sexta-feira, 22 de maio de 2015

China e o socialismo: “Nação forte não é condenada a buscar a hegemonia”

21/5/2015, [*] Xi Jinping, People’s Daily Online
A strong nation is not necessarily bound to seek hegemony
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

 

Presidente da China, Xi Jinping

Mantendo-se na rota do desenvolvimento pacífico, promovendo novas relações internacionais baseadas na cooperação e de tipo ganha-ganha, e promovendo uma comunidade de destinos para toda a humanidade – como disse o presidente Xi Jinping – assim a China trabalha para tornar-se mais forte, mas não se sente condenada a lutar pela hegemonia; o caminho que a China escolheu é o da decisão estratégica de cooperar em relações de ganha-ganha.

A China sempre foi nação amante da paz e muito estima as relações mais harmoniosas. A adesão dos chineses aos cinco princípios da coexistência pacífica e do não hegemonismo é manifestação de o quanto a China está determinada a não se afastar nem um passo da trilha do desenvolvimento pacífico.

A adesão aos cinco princípios da coexistência pacífica e do não hegemonismo foi inscrita na Constituição do Partido Comunista da China e na Constituição da China – o que evidencia que é desejo comum de todo o povo chinês.

Depois da fundação da Nova China, especialmente nos 30 anos depois da reforma e da abertura, servindo-se uso amplo e profícuo do ambiente internacional estável e da globalização econômica, a China realizou reformas mais profundas, em cooperação e em processo de trocas com muitos países, e se tornou hoje a segunda maior economia do mundo e o maior parceiro comercial de mais de 130 países.

A China está integralmente devotada a construir novas relações internacionais baseadas na cooperação, em relações de ganha-ganha. Nessa linha, está promovendo um novo modelo de relacionamento entre grandes potências com os EUA, preserva sua ampla parceria estratégica com a Rússia, fortalece sua parceria com a União Europeia, pela paz, pelo crescimento, por reformas e pela civilização, e fortalece suas relações de cooperação com os países em desenvolvimento. Todas essas ações visam a construir uma comunidade de destino comum, e a fazer as relações internacionais mais democráticas, mais legítimas e mais racionais.

Outros países são bem-vindos para viajarem juntos no “trem expresso” chinês. Ante a Crise Financeira na Ásia e a Crise Financeira Internacional, a China assumiu sobre os seus ombros suas responsabilidades e desempenhou o papel que lhe cabe como grande potência, de manter política macroeconômica estável e em cooperação ativa com outros países. A China cumpriu seus compromissos como membro da Organização Mundial de Comércio, liberou e facilitou o comércio e os investimentos, opôs-se a todas as formas de protecionismo local e estimulou o desenvolvimento do comércio mundial e da economia global.

A China prega e defende um conceito de segurança conjunta, ampla, cooperativa e sustentável, pelo qual os países em todo o mundo cooperam e partilham com os demais. A política de defesa da China é por natureza defensiva, e seus gastos militares não chegam a 1,5% do PIB – muito baixo para os padrões mundiais. A China toma parte ativa nas operações de manutenção da paz em todo o mundo. – A China é o membro permanente que enviou maior número de soldados dos batalhões de manutenção da paz em missões da ONU. A China é pelo diálogo e pelas conversações, para resolver disputas internacionais.

A iniciativa “Cinturão Econômico e Rota da Seda” que a China expôs e na qual está trabalhando é baseada na ideia de desenvolvimento pacífico e cooperação “ganha-ganha”, que visa a combinar interesses da China e interesses mundiais. A iniciativa “Cinturão e Rota” não é exclusiva, mas inclusiva e aberta; acolhe como bem-vindas todas as demais nações para participarem do programa. A iniciativa não contradiz outras políticas como o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura. A iniciativa “Cinturão e Rota” é compatível e oferece apoio a outros projetos e políticas de desenvolvimento.

A China hoje trilha a rota luminosa do desenvolvimento pacífico e da revitalização nacional, esperando com boas-vindas todos os países que se queiram reunir a ela e pôr fim à lógica pedante de que nação forte seria condenada a buscar a hegemonia.
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[*] Xi Jinping é o presidente da República Popular da China
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