quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ééééé, minha gente! Anonymous é!


1/8/2012, Anonymous, Pastebin
Traduzido (com pequenas intervenções pelo pessoal da Vila Vudu


Éééééé, Anonymous é gay. Anonymous é viado novo, viado velho e viado que ainda não mostrou a própria viadagem.

Anonymous é inevitavelmente os que se ofendem demais e reagem como moralistas histéricos toscos, porque não sabem fazer melhor nem rir da violência do aparelho de repressão e vigilância. Anonymous é Occupador em Oakland, New York e Melbourne.

Anonymous é palestino em Israel, dono de barraca em mercadinho na Tunísia, revolucionário no Egito e feminista em performance artística em igreja russa.

Anonymous é anarquista na Grécia, uma corrente de estudantes de braços dados contra canhões de spray de pimenta em UC Davis.

Anonymous é militante de cabelo branco em luta para fazer ouvir a verdade.

Anonymous é jornalista que arrisca a vida no Mexico.

Anonymous é mãe solteira twitando a revolução e o urro da internet que rolou no monitor dia 10/12/2010.

Anonymous é o enxame que fez ouvir a palavra-de-ordem:

“A infowar já começou! Wikileaks é o campo de batalha. Você é o guerrilheiro”

Anonymous é o troll que dorme dentro de cada um de nós, o revolucionário reprimido que YouTube libertou, carregado de tons apocalípticos.

Anonymous é “o fim está próximo”.

Anonymous é simultaneamente o usuário de OTR e o escravo que ainda não se libertou da empresa Facebook.

Anonymous é um refugiado num campo de concentração de prisioneiros na Austrália, é um pacifista em Washington, é a única mulher numa conferência tech.

Anonymous é um marxista-leninista na China, um soldado de gangue na favela, uma professora sem-teto dormindo na chuva numa calçada nos EUA, e o próximo desempregado aluno da Escola de Artes, que nem em 200 anos conseguirá pagar a dívida da “bolsa de estudos”. 

Anonymous é todas as minorias exploradas, marginalizadas, oprimidas que resistem e dizem “Basta”. Somos todas as minorias que começam a aprender a falar e todas as maiorias que começam a aprende a calar o bico e ouvir.

Somos todos os nunca-aceitos hoje afinal à procura de um jeito de falar, para falar.

Somos todos os que tornam inabitável o poder e insuportável a boa consciência – isso é Anonymous.

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