terça-feira, 21 de setembro de 2010

As danuzas & mervais... "Et alii"

D. Eliane, com licença, mas... A senhora vai ter de trabalhar melhor.


Não há NENHUMA dúvida de que “a opinião pública somos nós” – como disse, tão acertadamente, o presidente Lula. Somos mesmo. Somos.


E por que não seríamos? E seria quem, diga-nos a senhora, por favor, a tal de “opinião pública” brasileira? As danuzas? O ex-FHC? Os mervais? A senhora?! Toda a turma?! Só rindo, D. Eliane!


Em primeiro lugar, é claro que as danuzas, et allii não são a opinião pública. Em segundo lugar, é ÓTIMO que não sejam. Que vantagem haveria, para o Brasil, se fôssemos, os brasileiros, 200 milhões de danuzas e/ou 200 milhões de ex-FHCs e/ou 200 milhões de korasdramers?! (Tesconjuro!)


De fato, nem há novidade no que disse o presidente Lula. Além de ser verdade, é verdade estatisticamente evidente. Se o presidente Lula alcança 80% de opiniões MUITO favoráveis em todas as pesquisas; se o candidato-aquele desabou em todas as pesquisas de intenção de votos; se o jornalismo, os jornais e os “jornalistas” brasileiros são cada dia mais ESPANTOSAMENTE medíocres; não, não, são porcalhões da palavra; se todo o planeta já sabe que o Brasil já não somos quintal e pasto para que a HIPER ESPANTOSAMENTE medíocre; não, não, hiper espantosamente ruim televisão brasileira fizesse de nós gato e sapato; se as marketagens da tucanaria udenista já deram totalmente com os burros n'água (guru indiano y compris)... É ABSOLUTAMENTE claro que nós somos a opinião pública.


Mas é ainda muito melhor que isso.


A verdade é que nós, a opinião pública brasileira, já iniciamos a caminhada para tentar educar a senhora, seus colegas de página e de redação e, no geralzão, a tal de “imprensa” brasileira.


(Evidentemente, ninguém perderá muito tempo em tentar educar danuzas & mervais. Em relação às danuzas (a senhora é apenas mais uma delas) & mervais, o bom-senso recomenda entregar o futuro aos implacáveis mecanismos da seleção natural. Até rima.)


Seja como for, é perda de tempo a senhora continuar, aí, a insistir nos insultos autistas e preconceituosos contra o voto democrático e as opiniões de milhões de eleitores, e a favor da tal da sua “imprensa” já derrotada nas pesquisas eleitorais, nos serviços de registro de tiragens (IVC), vendas e audiência, e que em breve estará derrotada também nas urnas, no Brasil-2010.


O NOSSO voto democrático elegerá Dilma e vamos levar para o 2º. Turno o Mercadante em SP... E elegê-lo no 2º. Turno. A derrota da FSP com todos os seus/suas danuzas & mervais vai ser acachapante.


Quanto mais a senhora insistir em espinafrar a opinião pública e quanto mais a senhora se entregar, e sem qualquer profissionalismo, só chiliques e mais chiliques, aos seus próprios preconceitos personalíssimos e às suas pessoais idées-faites, quanto menos a senhora for capaz de democratizar o seu próprio jornalismo de má qualidade, mais a senhora mostrará à opinião pública, só e sempre, cada vez mais, só os seus próprios preconceitos e as suas opiniões e desejos mais obscuros. Isso não é bom negócio, para começar, para a senhora.


Acorde, D. Eliane!


Os seus preconceitos e opiniões pessoais – como os preconceitos e opiniões pessoais das danuzas & mervais ou dos augustosnunes (este é só mais um merval, só que piorado – se isso é possível...) – não são “a imprensa”, por mais que sejam doentiamente assinados por “jornalistas” e impingidos, todos os dias, aos leitores eleitores e consumidores, como se fossem “a imprensa”. Não são.


Os seus preconceitos e opiniões não passam de preconceitos e opiniões. O fato de serem preconceitos e opiniões de indivíduos que ganham a vida como profissionais do jornalismo, não converte preconceitos e opiniões pessoais em “imprensa”. São opiniões impressas, sim; e é opinionismo que se quer implantar, à força do muito repetir, à opinião pública, sim. Mas não são “imprensa” ou, no mínimo, não são a única “imprensa” possível. Há imprensas muito melhores do que essa sua!


Não faz sentido algum defender a pior imprensa do mundo... Com os mesmos argumentos com que se defende a melhor imprensa do mundo.


Tentar vender a imprensa paulista como se fosse boa imprensa, é negócio tão sujo quanto seria tentar vender as enchentes do Paquistão como se fossem a praia de Maresias. Que negócio é esse, D. Eliane?!


Os seus pessoais preconceitos, suas opiniões pessoais, seus desejos obscuros, oferecidos impressos à opinião pública e incansavelmente repetidos são PROPAGANDA MENTIROSA. Se fossem propaganda de democratização, mesmo que mentirosa, ainda valeriam alguma coisa.


Mas nem isso são. São preconceitos e propaganda dos seus obscuros desejos de desdemocratização. Ensinam que o voto vale pouco.


