A imprensa brasileira, em sua maioria, segue os ditames de Washington.
Segundo cartilha dos EUA, a verdade não importa e sim o que determina o Departamento de Estado.
Países que se recusam a ser colônias estadunidenses, como a Venezuela, são classificados como ditaduras, mesmo tendo eleições para todos os cargos e existir a mais ampla liberdade de imprensa.
Países, cujas riquezas, principalmente petróleo, são escoadas para os Estados Unidos, são tratados como democracias, como o Egito, Arábia Saudita, Bahrain entre outros. Até a queda de Mubarak, a Rede Globo o classificava como presidente e não ditador.
Esse cerco agora é rompido com a série que Luiz Carlos Azenha da Rede Record está apresentando como é a vida cotidiana na Venezuela.
O que fica claro é que o governo de Hugo Chávez é odiado pela burguesia local por ele estar distribuindo renda.
Os recursos do petróleo não ficam mais unicamente com eles, e isso os deixa irritados.
A população pobre, que pela primeira vez está tendo acesso a uma vida melhor, apoia o Chávez.
Acontece o mesmo no Brasil, em que uma parte da classe média fala mal do Bolsa Família, por esta distribuir renda e atenuar a desigualdade de renda do país.
É a eterna luta de classes. O velho Marx deve estar rindo no túmulo.
Evaristo Almeida E&P
Este é um conjunto de reportagens realizado por Luiz Carlos Azenha para a Rede Record – Canal 7 (TV aberta – SP)
O BRASIL, como um pais continental deveria ser o carro chefe da revolução nas americas, como a RUSSIA foi para a EUROPA e a CHINA para a ASIA.
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