31/5/2013, Pepe Escobar,
Asia Times Online – The Roving
Eye
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Pepe Escobar |
CINGAPURA.
Consulte as elites ocidentais – ah, que tempos, aqueles, no século 17, quando o
crescimento das potências marítimas europeias levou ao colapso o comércio das
caravanas e ao fim da Rota da Seda; e a Europa encontrou meio mais barato (e
mais seguro) para os negócios entre Oriente e Ocidente.
Hoje,
séculos depois de os exércitos Tang terem estabelecido núcleos por toda a Ásia
Central, até no Corasão [orig. Khorasan] no nordeste do Irã, estão aí, de
volta, as Rotas da Seda do século 21. Os camelos portam iPads. O Golfo Pérsico,
como um caravanserai high-tech.
Si chou
zhi lu ("Rota
da Seda” em mandarim). O que se esconde num
nome? Problemas. Muitos problemas. Pelo menos, se você perguntar ao Pentágono,
que meteu muitas dessas estradas – do Golfo Pérsico à Ásia Central e até ao Mar
do Sul da China – bem no meio de seu famoso “arco de instabilidade”.
Paralelamente, em latitudes leste ascendentes, o que se vê é o Time dos Sonhos:
e o nome do jogo é integração da Eurásia.
Rota Original da Seda na China (clique na imagem para aumentar) |
Quem
é o verdadeiro Homem de Ferro nesse quadro? Só pode ser o Homem de Pequim, que
expande sua economia a passos alucinantemente rápidos, assegurando para ele
todos os recursos de que carece – não só petróleo e gás, mas já como o maior
consumidor do planeta de alumínio, cobre, chumbo, níquel, zinco, cassiterita,
minério de ferro – e, sem pausa, movimentando placas tectônicas do poder global.
Não
surpreende que Pequim esteja horrorizada com a carnificina/guerra civil imposta
à força à Síria por atores estrangeiros: é péssimo para os negócios. A República
Popular da China (RPC) sempre, historicamente, viu a Síria como uma ning jiu
li – uma força de coesão no mundo árabe – sob vários aspectos o epicentro do
mundo árabe, e muito mais progressista, socialmente, que o Golfo Pérsico. E
enquanto Pequim elogiava a estabilidade síria, o establishment sírio
deslumbrava-se com o milagre econômico chinês.
O
que vivenciamos agora pode ser descrito como A Longa Marcha para o Oeste (do
ponto de vista de Pequim) versus A Curta Marcha para o Leste, tipo
“pivoteêmo-nos para a Ásia” (do ponto de vista de Washington).
Mas
não é movimento de pivô, no sentido do melhor que os EUA têm a oferecer – o
sistema de pesquisa centrado na universidade, que absorve talentos de todo o
mundo; a coragem de ousar, arriscar, tentar outra vez; aquele vórtex de invenção
– novas empresas, novas indústrias, novos produtos.
Nesse
vasto tabuleiro de xadrez onde se disputa o jogo geoeconômico complexo,
entrelaçado, conhecido como o Novo Grande Jogo na Eurásia, é fácil localizar os
dois reis: um está no Oleogasodutostão; o outro, mas múltiplas intersecções da
Rota da Seda do século 21. Podemos chamá-las de novas Rotas de ferro e aço da
Seda.
As novas Rotas da Seda |
Nessa
vastíssima grade eurasiana, a velocidade do movimento atropela a política
institucional. Ninguém – da União Europeia à Organização de Cooperação de Xangai
[orig. Shanghai Cooperation Organization (SCO)] controla o que acontece
ali. Seria preciso uma versão 4D do mapa das tubulações, que há na sede da
Gazprom em Moscou, uma versão Guerra das Estrelas do mapa do metrô de Londres.
O
que se pode fazer é organizar uma viagem relâmpago, por terra [ou pelo mapa].
Começando na Turquia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
e do Grupo dos 20 (G20) – interessada em inserir-se como encruzilhada-entreposto
e passagem necessária da energia do petróleo do Cáspio, do petróleo do Iraque e,
agora, também do petróleo do Curdistão no norte do Iraque.
