sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Discurso do presidente do Irã, Hassan Rouhani, à 68ª Assembleia Geral da ONU

24/9/2013, no blog de Paul Craig Roberts
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Agora, comparem a decência humana do discurso do presidente do Irã e as 45 mentiras do discurso de Obama, Paul Craig Roberts.

Presidente do Irã, Hassan Rouhani, discursa na 68ª Assembleia Geral da ONU
Sr. Presidente, Sr. Secretário-geral, Autoridades presentes, Senhoras e Senhores

De início, quero apresentar minhas muito sinceras felicitações por sua merecida eleição à presidência da Assembleia Geral, e aproveito o momento para manifestar meu apreço pelos valiosos esforços de nosso ilustre secretário-geral.

Nosso mundo está hoje repleto de medo e de esperança; medo da guerra e das relações regionais e globais hostis; medo da mortal confrontação entre religiões, etnias e identidades nacionais; medo da institucionalização da violência e do extremismo; medo da pobreza e da discriminação destrutiva; medo da exaustão e da destruição de recursos indispensáveis à vida; medo do desrespeito à dignidade e aos direitos humanos; e medo da desatenção à moralidade na vida. Mas, ao lado desses medos, há novas esperanças; a esperança de que povos e elites em todo o mundo comecem a dizer “sim à paz e não à guerra”; e a esperança de que prevaleça o diálogo, sobre o conflito; e a moderação, sobre o extremismo.

As recentes eleições no Irã são exemplo vivo, claro, de uma opção pela esperança, pela racionalidade e pela moderação, declarada pelo grande povo iraniano. A realização da democracia consistente com a religião, e a transferência pacífica do poder executivo, mostram que o Irã é a âncora de estabilidade no que, sem o Irã, seria um oceano de instabilidades regionais. A firme crença de nosso povo e de nosso governo, numa paz duradoura, na resolução de disputas com estabilidade, tranquilidade e em paz, e a confiança absoluta nas urnas como base do poder, da legitimidade e da confiança do povo, sem dúvida desempenharam papel chave, para criar o ambiente de segurança em que vive o Irã.

Sr. presidente, senhoras e senhores,

O atual período crítico de transição nas relações internacionais é repleto de perigos, mas traz também oportunidades únicas. Qualquer erro de cálculo na posição de um, e também, é claro, na posição dos outros, determinará danos históricos; um erro de um ator terá impacto negativo sobre todos os demais. A vulnerabilidade é agora fenômeno global e indivisível.

Nessa conjuntura sensível, na história das relações globais, a era dos jogos de soma zero é passado, embora alguns poucos atores ainda tendam a confiar em meios arcaicos e profundamente ineficazes para tentar preservar velhas superioridade e dominação. O militarismo e o recurso à violência e a meios militares para subjugar, são exemplos falhados da perpetuação de vias antiquadas, em circunstâncias novas.

Políticas e práticas econômicas coercitivas, e políticas e práticas militares orientadas para manter e preservar antigas superioridades e velhas dominações foram insistentemente tentadas num quadro conceitual que renega a paz, a segurança, a dignidade humana e todos os mais altos ideais humanos. Ignorar as diferenças entre as sociedades e pretender globalizar valores ocidentais como se fossem universais é mais uma manifestação desse mesmo quadro mental conceitual. Mais um reflexo do mesmo modelo cognitivo é a persistência de uma mentalidade de Guerra Fria, com o mundo dividido em dois polos: ou “nós-superiores” ou “outros-inferiores”. Estimular o medo e as fobias em torno de cada novo ator que surja no cenário mundial, é mais um desses reflexos do mesmo quadro mental antiquado.

Nesse ambiente, cresceu a violência governamental e não governamental, religiosa, étnica e até racial, e não há garantia de que a era de calma entre as grandes potências permaneça imune aos discursos, práticas e ações violentas. O impacto catastrófico de narrativas violentas e extremistas não pode – de fato, não deve – ser subestimado.

