O narcotraficante, filho de narcotraficante, torturador juramentado e inimigo da liberdade Álvaro Uribe, foi convidado, e aceitou, ser vice-presidente da comissão que vai julgar os piratas de Israel que atacaram e assassinaram libertários da Flotilha da Liberdade quando transportava ajuda humanitária a Gaza.
De acordo com os órgãos de publicidade, o convite teria sido feito pelo secretário geral da ONU Ban Ki-Moon (leia-se Estados Unidos) com a concordância do governo israelense( cujo serviço secreto MOSSAD faz a segurança do colombiano).
Álvaro Uribe, como os leitores do blog já sabem, antes de ser presidente da Colômbia foi senador. E como senador votou contra a extradição para os Estados Unidos do sócio de seu pai e traficante-mor Pablo Escobar.
A acusação contra Álvaro Uribe partiu da CIA e de outros serviços secretos dos Estados Unidos.
Acusação amplamente documentada.
De repente abafada.
Creio que uma das razões do apoio incondicional dos EUA a Uribe, que deixa o governo no fim da semana, foi o fato dele ter permitido a instalação de bases militares estadunidenses no pais e servir de cão de guarda aos interesses ianques contra seus vizinhos.
Ele tentou até um terceiro mandato, sempre com o apoio dos Estados Unidos, mas o povo colombiano disse não.
Para mante-lo na ativa, os Estados Unidos fizeram com ele o que fizeram com o mini-poodle inglês Tony Blair.
Arrumaram cargo que será regiamente recompensado.
O estranho nisso tudo é o silêncio das entidades que dizem defender os Direitos Humanos.
Por que não se manifestam contra tamanha ignomínia?
Israel, EUA e ONU, esgoto em nome da democracia.
E a humanidade assiste a tudo impassível...