A
Turquia virou totalmente Nova Rota da Seda. Mês passado, tornou-se parceira
oficial no diálogo na Organização de Cooperação de Xangai. Por que sonhar em
fazer-se membro de uma União Europeia que se afoga? Nada disso. Melhor reforçar
uma parceria política e comercial com Moscou e Pequim – para nem falar dos
“-stões” da Ásia Central.
Aí
está. Com certeza é aplicação muito mais produtiva da “profundidade estratégica”
do Ministro Davotuglu, das Relações Exteriores, que o tal sórdido “apoio
logístico” para “mudança de regime” na Síria.
E
há também o Projeto do Sudoeste da Anatolia, e a Barragem Ataturk – não
distante, vale lembrar, da fronteira síria. O sistema de barragem do rio
Eufrates – planejado nos anos 1970s – também promove a Turquia como uma grande
potência no Oriente Médio árabe. É fatal que aconteça, se se acumula em barragem
algo como 90% do potencial hídrico do Iraque e 40% do da Síria.
Mas
só o Irã pode permitir que a Turquia atinja esse seu objetivo estratégico
fundamental – ser passagem obrigatória da energia que flua do Oriente para o
Ocidente. Porque depende do Irã usar a Turquia como primeira etapa da viagem do
petróleo e do gás iranianos a caminho da Europa. Quando e se o Irã decidir que
assim seja, a Turquia será muito mais importante que uma ponte terrestre.
Turquia e Irã podem ser concorrentes. Mas mais do que nunca precisam aliar-se.
Golfo Pérsico |
Muito
do que acontece no Irã e ao Irã determinará para que lado soprarão os ventos na
Eurásia. O Irã está a cavaleiro da Mesopotâmia, Anatólia, Cáucaso, Mar Cáspio,
Ásia Central e do Sul, do Golfo Persa e do Mar da Arábia. O Irã domina o Golfo
Pérsico – de Shatt al Arab ao Estreito de Ormuz. Tem localização, população, é
rico em energia: são os fatores decisivos no Sudoeste da Ásia. Consultem Dick
Cheney. Não surpreende que, para Washington, o Irã tenha sido, sempre, o Grande
Prêmio.
O
oleogasodutostão – de um ponto de vista ocidental – sempre implicou um tema
obsessional: como contornar ambos, Rússia e Irã. Assim, inevitavelmente, o
oleogasodutostão explica muito, também, sobre por que a Síria está sendo
destruída.
Considerem
o acordo para construir o gasoduto de 10 bilhões de dólares Irã-Iraque-Síria,
que foi assinado em julho de 2012. Esse entroncamento crucialmente importante do
Oleogasodutostão exportará gás do campo iraniano de Pars Sul (o maior do mundo,
partilhado com o Qatar), através do Iraque, até a Síria, com possível extensão
para o Líbano, com consumidores fidelizados na Europa Ocidental. É o que nossos
amigos em Pequim descrevem como situação de “ganha-ganha”.
Mas
não – adivinhem! – para a Turquia nem para o Qatar. O Qatar quer seu gasoduto
concorrente, de seu campo Pars Norte (contíguo ao campo Pars Sul,
em território do
Irã ), através da Arábia Saudita, Jordânia, Síria, até,
finalmente, a Turquia. Destino final: como sempre, a Europa Ocidental.
Em
termos de contornar Irã e Rússia, o gasoduto qatari é perfeito, enquanto, com o
gasoduto Irã-Iraque-Síria, a rota de exportação só pode começar em Tartus, porto
sírio, no Leste do Mediterrâneo onde está ancorada a Marinha da Rússia. E a
Gazprom com certeza estaria em todas as pontas, do investimento à distribuição.
O
movimento nunca cessa no Oleogasodutostão, um frenesi de ferrovias, uma rede
descomunal de cabos enterrados de fibras óticas. No que tenha a ver com Pequim,
por que teria de agir como potência neocolonial, como a Europa do passado? É
claro que não! Além do quê, diferente dos EUA, Pequim não defende ideologias.
