1/7/2014, [*] Moon
of Alabama
Excerto traduzido pelo
pessoal da Vila Vudu
Leslie H.
Gelb, presidente emérito do Conselho de Relações Exteriores dos EUA, em coluna
assinada no New York Times, escreveu hoje:
Leslie Gelb |
A grande ameaça contra interesses dos EUA na
região é o ISIS, não o
presidente Assad. Para
enfrentar seu inimigo real, o presidente Obama tem de convocar outros
igualmente ameaçados: o Irã, a Rússia, xiitas e curdos do Iraque, Jordânia
e Turquia – e, sobretudo, o líder político que comanda as melhores forças
armadas da região, o presidente Assad. Parte do acordo tem de prever
que o regime sírio e os rebeldes parem [sublinhado dos tradutores; negritos
MofA] de combater uns contra os outros. [1]
(...) Entendo
que o artigo de Gelb apareça hoje como sinal inicial de que pelo menos alguém,
dentre o “pessoal sério” em Washington, está mudando de posição em relação ao
governo da Síria. Será que outros seguirão a mesma trilha?
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Nota dos tradutores
[1] Engraçado, mesmo, nessa tal coluna do NYT,
é o colunista DECLARAR que os EUA podem mandar os rebeldes parar de lutar! 8-))
É uma espécie de “ato falho”, diria Freud, lapsus linguae. E, sim, claro:
é confissão! 8-)).
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[*] “Moon of Alabama” é título popular de “Alabama Song” (também
conhecida como“Whisky Bar” ou “Moon over Alabama”) dentre outras
formas. Essa canção aparece na peça Hauspostille (1927) de Bertolt
Brecht, com música de Kurt Weil; e foi novamente usada pelos dois autores, em
1930, na ópera A Ascensão e a Queda da Cidade de Mahoganny. Nessa
utilização, aparece cantada pela personagem Jenny e suas colegas putas no
primeiro ato. Apesar de a ópera ter sido escrita em alemão, essa canção sempre
aparece cantada em inglês. Foi regravada por vários grandes artistas, dentre os
quais David Bowie (1978) e The Doors (1967). A seguir podemos ouvir versão em
performance de Tim van Broekhuizen.
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