“Ora, não cair nas condições da lei de forma alguma significa que o sujeito seja flor que se cheire.”
Cláudio Weber Abramo, na FSP – que muito fala sobre a chamada “Lei da Ficha Limpa”,
mas nada diz sobre o QI (“Quem indica”) os fichados (limpos ou sujos).
[FSP, 3/7/2010, p. 3, em "O cérebro antes da lei" para assinantes do UOL; e abaixo, cortado-colado, grátis, para referê ncia.]
Grande verdade escreve hoje – surpreendentemente – o Sr. Weber Abramo (da ONG “Transparência Brasil” do tucananto-pefelista-udenista-paulista eternamente golpista, e da qual, hoje, ele faz propaganda!), na facinorosa Folha de S.Paulo (e onde mais seria, né-não?).
É claro que não ter sido condenado não converte ninguém em “flor que se cheire”. E é claro que os eleitores têm de usar o cérebro. Ah! E o quanto temos de usar o cérebro! Temos, sim, ora se temos, e sem descansar um minuto! E, claro, o usamos muito bem, sem precisar de lições do Sr. Weber Abramo, da Folha de S.Paulo e de ONGs “Transparências Brasils”.
Não ser listado como bandido, por ONGs ‘transparentistas’ e sempre tucano-obscurantistas, eternamente udenistas paulistas e eternamente golpistas, tampouco converte alguém em flor perfumada. (Se não entendeu, releia: é claro que não ser declarado ‘currupto’ por qualquer ONG alugada aos tucanos- pefelistas e eternamente golpistas, tampouco faz de bandido, gente boa).
E é assim que, por mais o Sr. Weber Abramo, a Folha de S.Paulo e a ONG “Transparência Brasil” repitam hectares de lugares-comuns autoproclamados ‘éticos’, fica-se sem saber por que o dizem, com que interesse e para que objetivo o dizem e quem paga para que digam todos, aí, digam o que disserem.
Verdade imatável e superdocumentada é que ninguém aí jamais disse ou escreveu uma linha, que fosse, que interessasse mais à democracia e ao aprimoramento da democracia que ao engordamento do caixa da ONG-empresa, do jornal-empresa ou do candidato apadrinhado, aí, pelas duas empresas, ONG e jornal.
Essas ONGs que se apresentam como pai&mãe da honestidade raramente NUNCA são o que parecem ser. ONG é coisa que, por definição, tende à privataria.
Se, como hoje, a maioria democrática dos brasileiros está no poder e no governo (“LULA É MUITOS!”), as tais organizações alardeadamente não-governamentais são coisa que, hoje, só interessa ao tucanato-pefelista privateiro que não está nem no poder nem no governo. Isso, tá na cara.
Hoje, porque a propaganda eleitoral antecipada é proibida por lei, esses ongueiros não podem escrever “vote no Serra”. Então, ganham a vida com repetir que os eleitores “não votem nos demais candidatos”. É puro golpe ‘ético’. Só rindo!
Para buscar votos para seus candidatos, vivem de tentar convencer os eleitores de quase toooodo mundo, exceto os tucanos-pefelês, são ‘curruptos’. Provar? Prá quê? Basta repetir muito, e qualquer delírio de ongueiro converte-se em verdade jornalística – lição que a Folha de S.Paulo aprendeu de Goebbels. Depois, é só defender a liberdade de imprensa só pra eles... e tá feito.
Afinal todas as tais de organizações não-governamentais que hoje estão fora do governo, só querem, mesmo, ser governo. Sempre foi assim.
De democracia, que é bom, esses ongueiros autoproclamados pais & mães da ‘ética’ (à moda deles) e da ‘transparência’ (à moda deles) não cogitam. Essas ONGs metidas a ‘éticas’ – e sempre, só, moralistas toscas à moda das Senhoras de Santana – são o túmulo da democracia.
Então, porque sabemos tudo isso, resolvemos ver o que teria a ONG “Transparência Brasil” a informar sobre o deputado Índio da Costa, candidato à vice-presidência do Brasil pelo PSDB, partido ao qual o Sr. Weber Abramo e a Folha de S.Paulo e a ONG “Transparência Brasil” servem aplicadamente, há muito tempo.
Lá está, na página de “Transparência Brasil:
Nome de batismo:
Antônio Pedro de Siqueira Indio da Costa
Deputado Federal, DEM-RJ
CPF: 010.544.587-82
Cargo anterior:
Vereador do Rio de Janeiro (PFL-RJ)
E ao lado, à guisa de ‘ficha’:
Cargos relevantes: Vereador do Rio de Janeiro por três legislaturas (1997-2001, PFL-RJ; 2001-2005, PTB-RJ; 2005-2006, PFL-RJ). Foi secretário municipal de Administração do Rio de Janeiro por duas vezes (2001-2003/2004-2006). Foi administrador do Parque do Flamengo, indicado pelo então prefeito César Maia (1996).
Outros dados relevantes: Formado em direito.
Histórico de filiações partidárias: PFL, 1995-1999; PFL, 2001-; PTB, 1999-
Se essa informação servisse para alguma coisa, serviria para que se conhecesse um pouco, à vera, a ‘ficha’ do fichado.
Mas vê-se logo que as coisas não são bem assim. O que significaria “formado em direito”, se se fica sem saber que faculdade o diplomou?! Aí falta informação relevante, sim senhor, porque se sabe que, nas faculdades de direito do Brasil da privataria tucano-pefelista, qualquer um abria uma empresa-faculdade e diplomava quem bem entendesse.
Taí, então, dona ONG da ‘transparência’: Que faculdade diplomou “em direito”, o candidato Índio da Costa?
