quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Editorial da redecastorphoto de 15 de setembro de 2010

Sobre o tal de Fernando (de barro) (e silva): NÃO LEIA!


Já há muito tempo não lemos jornais brasileiros – nenhum, absoluta e completamente nenhum. Evidentemente, não fazem falta alguma. Não ler jornais brasileiros é medida de prevenção contra a contaminação por baboseiras udenistas golpistas que nunca mudaram, em 50 anos. Temos muito mais o que fazer, para perdermos tempo com jornais brasileiros.


Os jornais brasileiros não informam sobre o mundo nem sobre fatos: os jornais brasileiros só informam sobre a situação eleitoral da velha e carcomida UDN, hoje em situação precaríssima, terminal, felizmente. Isso se vê só de andar pelas ruas: o Brasil gosta do governo Lula, vive melhor hoje do que jamais antes nos governos udenistas uspeanos e quer que a coisa continue melhorando. Por isso o Brasil vai eleger Dilma. Por isso a candidata do presidente Lula está ganhando disparada do candidato tucano udenista paulista pefelê golpista -- e, hoje, já completamente aloprado.


O Brasil viveria dias de felicidade e esperanças realistas sobre o futuro dos nossos filhos e netos -- não houvesse por aqui essa HORRENDA 'mídia' paulista, udenista, golpista, reacionária e que ainda tenta sobreviver de impingir aos eleitores o pior jornalismo do mundo. Por isso tudo, já há muito tempo não lemos jornais brasileiros.


Fomos levados a isso, porque os jornais brasileiros são horrorosos, cada um pior que o outro: jornalismo ginasiano, de ginasiano mal educado, racista, preconceituoso, metido a sebo. Os jornalistas profissionais brasileiros são tecnicamente incompetentes, mal formados, tolos, ‘colunistas’ que se sentem ‘inteligentíssimos’ – o que só faz aumentar o ridículo da vacuidade, da tolice, da miséria do que produzem e publicam sem pejo. E as empresas 'jornalísticas' estão moribundas, em estado pré-falimentar, perdendo leitores e anunciantes, fracasso sobre fracasso. Fato é que o jornalismo brasileiro reúne impressionante coleção de fascistas sinceros.


Por alguma espécie de fenômeno histórico local que ainda não foi estudado -- e não por acaso! -- o fascismo sincero e metido a sociológico de uma leva maldita de pressupostos intelectuais uspeanos paulistas mestres pós-doutorados em autopromoção comercial, encontrou terreno fértil e prosperou na facinorosa estrutura familiar das famílias 'midiáticas', no Brasil.


Uspeanos reacionários e elitistas uniram-se a herdeiros das famílias 'midiáticas' ainda mais reacionários e elitistas e, unidos em São Paulo, produziram a pior imprensa que há no planeta. Essa pior imprensa do mundo é diariamente vendida a consumidores como se fosse imprensa democrática (e não é).


Ainda sem universidade brasileira independente -- a dependência é desgraça que dá frutos extensivos e duradouros --, não temos, sequer, meios para desmascarar a imprensa brasileira. E assim vamos: uma mão uspeana sociológica udenista golpista suja a outra mão jornalística udenista e golpista. E o eleitor consumidor sofre e a democracia brasileira padece.


Em termos históricos, pode-se dizer que a geração dos ‘filhos’ das famílias ‘midiáticas’ no Brasil cumpriu a regra da burguesia degenerante clássica: o pai foi empreendedor fascistizante nos anos 50 e 60, e acumulou fortuna... O filho-herdeiro, que já nasceu em mundo 'neoliberal', cria-se convencido de que será ‘mais muderno que papai’. Aí, nunca falha: em dois tempos o filho neoliberal frouxo, (des) formado ao longo dos anos 70 e 80, já está, no século 21, reduzido à condição de empregado dos credores, uns que herdou, outros que engambelou, pode-se dizer, pessoalmente. No Brasil aconteceu, claro, exatamente assim nas empresas ‘jornalísticas’ familiares que só sobrevivem aqui, quando já morreram, faz tempo, no resto do mundo.


“Sobrevivem”, aliás, não é expressão precisa. Primeiro, porque, de fato, as empresas ‘jornalísticas’ familiares brasileiras anacrônicas mal se arrastam hoje, também como negócio. E, segundo, porque o jornalismo, os jornalistas e os jornalões que há no Brasil já foram duas vezes derrotados fragorosamente nas urnas, em eleições democráticas. E, em poucas semanas, terão sido derrotados pela TERCEIRA vez.


