sexta-feira, 22 de março de 2013

Partido Hezbollah: “Fala de Obama é prova de que a via da Resistência é a mais correta”


22/3/2013, Al-Manar TV (Editorial), Beirute, Líbano
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Al Manar TV
O Hezbollah, Partido da Resistência Libanesa condenou na 6ª-feira as posições anunciadas pelo presidente Barack Obama dos EUA durante visita que fez à entidade sionista. O Hezbollah destacou que aquelas posições comprovam que a via da Resistência é a via mais correta.

“A visita de Obama aos Territórios Ocupados da Palestina é prova de que persiste o total comprometimento dos EUA em apoio à entidade sionista e às suas políticas agressivas e criminosas, que agridem, sobretudo os direitos dos palestinos e do povo da região” – disse o Hezbollah em declaração distribuída pelo Centro de Relações com a Mídia.

“É claro, se se considera o que disse Obama, que o presidente dos EUA não respeita nenhum governo árabe ou islâmico e que optou por dar as costas até aos direitos mais básicos do povo palestino”.

“Obama declarou seu total comprometimento com o projeto sionista na Palestina. E até tentou impor aos árabes o “dever” de aceitar na região a entidade sionista que se autodefine como estado “judeu puro” – lê-se na declaração.

Bandeira do Partido Hezbollah
O presidente dos EUA fala como lacaio da entidade sionista, não como Chefe de Estado dos EUA, que é nação independente. A fala de Obama só fará algum sentido se os EUA atacarem a Resistência. Por isso tanto insistem em obter a declaração de que o Hezbollah seria organização terrorista.

Nada há de novidade ou surpresa no discurso de Obama, que não passou de repetição, para o público orquestrado, das mesmas posições e falas, sempre hostis, dos EUA” – prossegue a declaração do Hezbollah.

O Hezbollah também denunciou as posições dos EUA “que adotam os projetos sionistas, o que, em vários sentidos, faz de Washington cúmplice dos crimes cometidos pelo nosso inimigo israelense.

“Obama nada disse além de repetir que nenhuma negociação é possível, que nenhum acordo é possível e que ninguém espere, nem por negociações de paz, nem por acordo algum. Assim, mais uma vez, se comprova que a via da Resistência é a via mais correta” – a declaração conclui


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