segunda-feira, 26 de julho de 2010

Editorial da redecastorphoto de 26 de julho de 2010

O blog redecastorphoto vai postar, em sequência, 3 (três) textos publicados pelo jornal inglês The Guardian sobre o teor do vazamento dos informes classificados sobre a invasão do Afeganistão pelas forças dos EUA assessoradas pela NATO (North Atlantic Treaty Organization – Organização do Tratado do Atlântico Norte) – OTAN em português.

Os três artigos são a tradução utilizável do material publicado ontem pelo Guardian (a história está contada no editorial traduzido – Parte 1) e no site Wikileaks. Esse material está sendo chamado de "Afeganistão Papers", porque parece que estão destinados a ter, na opinião pública, o mesmo impacto que tiveram os "Pentagon Papers" da época da guerra do Vietnã.

Traduzimos tudo, sem sequer ABRIR as denúncias. Só traduzimos manifestações do Guardian.

Essas traduções tem ainda outros motivos:

(1) Mostrar bem mostrado que o jornalismo da Folha de São Paulo é RIDÍCULO à 45a. potência. É por demais, ridículo. Além de falsear/omitir informações fundamentais.

Quem ainda leia o “jornalismo” da Folha de São Paulo é otário. P’ra ter certeza, basta pegar um exemplar do vizinhotário. Não compre; não jogue dinheiro fora. Compare com o que vai traduzido e previamente comentado pelo The Guardian onde e que se pode ler comparar o que está traduzido e comentado pelo Guardian ontem, e o que se lê em: “Afeganistão minimiza conteúdo de documentos da guerra vazados” da FSP.

Assinantes do UOL são “informados” de que o presidente do Afeganistão está "chocado" e de que a CIA disse que são dados velhos (morto velho, por acaso, é menos morto?) e que a Casa Branca disse que os dados são velhos e que Obama só assumiu depois disso (e, por acaso NÃO MANDOU mais soldados prá lá matar mais civis?! Claro que mandou!).

MAS A FOLHA DE SÃO PAULO/UOL NÃO OFERECE OS DADOS, quer dizer: “a notícia”, p’ra esse jornalismo de/para imbecis é o vazamento e não o que vazou.

Esse “jornalismo” de segunda-terceira-quarta mão é TODO o “jornalismo” que se vê no jornalismo de jornalão no Brasil.

E, por menos que nos interessem as denúncias que agora estão aparecendo (e também não nos interessam) é verdade, sim, que o Guardian fez um trabalho SENSACIONAL de jornalismo. E traduzimos também porque...

(2) Sem traduzir um pouco do que o Guardian fez, o que vai acontecer é que, no Brasil, só saberemos, sobre esses eventos, O NADA que será publicado aqui, mais para ESCONDER o que está acontecendo lá, do que para dar a conhecer (seja lá o que for). E, além disso,

(3) traduzimos também porque, no finalzinho da matéria, o Guardian oferece um endereço para o qual os leitores possam enviar OUTRAS CONCLUSÕES que tirem da AVALANCHE de dados NÃO INTERPRETADOS que o jornal oferece.

Não consideramos que o Guardian seja "jornal ético" ao oferecer essa “oportunidade” de outros trabalharem de graça pra eles. Não é nada disso. O Guardian é jornal, jornal é empresa, e empresa e ética SÃO INIMIGAS FIGADAIS. Sempre foram e sempre serão.

Mas essa ideia do Guardian nos fez lembrar que outras pessoas talvez se interessem não em REPETIR o besteirol desinformativo da Folha de S.Paulo, mas em CONHECER OS DADOS antes de esses dados serem detonados-interpretados por alguns ridículos mervaispereiras, clovisrossis, noblats, josiasdesouzas, fernandosrodrigues et caterva e/ou por algum “especialista” em política internacional (contenham o riso!), daqueles que os williamwaacks, miriamsleitãos entrevistam p’rá enganar os trouxas que assistem o “jornalismo” da Rede Globo ou mesmo das demais redes de TV.

As postagens traduzidas podem ser encontradas em:

Afeganistão: quadro sem retoques (1)

Afeganistão: quadro sem retoques (2)

Afeganistão: quadro sem retoques (3)