Nesse contexto, a violência estratégica, que se vê manifesta nos esforços para privar atores regionais de seu domínio natural da ação, nas políticas de contenção, de mudança de regime feita de fora para dentro, e nos esforços para redesenhar fronteiras políticas, é extremamente perigosa e provocadora.

O discurso político internacional prevalente pinta um centro civilizado cercado por periferias não civilizadas. Nesse quadro, a relação entre o centro do poder do mundo e as periferias é hegemônica. O discurso que põe o Norte no centro do palco e relega o Sul à periferia levou a estabelecer-se um monólogo no plano das relações internacionais. A criação de distinções identitárias ilusórias e as formas violentas de xenofobia hoje prevalecentes são o resultado inevitável daquele discurso. Discursos de propaganda de fobias antirreligião, sem qualquer fundamento, islamofóbicos, xiitofóbicos e iranofóbicos são ameaças reais e graves contra a paz mundial e a segurança humana.

Esse discurso propagandístico assumiu proporções perigosas mediante a criação e a inculcação de presumidas ameaças imaginárias. Uma dessas ameaças imaginárias é a chamada “ameaça iraniana” – que tem sido empregada como pretexto para justificar um longo catálogo de crimes e de práticas catastróficas ao longo dos últimos 30 anos. Que o exército de Saddam Hussein tenha sido armado com armas químicas, e que os Talibã e a al-Qaeda tenham recebido apoio, são apenas dois exemplos dessas catástrofes.

Permitam-me que diga, com toda a franqueza, diante dessa ilustre assembleia mundial e baseado em provas irrefutáveis, que os que criaram e elaboram sobre a dita “ameaça iraniana” são, ou uma ameaça à paz internacional e à sua própria segurança, ou promotores dessas ameaças.

O Irã absolutamente não é ameaça alguma nem ao mundo, nem à região. De fato, tanto nos ideais quanto em sua prática real, meu país tem sido como sentinela avançada de paz com justiça e de ampla segurança.

Sr. presidente, senhoras e senhores,

Em nenhum outro lugar do mundo a violência tem sido tão mortal e tão destrutiva como no norte da África e no oeste da Ásia. Intervenção militar no Afeganistão, a guerra que Saddam Hussein impôs ao Irã, a ocupação do Kuwait, intervenções militares contra o Iraque, a repressão brutal contra o povo palestino, o assassinato de pessoas comuns e de figuras políticas no Irã, e atentados terroristas à bomba em países como o Iraque, o Afeganistão e o Líbano são exemplos da violência nessa região, nas últimas três décadas.

O que foi – e continua a ser feito – contra o povo inocente da Palestina é nada menos que violência estrutural. A Palestina vive sob ocupação; os direitos básicos dos palestinos são tragicamente violados, e eles vivem privados do direito de retornar e viver em suas próprias casas, em sua própria terra e na própria pátria. Apartheid, como conceito, é pouco, para descrever os crimes e a agressão institucionalizada contra o inocente povo palestino.

A tragédia humana na Síria é doloroso exemplo da disseminação catastrófica da violência e do extremismo em nossa região. Desde o início da crise e quando alguns atores regionais e internacionais ajudaram a militarizar a situação pela distribuição de armas e inteligência para dentro do país, e pelo apoio ativo a grupos extremistas, já chamávamos a atenção para a evidência de que não há solução militar para a crise síria. Perseguir estratégias e objetivos expansionistas e atentados para mudar o equilíbrio regional mediante terceiros não são movimentos que se possam camuflar por trás de retórica humanitária.

O objetivo comum da comunidade internacional deve ser pôr fim rápido na matança de inocentes. Sempre condenando qualquer uso de armas químicas, recebemos como bem-vindo o movimento da Síria de aceitar a Convenção sobre Armas Químicas, e acreditamos que o acesso a essas armas, por grupos extremistas, é o maior perigo para toda a região, e que tem de ser considerado em qualquer plano de desarmamento. Simultaneamente, tenho de destacar que a ameaça ilegítima e ineficaz de usar a força só levará a exacerbar ainda mais a violência e a crise na região.

