sábado, 5 de março de 2011

Kadafi é um benfeitor da humanidade

Como pode ser chamado de ditador um líder que derrubou uma monarquia corrupta, modernizou o país, conquistou o melhor IDH da África,aplicou a democracia direta no sistema de governo? 

 

Por José Gil em 04.03.2011

Muamar Kadafi
Kadafi sempre apoiou os movimentos revolucionários em todo o mundo.Quando a mídia - a serviço dos EUA - elogiava o regime de apartheid na África do Sul, Kadafi treinava jovens na Líbia e os mandava de volta com os melhores armamentos, para conquistar a liberdade na África do Sul.

 De repente a imprensa passou a atacar diariamente o líder Muamar Kadafi, a destilar ódio, difundir mentiras, falsificar vídeos para “provar” os crimes do governo líbio. Aparentemente essa linha jornalística foi causada pelos levantes populares na Argélia, Tunísia, Iêmen e Egito. Na verdade, trata-se de mais uma estratégia terrorista do governo dos Estados Unidos da América para recuperar influência no mundo árabe. No Egito caiu o governo de confiança dos EUA. Mubarak não passava de um agente dos interesses norte-americanos e israelenses na região. Com a queda de Mubarak navios iranianos passaram a circular nas proximidades de Israel, causando mal estar e revolta nos meios diplomáticos subservientes ao imperialismo e ao sionismo. 

Após perder o Egito, o governo dos Estados Unidos tenta dividir e enfraquecer a Líbia, e neste sentido recebe o apoio dos partidários de Bin Laden, milhares de refugiados egípcios que ao longo dos anos se refugiaram no leste da Líbia, fugindo da repressão no Egito. Após os egípcios vieram os argelinos, tunisianos e somalis, seguidores da Al Qaeda. Desfrutaram da hospitalidade dos líbios e em seguida os apunhalaram pelas costas, deflagrando uma revolta que fez dezenas de vítimas, através de sabotagens, terrorismo e destruição de bens públicos. 

Mas quem é esse Kadafi que a mídia, de repente, passou a atacar de todas as formas, e até de forma covarde? Kadafi liderou uma revolução para derrubar o rei Ídris, um fantoche dos interesses italianos e norte-americanos na região. Na época, a maior base militar dos Estados Unidos no exterior estava na Líbia, e Kadafi e seus partidários cercaram a base e deram prazo de 24 horas para todos os estrangeiros invasores deixarem o país. 

No poder, Kadafi não fez como os monarcas árabes, não construiu palácios com peças em ouro, não comprou iates luxuosos nem coleções de carros importados. Dedicou-se a reconstruir o país, garantindo melhores condições de vida para o povo. Hoje Kadafi não é presidente, nem primeiro ministro da Líbia, mas a mídia quer que ele renuncie ao cargo que não existe. 

As mentiras da mídia não conseguem esconder que Kadafi apoiou as lutas dos povos por libertação na Nicarágua, Cuba, Angola, Moçambique, África do Sul e muitos outros países, auxiliando concretamente os povos que lutavam por libertação. Na prática, Kadafi sempre foi um benfeitor da humanidade, mas para a mídia mercenária, benfeitor é aquele que cria guerras em busca de lucros para a indústria bélica ou para dominar o mundo, como foram as guerras criadas pelos Estados Unidos na Coreia, Vietnã, Iraque, Palestina, Afeganistão, El Salvador, Nicarágua e muitos outros países. 

Essas fofocas ridículas de riquezas e costumes estranhos sempre foram exploradas pela mídia; foi assim com Saddam Hussein, Yasser Arafat, Fidel Castro, Ahmadinejad, Hugo Chávez e etc. Basta ser um governante sério que não se ajoelha e não se acovarda perante os Estados Unidos para ser avacalhado pela mídia mercenária. 

Outro fato que a mídia não consegue falsificar é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) aferido por técnicos das Nações Unidas. Esses dados apontam, por exemplo, que a Líbia tinha, em 1970, uma situação pouco pior que a do Brasil (IDH de 0,541, contra 0,551 do brasileiro). O índice líbio superou o brasileiro anos depois e, em 2008, estava bem à frente: 0,810 (43º no ranking), contra 0,764 (59º no ranking). Todos os três sub-índices que compõem o IDH são maiores no país africano: renda, longevidade e educação.
No IDH reformulado a diferença se mantém. A Líbia é a 53ª no ranking (0,755) e o Brasil, 73º (0,699). A Líbia é o país com melhor IDH da África. Portanto, tem a melhor distribuição de renda, tem saúde e educação pública gratuitas. E quase 10% dos estudantes líbios recebem bolsas para estudar em países estrangeiros. 

Que ditadura é esta? Uma ditadura jamais permitiria esse tipo de política em benefício do povo. 