Expõem-se ao ridículo de tentar NOS convencer que o NOSSO VOTO e o voto de 100 milhões de brasileiros estariam errados... E que a senhora, as demais danuzas et allii estariam certas.


Perdoe a franqueza, mas, em todos os casos, conceda, sempre será mais seguro confiar no que se manifesta por 100 milhões de votos, do que confiar só no que se manifesta por meia-dúzia de votos, o seu voto e os votos das danuzas & mervais e mais uns poucos votos evanescentes do candidato-lá. Perdoe a franqueza, por favor.


A senhora pretender que as suas opiniões e preconceitos seriam “a imprensa” é, de fato, prova de que a imprensa é assunto sério demais para ser deixado aos cuidados de jornalistas ignorantes, mas autoconvencidos de que “sabem mais”; e, isso, quando não são também venais ou corrompidos, ou, mesmo, quando não passam de ideólogos tolos de uma “cumunicação” tola e de uma “marketagem” ainda mais tola.


Em vez de insistir em espinafrar a opinião pública brasileira porque NÓS não concordarmos com suas opiniões pessoalíssimas ou com as opiniões-de-danuzas tais como as da Danuza, a senhora deveria nos agradecer.


Diferente do que previu o grande Pulitzer – ele, sim, jornalista de imprensa que se deve defender, e que previu, sábio, que “uma imprensa cada dia mais acanalhada acabará por criar leitores acanalhados” –, no Brasil do presidente Lula aconteceu, também aí, um quase-milagre!


Um público eleitor não acanalhado pela imprensa acanalhada que foi cevada no Brasil da UDN uspeana golpista – hoje já casada com a Opus Dei e o “marketing político”! O que poderia gerar pior imprensa, do que isso?! – milhões e milhões de pessoas, eleitores ativos na rua e na internet radicalmente democrática e sem patrão, sem parar, durante oito anos, conseguimos construir no Brasil, afinal, opinião pública suficientemente potente para desmascarar até a imprensa brasileira empresarial profissionalmente acanalhada e historicamente acanalhante.


Claro que há imprensa a ser defendida e preservada. Claro que há! Mas, infelizmente para a senhora, não é a sua imprensa, nem é a imprensa das danuzas & mervais: é a nossa imprensa, esse jornalismo-cidadão empenhado que aqui se manifesta: a imprensa - AFINAL! - da opinião pública brasileira democrática. É disso, claro, que se trata – e é isso que a senhora e as demais danuzas & mervais ainda não sabem ver.


Nós saberemos empurrar Dilma e o Brasil para a frente, muito mais eficazmente, claro, do que a senhora e essa sua troupe “imprensa de Eliane & demais danuzas & mervais” conseguirão empurrá-los para trás.


Que “ética”, diabos, e que boa imprensa haveria, em “imprensa” que ainda ensina a NÃO VER a opinião-desejo que se manifesta pelo voto democrático da maioria democrática?!


PS. Ontem mesmo, toda a internet já sabia que “o Planalto” não usa a TV pública na campanha de Dilma. É mais repetição de notícias inventadas, e só, hoje, na “coluna” de D. Eliane. A prova (“nós temos de matar a cobra e mostrar o pau e a cobra morta”, como ensinou o presidente Lula) aí estão, adiante, pra todos verem.

E quanto ao “incomensurável espaço que Lula teve na mídia nestes oito anos”, espaço no qual o presidente e o NOSSOS VOTOS DEMOCRÁTICOS fomos diariamente achincalhados, todos os dias, atenção:


-- a FSP, hoje, NÃO PUBLICOU manchete golpista metida a “ética”. E, ontem, o “Jornal da Globo” foi espantosamente jornalístico e só noticiou notícias (eram notícias sem nenhuma importância, mas, pelo menos, eram notícias).


-- O Estadão, hoje, só xinga o presidente de “cavalgadura”, e em notinha microscópica.

-- E D. Eliane, na FSP, só xinga de “uma tal Erenice”, a ex-ministra Erenice Guerra que é evidentemente inocente até ser julgada e só deixará de ser se for condenada, é claro. (Achamos conveniente lembrar esse detalhe, porque se os autoproclamados “jornalistas da FSP” não sabem que as coisas são assim, em democracias civilizadas, a opinião pública brasileira -- NÓS! --, já sabe.)


Esse repentino surto de quase-melhor jornalismo, na “imprensa” paulista, pode ser o movimento-golpe clássico de “encolha” estratégica-marketada, para aumentar o impacto de alguma nova imundice “jornalística” que pode estar sendo fabricada, e que se servirá, claro, como veículo, do tal autoproclamado “derradeiro bastião democrático de crítica”, da D. Eliane.


E, ah!, sim, mais uma coisinha:


-- os marketeiros da tucanaria “estão furibundos" (além de desempregados e derrotados). A prova está aí, na furibundice da D. Eliane.


É ler e ver em:Paulada na imprensa”, Folha de S.Paulo, p. 2

Escrito pelo coletivo Vila Vudu com pitacos da redecastorphoto