Começô! As mãos sujas de Israel, dessa vez na Tunísia
28/3/2011, Angry Arab - As'ad AbuKhalil
Traduzido pelo Coletivo da Vila Vudu
O ministério das Relações Exteriores da Tunísia protestou vigorosamente contra o governo de Israel, que está conclamando judeus tunisianos a deixar o país e emigrar para Israel.
Quem disse que a entidade sionista teria autoridade sobre todos os judeus do mundo?
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Tunísia lamenta intromissão da entidade sionista e conclamação para que judeus tunisianos abandonem a Tunísia
28/3/2011, [Original em árabe].
Aqui, tradução automática árabe-português, revista:
O ministério de Relações Exteriores da Tunísia manifestou hoje sua “forte desaprovação” à intromissão de Israel nos assuntos da Tunísia, e a conclamação, por Israel, para que judeus tunisianos emigrem para Israel. Para o governo da Tunísia, trata-se de “grosseira interferência em assuntos internos do país”.
Em comunicado divulgado pela agência oficial de notícias, o ministério declara que a manobra de Israel foi recebida na Tunísia com “grave ressentimento”.
“Consideramos grosseira interferência em assuntos internos da Tunísia a manobra da secretária israelense para a imigração, Sophia Ndber, de encorajar judeus tunisianos a imigrar para Israel, e a intenção declarada de Israel de oferecer-lhes vantagens financeiras para que deixem a Tunísia”.
Para o ministério de Relações Exteriores da Tunísia, a intromissão da entidade sionista em assuntos internos da Tunísia visa a manchar a imagem da Tunísia pós-revolução, e começar a levantar dúvidas sobre a segurança e a estabilidade do país.
“Essas declarações, partidas de funcionário da entidade sionista são manobra sempre da mesma operação que visa a negar o direito do povo palestino de retornar à casa de seus pais e antepassados, em flagrante desafio ao que manda a lei internacional”.
O ministério também afirma que "os judeus tunisianos, ao longo de toda a história, são parte constitutiva da sociedade tunisiana, onde sempre coexistiram em harmonia, em condições de pleno respeito de todos os seus direitos e liberdade religiosa”.
O jornal israelense Yedioth Ahronoth de Israel já noticiara que o governo de Benjamin Netanyahu discute a compensação a ser concedida aos judeus da Tunísia que migrarem para Israel depois da “Revolução do Jasmim” que derrubou, dia 14/1/2011, a ditadura de Zine El Abidine Ben Ali.
Segundo aquele jornal, o Ministério da Absorção de Imigrantes e da imigração de Israel declarou que a compensação para os judeus emigrados da Tunísia pode chegar a 825 mil shekels (cerca de 250 mil dólares) por família emigrada. O projeto israelense visa a atrair judeus para Israel, a partir de supostas ameaças que os judeus poderiam vir a enfrentar “se a situação econômica da Tunísia deteriorar”.
Sophia Ndber, ministra de Israel para Absorção e Imigração, disse que cada judeu tunisiano que chegar a Israel, como imigrante, entre 15 de janeiro e o final de agosto “receberá incentivo de vários milhares de shekels, financiado pelo Ministério e pela Agência Judaica."
Na Tunísia, que não mantém relações diplomáticas com Israel, vivem cerca de 1.600 judeus.
(comentário enviado por e-mail e postado por Castor)
ResponderExcluirEm outras palavras, quem foi que disse que judeu = israelense, salvo a direita instalada há décadas no Governo neossionista?
Abraços do
ArnaC