Prestem atenção no entusiasmo, na alegria, no ritmo e na ginga deste coral que acompanha o grupo brasileiro BR6. Sintam um leve sotaque, mas uma penetrante interação com os significados da música.
É o Perpetuum Jazzile, um excelente coral que se especializa em reproduzir com o máximo de fidelidade as mais diferentes culturas musicais de todo o mundo. O faz com muita competência, por vezes até mesmo interpretando sons naturais como o de uma tempestade africana.
Aqui, o que impressiona, além da qualidade sonora que dá base ao BR6, são, sobretudo as expressões, os olhares, o sorriso, o molejo. São eslovenos, mas como negar que sejam brasileiros nessa hora?
Se algo nos difere em comparação a algumas nacionalidades, como ao italiano que para sê-lo é preciso gesticular muito e falar alto; ao norte-americano que para sê-lo é preciso parecer ao Tio Sam, a um cowboy ou cantor de rock; ou aos japoneses com seus gestos curtos e rápidos. Conforme demonstra o Perpetuum Jazzile, para se referir ao brasileiro, só sendo brasileiro.
Comentado e enviado por Raul Longo
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