O terrorismo e a matança de inocentes são a culminação da desumanidade do extremismo e da violência. O terrorismo é monstruosidade violenta e não conhece país ou fronteiras nacionais. Mas a violência e ações extremas, como o uso de drones contra inocentes em nome de combater o terrorismo, também têm de ser condenadas.

Aqui, devo também acrescentar uma palavra sobre o criminoso assassinato de cientistas nucleares iranianos. Foram assassinados por quais crimes? A ONU e o Conselho de Segurança têm de responder a pergunta: os que perpetraram aqueles crimes foram condenados?

Sanções injustas, que também são manifestação de violência estrutural, são intrinsecamente desumanas e são ação contra a paz. E, ao contrário do que dizem os que as pregam e impõem, os alvos não são nem os estados nem a elite política, mas, isso sim, o povo comum; ele é a principal vítima dessas sanções. Não esqueçamos os milhões de iraquianos que, por causa de sanções mascaradas sob o jargão jurídico internacional, perderam e continuam a perder a vida; e dos muitos mais que continuam a sofrer ao longo do que lhes reste de vida.

Essas sanções são violência pura e simples, que se as chamem de espertas, inteligentes, unilaterais ou multilaterais. Essas sanções violam direitos humanos inalienáveis, dentre outros o direito à paz, a lutar pelo desenvolvimento, pelo direito de acesso à saúde e à educação e, sobretudo, violam o direito à vida. Essas sanções, além de toda e qualquer retórica, são causa de beligerância, de pregação pró-guerra e de sofrimento humano.
Devem todos ter em mente, além do mais, que o impacto negativo dessas sanções não se limita apenas às vítimas às quais as sanções visam; ele afeta também a economia e a vida de outros países e sociedades – inclusive dos países que imponham as sanções.

Senhor presidente, autoridades,

Hoje, a violência e o extremismo já foram muito além do âmbito físico e desgraçadamente já agridem as dimensões mental e espiritual da vida em sociedades humanas. A violência e o extremismo não deixam espaço para a compreensão, o entendimento e a moderação, como pilares necessários da vida coletiva dos seres humanos na sociedade moderna. A intolerância é a praga de nosso tempo.

Precisamos promover e reforçar a tolerância à luz dos ensinamentos religiosos e de abordagens culturais e políticas adequadas. A sociedade humana tem de elevar-se, de um estado de mera tolerância ao estado de colaboração coletiva. Não basta apenas tolerar os outros. Temos de nos elevar acima da mera tolerância, e ousar trabalhar juntos.

Os povos de todo o mundo estão cansados de guerras, de violência, de extremismo. Esperam e anseiam por mudança no status quo. E temos agora uma oportunidade única – para todos nós. A República Islâmica do Irã acredita que todos os desafios podem ser geridos – com bom sucesso – mediante uma mistura judiciosa, inteligente, generosa, de esperança e moderação. Os pregadores de guerras trabalham para matar toda a esperança. Mas esperar pelo melhor é conceito universal, inato, religioso, disseminado em toda a humanidade.

A esperança é fundada no desejo universal do povo do mundo de combater a violência e o extremismo, de procurar mudanças, de opor-se a estruturas impostas, de valorizar o direito de escolher e de agir conforme a responsabilidade humana. A esperança é, sem dúvida, uma das maiores dádivas derramadas sobre os seres humanos por seu Bem-Amado Criador. E moderação é pensar e movimentar-se com sabedoria, de modo judicioso, consciente do tempo e do espaço, e alinhar os mais elevados ideais com a seleção de estratégias e políticas efetivas, sem perder de vista as realidades objetivas.

O povo iraniano, em escolha judiciosamente sóbria nas recentes eleições, votou a favor do discurso da esperança, da visão ampla e da moderação prudente – tanto em casa, como para o mundo.