Não bastasse serem péssimos, os jornais brasileiros são feiíssimos, com ares de ‘marketagens’ adolescentes mal feitas, ainda piores depois da ‘repaginação’, do que antes, e, isso, ‘repaginação’ após ‘repaginação’, conforme se trocam as ‘empresas de cumunicação’ e as ‘agências de publicidade’ contratadas para ‘reposicionar’ as griffes jornalísticas de jornalismo-zero.


No Brasil, as griffes jornalísticas, não são jornalísticas e, pois, nem griffes são: são projetos ideológicos os mais mofados, que resultam sempre em discurso de propaganda-engambelação metida a ‘ética’ à moda da fracassada velha UDN de triste passado (mas já, felizmente, em adiantado estado de putrefação).


As supostas griffes supostas ‘jornalísticas’ no Brasil são hoje só autistas, autorreferentes, falam só para elas mesmas, são chatíssimas, e ainda só se impingem ou a acionistas tolos ou a consumidores tolos ou a todos esses, quando tolos. É imbecil perfeito quem pague pra ler ou para anunciar nos ditos ‘grandes jornais’ brasileiros. Os que ainda leiam e levem a sério os ditos ‘grandes jornais’ brasileiros, merecem alguma consideração, porque, afinal, é verdade que alguma imprensa seja útil ao avanço da democracia, e os cidadãos buscam, buscam... Mas com certeza absoluta a imprensa que há no Brasil não é indispensável à democracia e, de fato, é veneno contra a democracia. Mas chegar a perceber isso exige melhor imprensa e melhor universidade...


Então, no Brasil, realizou-se, como desastre perfeito, a trágica profecia de Pulitzer: “uma imprensa cada vez mais acanalhada produzirá seus próprios leitores acanalhados”.


No Brasil, já aconteceu.


De bom, só, que os leitores acanalhados produzidos pela imprensa acanalhada existem em pequeno número no Brasil e já não vencem eleições. É sinal de que o Brasil avançou muito mais que a imprensa brasileira. Não há evidência mais entusiasmante do que essa.


Viva o Brasil!


Se há campo em que se pode ver nua a crua a miséria, a falta de visão civilizada do mundo, a venalidade (baratinha, sim, mas nem por isso menos venal), a ignorância, o raso, o atrasado e ativamente atrasante, a mais perfeitamente completa miséria intelectual das ditas ‘elites’ brasileiras, esse campo é o jornalismo brasileiro. O Brasil vive engambelado, até hoje, pelas mais burras ‘elites’ (pressupostas!) que há no planeta. Daí, o ‘jornalismo’ abestalhado e abestalhante que se oferece aos infelizes brasileiros que ainda sejam consumidores pagantes do ‘jornalismo’ no Brasil.


Quando – porque não perco as esperanças! – essa gente for calada ou pelo implacável mercado ou por lei de democratização, o Brasil dará passo gigantesco no rumo de merecer respeito na chamada ‘comunidade internacional’. Antes disso, se o pessoal rir de nós por causa do ‘jornalismo’ brasileiro, temos de nos conformar.


Quem se deixe engambelar, por exemplo, pelo ‘jornalismo’ da Rede Globo, da revista (NÃO)Veja, dos jornais O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e O Globo – pra ficarmos só nesses! –, merece, sim, ser motivo de chacota universal.


E não se deve perder a esperança: se o Brasil já aprendeu a rir de Sarah Palin, é certo que, mais dia menos dia, o Brasil rirá muito, por exemplo, do tal Fernando (de barro) (e Silva) e da Folha de S.Paulo.


Tudo isso nos vem à cabeça e aos teclados, agora, porque ontem, pela manhã, lêramos o que está em(Dirceu) Dilma (Erenice) -Fernando de Barros e Silva, assinado pelo Sêo Fernando (de barro) (e Silva), ‘jornalista’ que ocupa posição de destaque na ‘hierarquia’ da Folha de S.Paulo e orgulho, sabe-se lá, talvez, da mãe dele.


Amigo nosso, por aqui, o rei dos céticos, diz que “Esse negócio de ‘e Silva’ no nome, no Brasil, é sempre cômico. Desde o Duque de Caxias, não se salva um”. Tem toda a razão.


