Os “jornalistas” brasileiros seguem justificando seus salários: a notícia de que a inteligência venezuelana desarticulou um esquema terrorista para desestabilizar as eleições de setembro virou, na nossa “GRANDE IMPRENSA”, prisão de oposicionista PROCURADO por “perseguição política”.
Deu no Jornal Nacional, no Estadão, no Globo, nos blogs nazi-fascistas... Todos com a mesma história: Chávez mandou prender o sujeito por praticar oposição ao governo.
Acesse “link” abaixo com a matéria do Jornal Nacional de 13 de julho, apresentado por
Leia, aqui, a matéria do “suposto” Estadão, que “supostamente” manchetou: “Caracas prende e acusa outro opositor”, em “suposta” matéria em que ninguém é terrorista ou bandido, só “suposto”.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100714/not_imp580884,0.php
E o "colunista" da revista VEJA, Reinaldo Azevedo, foi mais longe: “Já estive num debate com Esclusa em 2005 ou 2006, não tenho certeza. É um homem inteligente, cordial, convicto. Nada em seu discurso ou em sua prática sugere nem sequer flerte longínquo com o terror.”
Será que tudo isso é verdade?
Vejamos os envolvidos:
Francisco Chávez Abarca é um terrorista internacional PROCURADO pela Interpol por fazer parte dos quadros de Luis Posada Carrilles – famoso terrorista cubano que vive em Miami, protegido pelo Governo dos EUA, notável pela derrubada de um avião cubano que resultou em 73 mortos em 1976. Abarca recrutou os mercenários que explodiram quatro bombas em Havana em 1997, vitimando um turista italiano.
Chávez Abarca foi preso pela polícia venezuelana tentando entrar no país com identidade falsa, e confessou estar preparando mais um ataque terrorista, desta vez durante as eleições de setembro.
Veja o vídeo da prisão e da confissão aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=0ODHnwkwxCw
E de uma nova confissão, aos repórteres de TV, antes de ser extraditado para Cuba:
http://www.youtube.com/watch?v=V3o7jZ-yalo&feature=related
Foi pelo depoimento de Chávez Abarca que a polícia chegou a Alejandro Peña Esclusa, inexpressivo candidato a presidente em 1998, quando só teve 0,04% dos votos – um tipo de Enéas venezuelano, só que armado e perigoso: ele era o responsável por fornecer a base de operações para os ataques terroristas.
Foi preso em casa, sem oferecer resistência, com explosivos, detonadores e munição para armas de fogo.
Esclusa é um notório inimigo da democracia. Ele não tem biografia: tem ficha corrida.
- Integrante do grupo religioso fascista/integralista Tradição, Família e Propriedade, há suspeita sobre seu envolvimento em plano de atentado contra o Papa João Paulo II durante a visita papal à Venezuela em 1984
- Em 2008, fundou na Colômbia (onde mais?) uma ONG chamada UnoAmerica, cujo único “serviço social” foi tentar alavancar a candidatura do partido conservador nas eleições de 2009 em El Salvador, o Arena (quiçá inspirado pelos MILICANALHAS brasileiros?)
- Participou da tentativa de golpe contra Chávez em 2002, insuflando a agitação e depredação de patrimônio público a partir de 2001 (que coincidência: os mesmos métodos que Abarca Chávez relata em sua confissão)
- Foi conselheiro dos golpistas em Honduras, em 2009 e condecorado pelo presidente “de facto” Roberto Micheletti
Veja neste site de uma das ONGs presididas por Esclusa sua foto com o golpista Micheletti e sua condecoração.
E, aqui, entrevista do golpista Micheletti em que diz que o “pacifista” Esclusa o alertava sobre o “perigo Chávez”, criando problemas diplomáticos entre dois países:
http://www.youtube.com/watch?v=nUrsNRRKzeo
Esses são os ideais de democracia e justiça que a Globo e o Estadão querem para o povo da Venezuela.
Imagine então o que eles querem para o Brasil...