Nada de democracia liberal à ocidental, tipo “Terra Prometida”. Nada de
“progresso moral”: ali se trata de geopolítica. Nada de impulso missionário. A
China, para abrir seu próprio caminho, compra.
Assim
se explicam tantos “fatos geopolíticos em campo” de proporções himalaianas, por
toda a Eurásia – dos portos de águas profundas em Myanmar às zonas econômicas
especiais na Coreia do Norte.
Já se entreveem os contornos de
uma nova ponte terrestre eurasiana – que inclui, por exemplo, a integração da
Ásia Central com Xinjiang; e um braço da Rota da Seda ao sul, através da
Indochina, unindo a China à Tailândia. E a emergência de Kunming, como aríete
chinês para uma imensa sub-região da Eurásia. Pode-se interpretar parte disso
tudo como um movimento chinês “para o oeste” – mas é expansão muito mais
sofisticada que a campanha “Para o Oeste”, de 1999, centrada em
Xinjiang. [3] E
ainda nem se falou do renascimento econômico movido a dinheiro chinês, do
extremo leste da Rússia.
A
China participará da construção de uma ferrovia para trens de alta velocidade no
Irã. E há a visão chinesa do Af-Pak: um labirinto de estradas e oleogasodutos
conectado a portos do Oceano Índico ligados a estradas na Ásia Central
conectando Xinjiang ao Quirguistão, Tadjiquistão e Afeganistão.
Afeganistão,
Índia e Irã também planejam construir uma nova Rota Sul da Seda, centrada no
porto de Chabahar, no sudeste do Irã.
Eventualmente,
o Paquistão também se converterá em “nó” da grande rede da Grande China
Expandida. O jogo decisivo será disputado no porto de Gwadar, no Mar da Arábia.
Pequim aposta em Gwadar como eixo de trans-embarque, ligando a Ásia Central ao
Golfo. Esses dois portos – Chabahar e Gwadar – são peões chaves no Novo Grande
Jogo na Eurásia. Também estão no coração do Oleogasodutostão.
Mapa da Fronteira sul Irã/Paquistão. Porto de Gwadar, administrado pela China, fica quase na divisa |
O
oleogasoduto Irã-Paquistão (IP) irá até Gwadar – com a clara possibilidade de
que os chineses construam uma extensão até Xinjiang. Gwadar também pode ser
convertido em terminal, no caso de, algum dia, chegar a termo o maior novelão de
todo o Oleogasodutostão – o sempre adiado óleogasoduto
Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão-Índia (TAPI). Não há quem não saiba que não.
Essa novela é sim fim.
E
há ainda a parceria estratégica Rússia-China. Finalmente, Pequim e Moscou
acertaram a entrega de 38 bilhões de metros cúbicos de gás natural russo à
China, a partir de 2015. É Moscou ajudando Pequim a alcançar uma meta chave da
segurança global: escapar da arapuca dos estreitos de Ormuz e Malacca – para nem
falar da grande ajuda que os russos dão à China, para promover o desenvolvimento
de suas províncias remotas.
É
evidente que a China precisa de marinha poderosa; 85% das importações chinesas
chegam pelo Oceano Índico e pelo Mar do Sul da China. E há ainda todo aquele
petróleo e todo aquele gás a ser explorado em todo o Mar do Sul da China – que
se pode converter num mini Golfo Pérsico.
Assim
sendo, o primeiro passo rumo à Grande China Expandida será engajar –
pacificamente – todo o Mar do Sul da China e o sudeste da Ásia. E então,
proteger adequadamente as rotas marítimas para o Oriente Médio, pelo Oceano
Índico, pelas quais a China recebe petróleo de Angola, Sudão e Nigéria; minério
de ferro das minas de Zâmbia e Gabão; cobre e cobalto das minas da República
Democrática do Congo. Mas, mais que qualquer outra coisa, a China privilegiará
uma rede estável de suprimento de energia que lhe chegue de Myanmar, Rússia,
Ásia Central e Irã.