Esse blog “arquivoetc”, é claro, é anônimo. Funciona como uma espécie de ‘repositório’ onde se reforçam e congratulam-se os imbecis que lá se republicam: um lê o que o outro tenha publicado em ‘jornal’ paulista – e também o que ‘jornalistas’ ex-poderosíssimos e hoje já desempregados, como Augusto Nunes, escrevem ainda só nos seus blogs fanados terminais –, e todos eles se festejam, no que parece ser uma disputa pelo troféu “Jornalista Fracassado do Ano”. Festa de ratos.


Dado que o primeiro que lá aparece sempre é um tal de Reinaldo Azevedo, que não sabemos quem seja, supõe-se que seja esse o imbecil que se empenha em colecionar as demais imbecilidades gêmeas que lá se requentam e tentam autopromover-se um pouquinho, deus ajudando.


Os imbecis sempre se levam a sério. Por isso assinam-se e põem-se à frente.


A utilidade de visitar diariamente aquele blog arquivoetc é que, num clique, já se vêem, reunidas, todas as imbecilidades que todos os ‘jornais’, ‘jornalistas’ e ‘jornalismos’ imbecis e imbecilizantes do Brasil – de fato, mais, sempre, de São Paulo; sempre à frente, São Paulo, em matéria de imbecilidades! – repetirão ao longo do dia. Assim ganha-se tempo pra ler bons jornais, pelo mundo.


Parece ser crença corrente entre os imbecis, que o nome do imbecil atrairia imbecis (por critério de imbecil, claro!) – que se reúnem no blog arquivoetc. É ler uma, e já se sabe tudo o que viria (se se lesse e não se deve ler aquelas bobagens).


Imbecilidade parece ser mal sem cura nem crítica possíveis. Dos imbecis se deve rir.


Isso, de fato, sim, é imprescindível, porque, se os não imbecis não rirem dos imbecis, os imbecis continuarão a sentirem-se muito importantes e sérios. E aí, é dê-lhe imbecilidades a mancheias, cada vez mais imbecis e mais imbecilizantes. Deus nos proteja!


Imediatamente depois de descobrir, na pena desse ridículo Fernando (de barro) (e Silva [“nem o Duque de Caxias se salva!”]) o amontoado de asnices que escreveu ontem -- e também HOJE! --, na faina, o imbecil, de esquentar e ‘repercutir’ ‘tema’ que já se adivinha, só de bater os olhos no título da ‘coluna', demos com os olhos na matéria da próxima postagem, de um jornal infinitamente mais interessante do que a Folha de S.Paulo jamais será – e não será, com certeza, nessa geração!


O que aí se lê fala por si mesmo, sobre o que um jornal PODE ser, dependendo, é claro, da qualidade técnica – e, claro, também da qualidade moral – dos jornalistas e colunistas e diretores que reúna.


Mas ninguém precisa, só por ler o que aí vai, reconciliar-se levianamente com algum ‘jornalismo em geral’.


O ‘jornalismo em geral’, também dito “da grande mídia”, em Boston, é lixo equivalente ao ‘jornalismo’ dito “da grande mídia” em São Paulo.


Prova disso é que um único jornal que não seguiu a pauta ‘jornalística’ de promover sempre o atrasamento dos leitores e da democracia e passou a fazer campanha fora da pauta ordenada por seus padrinhos-arapongueiros-chefes, e divulga outros candidatos, que não os próprios candidatos da dita “grande mídia”... virou notícia.


Mas aí no The Nation se vê, pelo menos, que o Sêo Fernando (de barro) (e Silva [“nenhum presta. Nem o Duque de Caxias escapa”]) teria de pular mais miudinho, lá, pra conseguir ganhar a vida nessa profissão que, em mãos e teclados de sêosfernandos, alimenta-se só de ideias rasas e democracia nenhuma.


Nada há como o tempo para passar. Se Sarah Palin já é caricatura, o dia do Sêo Fernando (de barro) (e Silva [“nenhum presta. Nem o Duque de Caxias escapa”]) não tarda.


Hoje, 4ª-feira, o mesmo Sêo Fernando estrebucha sobre “as taras do estado petista” e consome-se em lamúrias de que “a direita precisa de um ator mais convincente” [que Serra-erra-erra].“ Pelo menos já confessam! Drill, Sêo Fernando, drill!”


Leiam, então, já traduzido, de The Nation, que postamos a seguir.