Ai, ai o mato, o cheiro,o céu
O rouxinol no meio do Brasil
O Uirapuru canta pra mim
E eu sou feliz
Só por poder ser
Só por ser de manhã, manhã, manhã
Manhã, manhã
Nessa clareira o Sol
Se despe feito brincadeira
Envolve quente a todo ser vivente
Taperebá
Canela, tapinhoã, nã nã nã nã
Não faço nada
Que perturbe a doida a louca passarada
Ou iniba qualquer planta dormideira
Ou assuste as guaribas na aroeira
Em contra-ponto com pardais urbanos
Tão felizes soltos dentro dos meus planos
Mais boquiabertos que os meus vinte anos
Indóceis e livres como eu.
FÁTIMA GUEDES
O rouxinol no meio do Brasil
O Uirapuru canta pra mim
E eu sou feliz
Só por poder ser
Só por ser de manhã, manhã, manhã
Manhã, manhã
Nessa clareira o Sol
Se despe feito brincadeira
Envolve quente a todo ser vivente
Taperebá
Canela, tapinhoã, nã nã nã nã
Não faço nada
Que perturbe a doida a louca passarada
Ou iniba qualquer planta dormideira
Ou assuste as guaribas na aroeira
Em contra-ponto com pardais urbanos
Tão felizes soltos dentro dos meus planos
Mais boquiabertos que os meus vinte anos
Indóceis e livres como eu.
FÁTIMA GUEDES
Ilustração:Foto de autor desconhecido desta escritora.A cancão Cheiro de Mato, de autoria da compositora Fátima Guedes, foi gravada no CD “Fátima Guedes” lançado em 1980.
Referência:A canção Cheiro de Mato, de autoria da compositora Fátima Guedes, integra o CD “Fátima Guedes” lançado em 1980.
extraído de Chá com Letras
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extraído de Chá com Letras
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Bem-vinda Primavera!
GERÂNIO
Escarlate
tua cor de fogo
suspende numa labareda
o calor da vida.
tua cor de fogo
suspende numa labareda
o calor da vida.
És um apaixonado pelos jardins
o hóspede
ansiadamente esperado
das jardineiras românticas.
o hóspede
ansiadamente esperado
das jardineiras românticas.
Tinhas que ter
em tua flor
muitas flores
multiplicador que és
do colorido dos meus olhos.
em tua flor
muitas flores
multiplicador que és
do colorido dos meus olhos.
LEILA BRITO
Ilustração:Foto de ©Bigpressphoto | Dreamstime.comReferência:
BRITO, Leila. Mulher Sereia. Belo Horizonte: LetraporLetra, 2007. p. 61.
extraído de Chá com Letras