Laerte Braga |
Laerte Braga
A pretensão da verdade absoluta tomou conta do esquema “chapa branca” do PT – Partidos dos Trabalhadores –. Os militantes do partido estão proibidos de participar de qualquer protesto contra a visita do líder terrorista Barack Hussein Obama ao Brasil, neste final de semana.
O que já se sabia desde que os militares norte-americanos exigiram a presença de atiradores de elites nas imediações e ao redor da Cinelândia no Rio acabou contado em todos os detalhes pelo colunista Ancelmo Góis, na versão brasileira do jornal THE GLOBE.
A inteligência de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A havia chegado à conclusão que eram inevitáveis e não poderiam ser controladas as manifestações contra Obama no seu “discurso ao povo brasileiro”. Aquele negócio de Sérgio Cabral – “Obama vai dormir duas noites no Rio, olhe que bacana” –
O presidente do conglomerado terrorista contava com o seu discurso repercutindo em todo o mundo e particularmente nos Estados Unidos onde, ano que vem, vai enfrentar dura campanha eleitoral tentando reeleger-se. A perspectiva que as manifestações exibissem em redes sociais, ao vivo, os protestos no Brasil e o medo de um tumulto com conseqüências mais graves, mesmo a despeito do protesto e das choramingadas do governador do Rio e do prefeito da capital, acabaram por transferir o tal discurso “ao povo brasileiro”, num pronunciamento fechado a convidados especiais (elite e naturalmente a direção nacional do PT) no Teatro Municipal.
Para o povo, se der tempo, telões na Cinelândia.
Wladimir Palmeira, um dos fundadores e líderes históricos do PT acusou a direção do partido de aceitar uma realidade contra a qual sempre se bateu justificando com o pior dos argumentos, “agora somos governo”.
É um argumento de peso, já que, segundo alguns “especialistas”, faltam argumentos de peso para críticas ao governo Dilma. É possível que, nos próximos dias, uma balança especial capaz de medir argumentos seja importada do conglomerado e aí se tenha a definição sem meias voltas em torno do nada, do que é ou não argumento de peso.
A decisão da direção nacional do PT não chegou ainda ao nível da ação de Muammar Gaddafi contra os rebeldes líbios, mas tem a mesma raiz e traz embutida a mesma pretensão de divindade para os que comandam e a relação com manada chamada “chapa branca”.
As resistências, para salvar o partido, felizmente, são muitas. Militantes rebeldes estão propondo uma “vaquinha” para pagar o champagne das elites no Teatro Municipal.
No Chile, governado pela extrema-direita – OPUS DEI – os movimentos populares já começam a dar a partida aos protestos contra o próximo país latino-americano a ser visitado pelo terrorista.
Cínico e sem nenhum respeito por coisa alguma o presidente do conglomerado EUA/ISREAL TERRORISMO S/A conta reiniciar nas conversações com a presidente Dilma Roussef um tratado de livre comércio, cunha da qual têm se valido desde o fracasso da proposta de ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS –
O governo de El Salvador, semana passada, anunciou que o tal tratado não trouxe benefício nenhum ao seu país e “só aumentou a nossa dependência”.
No caso do Brasil os olhos de Obama estão postos no petróleo do pré-sal. A conversa da “diversificação”, negócio de “portfólio”.
No Japão, sem nenhum respeito pelos japoneses comuns, as elites registram altas na bolsa de Tóquio. As empreiteiras são as grandes favoritas, pules da vez, todas de olho na reconstrução do país. A despeito da crise e em movimento inverso ao lógico, o capital de investidores estrangeiros está se preparando para o boom que se seguirá a tragédia.
É o capitalismo.
É o terrorismo numa de suas várias formas.
O ser humano transformado em mico de circo onde o domador atualmente é Barack Obama.
A GLOBO, uma das principais empresas do conglomerado no Brasil não fala uma linha sequer sobre os motivos reais do cancelamento do “comício para o povo brasileiro.” O prejuízo é grande e a busca agora é para minimizar os estragos.
Uma das ameaças persiste apesar de tudo. Obama vai descer no campo do Flamengo. O clube brasileiro de maior torcida e em plena ascensão depois de um período de turbulência pode sofrer e o sofrimento será inevitável se o terrorista vestir a camisa do clube.
Obama deveria tentar falar em Madison, ou em uma das várias cidades do seu país onde ocorrem manifestações contra arbitrariedades de governos estaduais, quebra de suas promessas, explicar o dinheiro doado por Muammar Gaddafi para sua campanha, supressão de direitos trabalhistas, verbas de saúde e educação e de quebra convidar a direção nacional do PT.
É possível que consigam que os dirigentes do partido ensinem trabalhadores norte-americanos a se calarem porque “agora somos governo”.
É só não levar Guido Mantecca, ministro da Fazenda de Dilma, do contrário ele vai querer explicar tudo até “ao porteiro do prédio”.
O que era para ser uma chegada de Alexandre o Grande ao Brasil e uma conquista transformando o país em BRAZIL,está terminando em comédia pastelão.
Mas, apesar disso, olho vivo. Por trás dos bastidores, “coisas” podem ser assinadas sem que o distinto público tenha conhecimento.
O povo?
Na cabeça dessa gente toma sorvete com a testa e lambe com os olhos.
Estão entregando o ouro todo ao bandido e acham que a crítica é “golpe branco”.
Vai falar em Madison Obama. Se conseguir
Noticiário completo e de peso no blog de Maria Betânia.
Amigos,
ResponderExcluirpois é, Lula é o 'tal'... agora.
Quando concorreu a primeira vez para presidente, ele colaborou, decisivamente para a derrota das
forças populares ao não acetar a união com Brizola, logo no prmeiro turno.
No segundo deu o esperado, a vitória da midia, na época, esmagadoramente, mais dominante que hoje, sobre alguém totalmente incipiente.
Quando Vladimir Palmeira tinha grande possiblidade de ser eleito governador do Rio de Janeiro, o que ia ofuscar o sindicalista de Garanhus. Ele simplesmente desbaratou o PT-RJ de tal forma, que custou muito a se recompor.
E quando o fez, foi novamente implodido pelo Lula nas disputas entre a sua preferida, Benedita da Silva e Chico Alencar.
Deculpe o desabafo.
Abraços.