1/8/2012, Anonymous, Pastebin
Traduzido (com pequenas intervenções pelo pessoal da Vila
Vudu
Éééééé,
Anonymous é gay. Anonymous é viado
novo, viado velho e viado que ainda não mostrou a própria viadagem.
Anonymous
é inevitavelmente os que se ofendem demais e reagem como moralistas histéricos
toscos, porque não sabem fazer melhor nem rir da violência do aparelho de
repressão e vigilância. Anonymous é Occupador em Oakland, New York e Melbourne.
Anonymous
é palestino em Israel, dono de barraca em mercadinho na Tunísia ,
revolucionário no Egito e feminista em performance artística em igreja russa.
Anonymous
é anarquista na Grécia, uma corrente de estudantes de braços dados contra
canhões de spray de pimenta em UC Davis.
Anonymous
é militante de cabelo branco em luta para fazer ouvir a verdade.
Anonymous
é jornalista que arrisca a vida no Mexico.
Anonymous
é mãe solteira twitando a revolução e o urro da internet que rolou no monitor
dia 10/12/2010.
Anonymous
é o enxame que fez ouvir a palavra-de-ordem:
“A
infowar já começou! Wikileaks é o campo de batalha.
Você é o guerrilheiro”
Anonymous
é o troll que dorme dentro de cada um
de nós, o revolucionário reprimido que YouTube libertou, carregado de tons
apocalípticos.
Anonymous
é “o fim está próximo”.
Anonymous
é simultaneamente o usuário de OTR e o escravo que ainda não se libertou da
empresa Facebook.
Anonymous
é um refugiado num campo de concentração de prisioneiros na Austrália, é um
pacifista em Washington, é a única mulher numa conferência tech.
Anonymous
é um marxista-leninista na China, um soldado de gangue na favela, uma professora
sem-teto dormindo na chuva numa calçada nos EUA, e o próximo desempregado aluno
da Escola de Artes, que nem em 200 anos conseguirá pagar a dívida da “bolsa de
estudos”.
Anonymous
é todas as minorias exploradas, marginalizadas, oprimidas que resistem e dizem
“Basta”. Somos todas as minorias que começam a aprender a falar e todas as
maiorias que começam a aprende a calar o bico e ouvir.
Somos
todos os nunca-aceitos hoje afinal à procura de um jeito de falar, para falar.
Somos
todos os que tornam inabitável o poder e insuportável a boa consciência – isso é
Anonymous.
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