Pesadelo
de Hillary, 3 da madrugada
Enfrentado
por esse frenesi de integração eurasiana, os EUA parecem uma ilha, do outro lado
do mundo. A contraestratégia dos EUA para toda a ação que se vê na Eurásia foi
designar o Oceano Índico como novo centro de gravidade estratégico global: essa
é a essência do “movimento de pivô na direção da Ásia” do governo Obama. Pelas
contas da Casa Branca/ Pentágono, quem controlar esse centro estratégico, em
teoria controlará a Eurásia. Mas, se se leem as letras pequenas, o que ali se lê
é que, em teoria, controlará também as importações chinesas de energia, do Golfo
Pérsico e da África – e também controlará o eixo econômico sul-sul que se está
formando entre China e África, além de poder interferir na área de livre
comércio entre China e a Associação
de Nações do Sudeste Asiático [orig.
Association of Southeast Asian Nations (ASEAN)].
Sudeste da Asia e os países da ASEAN |
É
onde entra a Parceria Trans-Pacífico [orig. Trans-Pacific Partnership
(TPP)] do governo Obama – uma coleção de acordos nebulosos de livre
comércio modelados por 600 consultores privados “secretos”, e que estão sendo
negociados com a franja do Pacífico, incluindo Austrália, Nova Zelândia e
Malásia, Cingapura e Vietnã, países membros da ASEAN.
Talvez
seja bom negócio para, por exemplo, a Grande Indústria Farmacêutica [orig.
Big Pharma] – que fechará o acesso a remédios genéricos baratos em todo o
mundo em desenvolvimento. Seria o sonho molhado dos gângsteres da grande finança
e do capital em Wall Street – porque permitirá uma farra de derivativos e uma
orgia de especulação com a moeda. Será uma espécie de Operação Choque e Pavor
financeiro sobre a Ásia – mais uma vez, o dinheiro das grandes corporações
norte-americanas ensinando o caminho das pedras ao governo eleito. Pode-se
chamar a coisa, também, de braço financeiro do pivoteamento do governo Obama.
Durante
algum tempo, pareceu que Hillary Clinton teria incorporado o espírito da Pérsia,
de Alexandre o Grande, mongóis, mughals e sikhs, e “viu a luz” no Afeganistão.
Foi quando apareceu com uma versão à Washington de uma Nova Rota da Seda (rota,
trilhos, tubulações) que atravessaria o Afeganistão.
O
mais provável é que tudo não tenha passado de pesadelo de Hillary, às 3 da
madrugada, em que viu o Corredor Leste Iraniano – construído pela Índia em 2008,
de Chabahar até a fronteira afegã, apenas 200 quilômetros de extensão,
ali se conectando com a estrada Zaranj-Delaram (também construída pela Índia) em
Nimruz, no oeste do Afeganistão, ligado também à Ring Road afegã. Nova
Delhi, Teerã e Cabul planejaram uma estrada de ferro ao longo de toda a estrada,
para facilitar o comércio – sobretudo da riqueza mineral do Afeganistão – indo e
vindo da e para a Ásia Central.
O
que se tem aí é a Índia ganhando forte alavancagem estratégica, além, é claro,
de poder explorar parte daqueles 3 trilhões de dólares de minérios afegãos, com
a China. Também se vê o Afeganistão encontrando acesso para o mar, contornando o
cerco paquistanês. E, mais uma vez, é o Irã – sempre, sempre o Irã – que aparece
configurado como a Rota da Seda privilegiada para entrar e sair da Ásia Central.
Some-se
ao Oleogasodutostão a ferrovia da Organização de Cooperação Econômica,
Istambul-Teerã-Islamabad, pela qual já transitam 20 bilhões de dólares em
produtos, por ano – número que não pára de aumentar.
Que
lição se extrai disso tudo? Que não importa a obsessão de Washington, não
importa o que Washington faça, para tentar isolar o Irã: a Índia – além da
Turquia – e para nem falar de China e Rússia, estarão sempre, sempre, apostando,
antes, na integração da Ásia.
