que bases do império norte-americano. Seus governos têm autonomia limitada. São usados para operações terroristas do complexo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

A invasão e ocupação do Iraque no governo Bush se deu sob o pretexto da existência de “armas de destruição em massa” (expressão do governador geral da Grã Bretanha, à época, Tony Blair), fato negado pelos inspetores das Nações Unidas e solenemente ignorado pelos EUA. O Iraque continua sendo um país ocupado e sua maior riqueza, o petróleo, está sendo saqueado por companhias internacionais, dentre elas a BRITISH PETROLEUM, responsável pelo maior vazamento do chamado ouro negro em um oceano (danos irreparáveis ao meio-ambiente nas praias do Golfo do México).

Não foram poucas as imagens de tortura e toda a sorte de violência em prisões iraquianas contra civis. Os torturadores eram os norte-americanos.

O governo do Afeganistão, tutelado pelos EUA, acaba de anunciar a descoberta de uma jazida de petróleo com reservas de um bilhão e oitocentos milhões de barris no norte do país. Segundo o ministro das Minas, Jawad Omar, “em breve começaremos a explorar a região. O próprio ministro declarou que os trabalhos de prospecção, realizados por geólogos norte-americanos, acontecem já a seis meses.

O petróleo afegão vai para companhias internacionais. A maioria delas norte-americanas e outras tantas associadas.

O ministro das Minas havia anunciado dias antes que seu país iria começar a explorar jazidas de diferentes metais, algo no valor de “trilhões de dólares”. O NEW YORK TIMES anunciou que se tratava de jazidas de ouro, lítio e outros minerais.

Obama luta até hoje, pouco mais de um ano e meio de governo, para de fato governar os EUA. Não se impôs, de saída não conseguiu fechar o campo de concentração de Guantánamo, eliminar as prisões secretas – muitas delas navios em alto mar – e pouco avançou em negociações de paz em qualquer parte do mundo que esteja em conflito, sobretudo Oriente Médio.

Tem um pepino nas mãos. O governo paralelo do Partido Republicano, que havia dado o sinal verde para o golpe militar em Honduras, a derrubada do presidente Manuel Zelaya (ação direta do senador John McCain, derrotado nas eleições por Obama), deu sinal verde a Israel para atacar o Irã e tentar destruir as instalações e usinas nucleares daquele país.

A hipótese que o Irã venha a construir armas nucleares e com isso mude a correlação de forças no Oriente Médio, acabando com a barbárie do estado terrorista de Israel, forçando negociações sérias de paz, ensejando a criação real e efetiva do Estado Palestino (decisão tomada pela ONU em 1948 e até hoje não cumprida), leva pânico ao bunker nazi/sionista em Tel Aviv/Washington.

A forma como a mídia ocidental trata o Irã, criminaliza a revolução islâmica, transforma-a em grande satã, tem, entre outros objetivos, o de propiciar um terreno favorável à Israel para ação terrorista desse porte.

Se milhões de pessoas morrerem num conflito com essas proporções, o Irã tem defesas capazes de resistir a Israel, isso é o de menos, desde que os negócios fiquem preservados. Tanto para norte-americanos como para os que governam Israel.

O caso da iraniana condenada a morte por adultério é um exemplo típico dessa criminalização. A pena de morte por apedrejamento foi e continua sendo vendida pela mídia. Quer simbolizar o atraso, o caráter medieval de um governo, uma Nação e estigmatizar mais ainda os muçulmanos.

O apedrejamento já foi suspenso e o anúncio oficial feito para todo o mundo. A pena de morte mantida pelo simples fato que a condenada em conluio com outro homem foi responsável pela morte de seu marido. Centenas de crimes com esse viés acontecem no mundo inteiro. Um sem número de filmes mostrando esse tipo de situação já foram produzidos por Hollywood.

É evidente que apedrejar alguém até a morte por adultério é uma boçalidade sem tamanho. A pena de morte em si é a negação do ser humano como tal. E considerar adultério crime é outra estupidez.

Quando era governador do estado do Texas o ex-presidente George Bush não atendeu a nenhum pedido de clemência de dezenas de presos executados nas cadeias texanas. Hoje, com os avanços da genética, muitas famílias desses presos assassinados pelo estado estão recebendo indenizações monstruosas, pois os chamados exames de DNA comprovaram que boa parte era inocente.

O Ato Patriótico (Patriot Act, em inglês) assinado por Bush, delírio nazista de um governante estúpido, permitia a tortura, entre elas a simulação de afogamento, para facilitar as políticas de combate ao terrorismo.

Se para combater o crime é preciso usar armas criminosas, um e outro são iguais.

A expressão terrorista vulgarizou-se no fanatismo nazi/sionista e imperialista dos EUA

Um eventual ataque de Israel ao Irã, a despeito dos apelos de Obama para que isso não aconteça, leva o mundo a riscos maiores que os já existentes e os já existentes estão exatamente no que Hans Blinx definiu como “embriaguês pelo poder militar”, referindo-se aos EUA em relação à guerra do Iraque. Blinx foi o inspetor chefe da ONU que declarou não existirem provas de armas químicas e biológicas no Iraque. Isso antes do ataque terrorista dos norte-americanos.

Israel é o câncer do Oriente Médio como está e como age.

Guerra é um negócio fantástico para empresas desde que privatizadas, terceirizadas.

Na alienação vendida diariamente pela mídia mundial, nos EUA inclusive, tentando mostrar árabes e muçulmanos como terroristas, povos inferiores, atrasados, não se exibe, por exemplo, o concurso de língua mais comprida do mundo, realizado numa cidade norte-americana e com cobertura nacional da mídia, na demonstração indesmentível da mediocridade a que foram submetidos os habitantes do complexo terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

O imperialismo capitalista, selvagem, brutal, terrorista.

Essa denúncia, entre nós, é feita sistematicamente pelo secretário geral do PCB – Partido Comunista Brasileiro (não confundir PCB com a empresa PC do B S/A) – Ivan Pinheiro em cumprimento a decisões da Conferência Nacional do seu partido.

O governo do Irã é legítimo, produto de um processo revolucionário que pôs fim a um regime totalitário de décadas. O presidente é eleito pelo voto direto dos iranianos e a condenação à morte de uma mulher é repugnante por ser exatamente condenação a morte, mas o crime cometido não foi necessariamente adultério, foi homicídio.

Quem dera que o JORNAL NACIONAL no histerismo mentiroso de William Bonner denunciasse todas as execuções em estados norte-americanos e todos os erros judiciários descobertos recentemente na barbárie que é intrínseca à sociedade norte-americana.

Um eventual ataque ao Irã será um ato de terrorismo puro e simples dos nazi/sionistas de Israel. Não diferem em nada de Hitler e seu Reich. São iguais.

E Obama, nessa história toda, é só um bobo que acha que é presidente dos Estados Unidos, que supõe, ele muitos, ser uma nação, mas é apenas uma grande empresa controlada por EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Combater o terrorismo na palavra dessa gente é tomar conta do petróleo, do ouro, do lítio no Afeganistão. No caso do Brasil, investir em José Arruda Serra para colocar de joelhos um país com dimensões continentais e trilhões de dólares em petróleo, nióbio, urânio, etc, etc.

Já o Irã é evitar que a revolução islâmica crie condições efetivas de vida digna para os palestinos, para o Estado Palestino, pondo fim ao saque sionista promovido a partir de um tumor canceroso na região, Israel.