Na política externa, a combinação desses elementos significa que a República Islâmica do Irã, como potência regional, agirá responsavelmente no que tenha a ver com a segurança regional e internacional, e está desejosa de, e preparada para, cooperar nesses campos, tanto bilateralmente quanto multilateralmente, com outros atores responsáveis.

Defendemos a paz baseada na democracia e a urna, em todos os casos, inclusive na Síria, no Bahrain e em outros países da região, e entendemos e cremos que não há solução de violência para as crises mundiais. As amargas e feias realidades da sociedade humana só podem ser superadas mediante o recurso à sabedoria humana, à interação e à moderação.

Garantir a paz e a democracia, e assegurar os direitos legítimos de todos os povos do mundo, também no Oriente Médio, não são metas que se alcancem – nem jamais serão alcançadas – com militarismo.

O Irã procura resolver problemas, não criá-los. Não há questão ou dossiê de problemas que não possam ser resolvidos se se opera com esperança e moderação prudente, com respeito mútuo, com absoluta rejeição à violência e ao extremismo. O dossiê nuclear iraniano é exemplo disso.

Como disse claramente o Líder da Revolução Islâmica, aceitar o direito inalienável do Irã é a melhor via, o caminho mais fácil para resolver essa questão. Isso não é retórica política. O que aí se declara baseia-se no reconhecimento profundo do estado da tecnologia iraniana, do ambiente político global, do fim da era dos jogos de soma zero, e o imperativo de buscar objetivos e interesses comuns na direção de alcançar compreensão comum e segurança partilhada. Dito de outro modo, o Irã e outros atores devem visar a dois objetivos comuns, como duas partes mutuamente inseparáveis de uma solução política para o dossiê nuclear do Irã.

O programa nuclear do Irã – e, quanto a isso, o de todos os demais países – tem de visar exclusivamente a finalidades pacíficas. Declaro aqui, aberta e bem claramente, que, independente do que pensem e façam outros, esse é e sempre foi e sempre será o objetivo da República Islâmica do Irã. Armas nucleares e outras armas de destruição em massa não têm lugar na doutrina de segurança e defesa do Irã, e contradizem nossas convicções religiosas e éticas fundamentais. Os nossos interesses nacionais obrigam, tornam imperativo, que removamos completamente toda e qualquer preocupação racional relativa ao programa nuclear iraniano, que tem finalidades exclusivamente pacíficas.

O segundo objetivo, a saber, que aceitem e respeitem a implementação do direito de enriquecer [urânio] em território do Irã, e o usufruto de outros direitos nucleares correlatos, é a única via para que se alcance o primeiro objetivo. O conhecimento nuclear já está internalizado no Irã, e a tecnologia nuclear, inclusive de enriquecimento [do urânio], já alcançou escala industrial. É pois ilusório, e extremamente fantasioso, presumir que a natureza pacífica do programa nuclear iraniano estaria ‘garantida’, se todo o programa fosse bloqueado por medidas ilegítimas.

Nesse contexto, a República Islâmica do Irã, insistindo na implementação de seus direitos e no imperativo do respeito e da cooperação internacionais para que sejam exercidos, está preparada para engajar-se imediatamente em conversações orientadas para resultados e com cronograma claro, para construir confiança mútua e remover as incertezas, dos dois lados, em total transparência.

O Irã busca engajamento construtivo com outros países, baseado no respeito mútuo e no interesse comum, e, nesse mesmo quadro, não deseja aumentar as tensões com os EUA.
Ouvi cuidadosamente a fala do presidente Obama, hoje, à Assembleia Geral. Conforme o desejo político da liderança dos EUA, e esperando que eles consigam impedir-se de seguir os interesses de visão curta dos grupos que pressionam a favor de mais guerras, podemos chegar a um quadro que nos permita administrar nossas diferenças.