Foi
a obsessão de Washington com isolar o Irã que, por exemplo, levou o governo de
Bill Clinton a abraçar os Talibã nos anos 1990s, na esperança de conseguir
construir o oleogasoduto TAPI. Em vez do TAPI – que é uma quimera –
ou daquele outro supernovelão, de opereta, o gasoduto Nabucco (gás do Cáspio
embarcado pelo Cáucaso até a Turquia) – só o Irã interessa, de fato, para fazer
o gás do Turcomenistão chegar à Europa.
E
quanto à grade de segurança energética da Ásia? Todas as exportações da
república de gás do Turcomenistão já vão para Iraque, China e Rússia. E Irã e
Casaquistão também já estão ligados por ferrovias e gasodutos – o que implica
dizer que o Casaquistão já tem acesso direto ao Golfo Pérsico.
Hoje,
já não há quem não saiba que o “pivoteamento” de Obama persegue, rigorosamente,
o mesmo objetivo estratégico que já era o objetivo estratégico dos EUA na Ásia
Central desde o primeiro governo Clinton: intervir no Oleogasodutostão, menos
com vistas a diversificar fontes de energia para o ocidente, e mais, muito mais,
para impedir qualquer avanço estratégico de Rússia, China ou Irã.
Washington
teve lá suas ideias sobre uma Nova Rota da Seda só dela, à moda Hillary, ligando
a Ásia Central ao Sul da Ásia. Nenhuma dessas “rotas” incorpora o Irã. A única
Rota da Seda dos EUA, até hoje, é, no máximo, a Rede Norte de Distribuição
[orig. Northern Distribution Network (NDN) – a maratona logístico-militar
que se arrasta aos tropeços pela Ásia Central, com objetivo exclusivamente,
estreitamente – e o que mais seria? – militar, para que EUA e OTAN consigam
enviar suprimentos para aquele seu espetacular fracasso no Afeganistão,
contornando o “não confiável” Paquistão.
Tudo
isso mostra, no longo prazo, o Grande Quadro: incansável expansão chinesa para o
ocidente – movida a e baseada no comércio – versus uma estratégia dos
EUA, que é essencialmente militar.
O
que é certo é que a grande fuga para bem longe das rotas comerciais e
financeiras dominadas pelos atlanticistas não é novidade e está em andamento já
há bom tempo. E que a Nova Rota da Seda será construída pela Ásia emergente –
não por um ocidente assustadiço, temeroso, em declínio.
[*]
Versão escrita de conferência apresentada essa semana na reunião anual do
Instituto Oriente Médio, da Universidade Nacional de Cingapura.
_________________
Notas
dos tradutores
[1]
É um hino do gospel norte-americano clássico.
Pode-se
assistir a seguir com LouisAmstrong que diz “the saints go [passam]
marching in):
Pode-se igualmente
ouvir com Elvis Presley que diz
“the saints come [chegam] marching in). São modéstias...
E também com os Beatles, que
aprenderam com Elvis, mas dizem “passam marchando”:
[2]
Há uma frase muito frequentemente citada nos EUA,
sem autor confirmado: “Go West,
young man” [Para o oeste, meu jovem!], associada à ideologia do
“Destino Manifesto”. Deu título, até, a um filme de Mae West, em
1936. Em 2000, a expressão apareceu
como aí se vê, em “Go West, Young Han”, título de coluna de John
Pomfret, em The Washington
Post , sobre uma “marcha para oeste”, na China, com
relocação da etnia han.
[3]
Da
qual trata a coluna de John Pomfret, em 2000 (ver nota 2).
Obrigado Castor por este ótimo texto do Pepe.
ResponderExcluirAbraços
Grato (pelo Pepe) Marroni
ExcluirNotar a excelente tradução e ilustrações do Coletivo da Vila Vudu.
Abraço
Anotado e parabéns pelo qualidade deste imprescindível trabalho.
ResponderExcluirAbraço.