Kadafi escreveu o Livro Verde, a Terceira Teoria Universal, que trata de temas polêmicos e reais. Ele denuncia, por exemplo, a falsificação da democracia pelas assembleias parlamentares. Na maioria dos países ditos democráticos, incluindo os Estados Unidos da América, os partidos políticos são verdadeiras quadrilhas organizadas para saquear o dinheiro do povo nas Assembléias Legislativas, Prefeituras, Câmaras de Vereadores, Câmara de Deputados etc. Essa constatação - e publicação em livro - com certeza irrita e revolta os “defensores da democracia parlamentar”. O Livro Verde, escrito por Kadafi, afirma que os trabalhadores devem ser associados e não assalariados, e que a terra deve ser de quem nela trabalha, e a casa de quem mora nela. E o poder deve ser exercido pelo povo diretamente, sem intermediários, sem políticos, através de Comitês e Congressos Populares, onde toda a população decide as questões fundamentais do bairro, da cidade e do país. Essas palavras, que todos sabem verdadeiras, irrita e revolta aqueles poucos que se beneficiam com a falsificação da democracia, principalmente os regimes capitalistas. 

Mas a imprensa continuará insistindo em falsificar notícias, destilando ódio, difundindo mentiras, porque está cumprindo ordens do governo norte-americano, o grande interessado nas grandes reservas de petróleo da Líbia. 

Os grandes jornais e canais de televisão do Brasil utilizam agências de notícias norte-americanas, todas tendenciosas, mentirosas, enganadoras. As mentiras que as agências de notícias vendem são compradas pela opinião pública brasileira, e a maioria das pessoas - por ingenuidade ou desinformação - se comporta como marionetes, repetindo aquilo que o governo dos Estados Unidos impõe e determina. 

Esta não é a primeira vez, e nem será a última, que o povo árabe líbio enfrenta potências estrangeiras poderosas. Mais uma vez o povo líbio vencerá, porque tem na liderança de Muamar Kadafi um guia eficaz, forte e honrado.


Enviado por Alberto Duarte via Facebook
Email::apoiadoreslivroverde@gmail.com

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. (comentário enviado por e-mail e postado por Castor Filho)

    Muito bom texto. Obrigado, Castor.

    Kadáfi tem, como todos nós, suas particularidades: gosta de mulheres formosas (no sentido de detentoras de formas) e de vestimentas exuberantes, por ele inventadas. Quanto ao resto, cabe a seus biógrafos descrever.

    O que não deve ser levado em conta de modo nenhum são os apanhados noticiosos divulgados pelas empresas globais de órgãos mediáticos e suas prepostas nacionais. Só o fazem, todos sabemos, em nome de poderes que as favorecem.

    Desde a instrumentalízação manipulante da propaganda, na primeira metade do século XX, o mundo vive em guerra, quente ou fria, não importa. Guerra é guerra, não é verdade? Basta conferir no texto-prefácio do Samuel (livro do Moniz Bandeira).

    Abraços do
    ArnaC

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  3. Parabéns pela matéria. Parabéns pela divulgação da matéria! Os números apontados são reais. A Líbia é um país que há décadas tem apontado uma qualidade de vida dos seus habitantes muito superior a todos os outros países da África. A Líbia é um modelo para ser seguido e não destruído. Os interesses dos Estados Unidos são claros, assim como são claros os interesses deste país bélico no Iraque e no Afeganistão. A mídia ocidental trabalha com o seu poder de persuadição sobre o populacho, desvirtuando os fatos e urdindo estórias à serviço dos interesses mercantilistas dos países pró-ianques.

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  4. (comentário enviado por e-mail por Florivaldo Menezes) Postado por Castor Filho

    Enrolo muito na escrita.
    E a Fala tem os disfarces naturais do Papo, das pausas, da respiração, dos trejeitos, das caretas, enfim, é outro universo, onde também entra esse mistério chamado Carisma. ( procure dar uma pesquisadazinha nesta palavra no campo da Teologia)
    Na conversa (sic), posso agradar mais e disfarçar, tapear mesmo.
    Mas quero que saiba que em tudo que escrevo existe, consciente, a marca da falsidade ideológica: SEMPRE FALEI AO NILTON QUE ARTE É BRINCADEIRA. E também uma ideologia. Nisso manipulo bem.
    E é uma maneira de levar a vida, já que não sabemos ( eu, pelo menos, não sei ) para onde ela nos leva.
    Mas sei distinguir o que é realmente sério; fico quase religioso para meditar, meditar, meditar intrigado, sobre uma pessoa como essa objeto do texto ora encaminhado (o Gaddafi !, o autor do texto não conheço) e a maneira com que os sérios o encaram. Abraço Menezes.

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