Para tanto, condições de igualdade, respeito mútuo e os princípios reconhecidos da lei internacional devem comandar as interações. E, claro, esperamos ouvir uma voz consistente, de Washington.

Sr. presidente, senhoras e senhores

Nos anos recentes, uma voz dominante fez-se ouvir repetidamente: “A opção militar está sobre a mesa”. Contra o pano de fundo dessa contenção ilegal e ineficaz, permitam-me dizer alto e claro que “a paz está ao nosso alcance”.

Assim, em nome da República Islâmica do Irã, proponho à consideração da ONU, como primeiro passo, o projeto “o Mundo Contra a Violência e o Extremismo” [orig. “the World Against Violence and Extremism (WAVE)”]. Que todos nos unamos nessa “WAVE” [onda].

Convido todos os estados, organizações internacionais e instituições civis a empreender um novo esforço para guiar o mundo nessa direção. Devemos começar por pensar uma “Coalizão pela Paz Duradoura” em todo o globo, em vez das sempre ineficazes “Coalizões para a Guerra” em várias partes do mundo.

Hoje, a República Islâmica do Irã convida todos, toda a comunidade mundial a dar um passo adiante; é um convite para que todos se unam no projeto WAVE: World Against Violence and Extremism [ONDA: o Mundo contra a Violência e o Extremismo]. Devemos todos aceitar o convite, para abrir um novo horizonte, no qual a paz prevalecerá sobre a guerra; a tolerância, sobre a violência; o desenvolvimento, sobre o derramamento de sangue; a justiça, sobre a discriminação; a prosperidade, sobre a pobreza; e a liberdade, sobre o despotismo. Como disse belamente Ferdusi [1], o renomado poeta épico iraniano:

Sê incansável na causa do Bem. Tens de trazer a primavera. O dever? Banir o inverno. [2]

Apesar de todas as dificuldades e desafios, estou profundamente otimista quanto ao futuro. Não tenho dúvidas de que o futuro será radiante, com todo o mundo rejeitando solidamente a violência e o extremismo. Moderação prudente garantirá belo futuro para o mundo. Minha esperança, além de advir de minha experiência pessoal e nacional, emana também da crença partilhada entre todas as religiões divinas de que há um futuro bom e luminoso à espera do mundo. Como ensina o Santo Corão:

Prescrevemos nos Salmos, depois da Mensagem (dada a Moisés), que a terra, herdá-la-ão os Meus servos virtuosos (21:105). [3] 



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Notas dos tradutores
[1] Ferdusi (c.940-c. 1020).
[2] Inglês, Be relentless in striving for the cause of Good / Bring the spring, you must, Banish the winter, you should(tradução de trabalho, sem valor literário, só para ajudar a ler).
[3] Alcorão em português, do Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz do Iguaçu, tradutor Samir El Hayek, São Paulo, 1415 H. 1994 d.C.
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[*] Paul Craig Roberts (nascido em 03 de abril de 1939) é um economista norte-americano, colunista do Creators Syndicate. Serviu como secretário-assistente do Tesouro na administração Reagan e foi destacado como um co-fundador da Reaganomics. Ex-editor e colunista do Wall Street Journal, Business Week e Scripps Howard News Service. Testemunhou perante comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de política econômica.

Durante o século XXI, Roberts tem frequentemente publicado em Counterpunch, escrevendo extensamente sobre os efeitos das administrações Bush (e mais tarde Obama) relacionadas com a guerra contra o terror, que ele diz ter destruído a proteção das liberdades civis dos americanos da Constituição dos EUA, tais como habeas corpus e o devido processo legal. Tem tomado posições diferentes de ex-aliados republicanos, opondo-se à guerra contra as drogas e a guerra contra o terror, e criticando as políticas e ações de Israel contra os palestinos. Roberts é um graduado do Instituto de Tecnologia da Geórgia e tem Ph.D. da Universidade de Virginia, pós-graduação na Universidade da Califórnia, Berkeley e na Faculdade de Merton, Oxford University.

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