terça-feira, 12 de abril de 2011

Gaddafi - Direto e sem censura

Muamar Gaddafi

Reminiscências de minha vida - 12-04-2011 

Muamar Gaddafi
Information Clearing House

Em nome de Alah, o benevolente, o misericordioso...

Durante 40 anos ou mais, não o recordo, fiz tudo o possível para dar às pessoas casas, hospitais, escolas e, quando tinham fome, lhes dei alimento. Transformei Bengasi em terra cultivável a partir do deserto. Resisti aos ataques do cowboy Reagan, quando matou minha filha órfã adotada, queria matar a mim; em meu lugar matou uma pobre menina inocente. Também ajudei meus irmãos e irmãs africanos com dinheiro para a União Africana, fiz tudo o que podia para ajudar as pessoas a compreenderem o conceito da verdadeira democracia, na qual os comitês populares dirigiam nosso país. Porém nunca foi suficiente, como alguns me disseram, nunca ficavam satisfeitas, tão egoístas que queriam mais, e disseram aos estadunidenses e a outros visitantes que necessitavam “democracia” e “liberdade”, sem dar-se conta jamais de que é um sistema desalmado, no qual o cachorro maior como o resto, porém, lhes encantavam essas palavras, sem perceber que nos EEUU não existem remédios gratuitos, nem hospitais gratuitos, nem habitações gratuitas, nem educação gratuita, nem alimentos gratuitos, exceto quando as pessoas imploram e fazem longas filas para conseguir uma sopa. Não, não importa o que construí, nunca foi suficiente para alguns, porém para outros... Sabiam que eu era filho de Gamal Abdel Nasser, o único e verdadeiro líder árabe e muçulmano que tivemos desde Saladino, quando reivindicou o Canal de Suez para seu povo, como eu reivindiquei a Líbia para meu povo; foram seus passos que segui para manter livre o meu povo da dominação colonial - dos ladrões que queriam nos roubar.

Agora sou atacado com a maior força da história militar. Meu filho africano, Obama, quer me matar, arrebatar a liberdade de nosso país, destruir nossas habitações gratuitas, nossa medicina gratuita, nossa educação gratuita, nossos alimentos gratuitos e substituir por furto ao estilo estadunidense, chamado "capitalismo", porém todos nós no Terceiro Mundo sabemos o que isso significa: significa que as corporações dirigem os países, dirigem o mundo, e as pessoas sofrem. Portanto, não me resta alternativa, tenho que resistir, e se Alah o quer, morrerei seguindo seu caminho, o caminho que enriqueceu nosso país com terra cultivável, alimentos e saúde e, inclusive, nos permitiu ajudar nossos irmãos e irmãs africanas e árabes a trabalhar aqui conosco, em Jamahiriya Líbia.

Não desejo morrer, porém se isso ocorrer, para salvar este país, meu povo, e todos os milhões que são meus filhos, que assim seja.

Que este testamento seja minha voz diante do mundo: que combati contra os ataques de cruzados da OTAN; combati contra a crueldade, combati contra a traição, combati contra o Ocidente e suas ambições colonialistas, e que permaneci junto aos meus irmãos africanos, meus genuínos irmãos árabes e muçulmanos, como um fanal de luz, quando outros estavam construindo castelos. Vivi em uma casa modesta e em uma tenda de campanha. Nunca esqueci minha juventude em Sirte, não gastei loucamente nosso tesouro nacional, e como Saladino, nosso grande líder muçulmano, que resgatou Jerusalém para o Islã, aceitei pouco para mim...

No Ocidente alguns me chamam “louco”, “demente”; conhecem a verdade, porém seguem mentindo; sabem que nosso país é independente e livre e que não está em mãos coloniais, que minha visão, meu caminho é, e tem sido claro para meu povo: que lutarei até meu último alento para nos manter livres.

Que Alah, o todo poderoso nos ajude a permanecer fiéis e livres.

c: Coronel Muamar Gaddafi, 5 de abril de 2011

Copyright Coronel Muamar Gadafi - profesor Sam Hamod - Information Clearing House.


 (Trad. e contribuição - Vera Vassouras)

Fontes de notícias contra a barbárie OTAN-USA:

Por: Alejandro Álvarez Osuna: 10/04/11  

 Por: Mariola García Pedrajas 

 Por James Petras

Por Michel Chossudovsky

 Por J. M. Alvarez

 Por Michel Chossudovsky 

Por: TeleSUR: 03/04/11


 Por Chico Villela em 23/03/2011


Por James Petras

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