Claro que é perfeitamente possível que o candidato-incógnita seja tão “formado em direito” quanto o P., cá da Vila Vudu, que diz que entende de direito, porque “muito estudei direito, porque meu avô era advogado e toda a casa aprendia com ele”. Mas o P., se se declarar “formado em direito” ou “formado em economia”, sem ser formado em nada disso (e se não virar governador tucano-pefelê de São Paulo! [risos, risos]), vai preso por falsidade ideológica. OK, OK.
Então, no mínimo, em nome de requisitar para nós informação democrática aproveitável: O que fazia o avô do candidato-incógnita Índio da Costa? “Transparência Brasil” e a Folha de S.Paulo não sabem. Ou, se sabem, não contam.
Aprende-se também daquela ‘ficha’ que, entre 1997 e 2005, pelo menos, o fichado viveu de pular de partido para partido: do PFL-RJ dos Maia ao PTB-RJ de Bob Jefferson e, outra vez, de volta ao PFL-RJ dos Maia; e que foi secretário municipal, além de administrador do Parque do Flamengo, no governo Cesar Maia. Nada disso fala garantidamente bem do candidato e, pior: todos os jornais já divulgaram essa magérrima experiência ‘política’ do hoje candidato tucano-pefelista à vice-presidência do Brasil.
E tudo copiado, muito provavelmente, da mesma página de “Transparência Brasil”, porque, no ‘jornalismo’ brasileiro, tudo se copia. E a Folha de S.Paulo sempre copia da “Transparência Brasil”. Em troca, a “Transparência Brasil” ganha publicidade grátis nas páginas da FSP, e uma mão suja a outra e o Sr. Weber Abramo vai fazendo sua faminha e sua fortuninha.
Nessas circunstâncias, bem valeria dar uma espiada na ‘ficha’ do ex-prefeito Cesar Maia, padrinho do hoje candidato à vice-presidência do Brasil. Mas não existe. A “Transparência Brasil” só ficha, no item “Excelências”, “parlamentares
A revista Carta Capital, que está nas bancas, diz que Cesar Maia só indicou esse Índio de Souza candidato à eleição para vice-presidente, pq precisava desesperadamente abrir um lugar na chapa do PFL-RJ para seu filho, o incompetente-mór, que sem o pai não seria NEM o nada que é, Rodrigo Maia [1].
Em democracia que já tivesse gerado melhores jornais, melhor jornalismo, melhores jornalistas, melhores ONGs e melhores ongueiros autoproclamados ‘transparentes’, Cesar Maia não teria poder algum. Mas continua, de fato, no poder. Não é poder democrático, mas, poder autoritário e fascistizante, isso é, claro.
Cesar Maia está no poder, primeiro, porque a Folha de S.Paulo e seus ongueiros metidos a ‘éticos’ e ‘transparentes’, transparecem tudo, menos o que realmente faria diferença, se lhes interessasse realmente informar os eleitores para melhor democracia. Então, Cesar Maia ainda exerce – em clara oposição ao que decidiram os eleitores –, o poder de indicar vice-presidentes, cuja indicação interessa, primeiro, ao próprio Cesar Maia, pessoalmente. E nada disso parece preocupar nem o colunista, nem o jornal nem a ONG autoproclamada ‘transparente’ nem o ongueiro-professor autodiplomado para dar ‘lições’ de bom comportamento eleitoral aos eleitores brasileiros. Que vá se catá!
Em outra página da mesma “Transparência Brasil”, "historiam"-se, em tabela numérica (?), os feitos parlamentares do candidato-incógnita: fez pouco. Além de 6,3% de “propostas sem relevância”, apresentou 4 projetos na categoria “Corrupção e controle” e 4 (talvez os mesmos, não se pode saber; e nem se sabe se prestam!) projetos na categoria “Regulação Política”, o que lhe vale 93,8% de projetos descritos como “outros”.
Comparado, por exemplo, ao deputado Ivan Valente (nome encontrado por acaso, ao qual logo se chega, se se acompanha a ‘história’ à moda de “Transparência Brasil”, por ordinária ordem alfabética e numerologia metida a ‘científica’), o candidato-incógnita perde no item “propostas sem relevância”.
Infelizmente, nem essa informação de “Transparência Brasil” significa alguma coisa democráticamente relevante, porque perder aí seria bom sinal, mas só se o canditato-incógnita Índio da Costa, perdesse por muito; e perde por pouco; mas ganha na impalpável categoria “outros”: aí, Ivan Valente perde de 96,2% a 96,8%.
De fato, há praticamente empate entre o Deputado Ivan Valente e o candidato-incógnita Índio da Costa, porque a ‘diferença’ que os distinguiria está dentro da ‘margem de erro’ [risos, risos]. Então, a diferença não os diferencia: iguala-os. E a informação democraticamente relevante... sumiu!
Em outras palavras: dado que a categoria “outros” da tabela de “Transparência Brasil” nada informa, temos que, por critérios de “transparência”, Índio da
Temos também, até aqui, por boa lógica, que as tabelas de “Transparência Brasil”, à parte custarem caro e ninguém saber quem paga por aquelas tolices tabeladas, pouco informam. E persiste, até aqui, como única diferença a diferençar o Deputado Ivan Valente e o candidato-incógnita Índio da Costa... o QI, isso é, o “Quem indica”.
Dado que nem Ivan Valente nem Inocêncio de Oliveira foram indicados a coisa alguma, voltamos ao nome de Cesar Maia, como único item de ‘currículo’ e ‘transparência’ que realmente informaria alguma coisa importante sobre o candidato-incógnita Índio da Costa. Mas “Transparência Brasil” nada sabe sobre Cesar Maia. Ou, se sabe, não conta.
Essa demonstração poderia arrastar-se muito, ainda – afinal, só examinamos os deputados “I”, e falta todo o resto do alfabeto! Mas não é preciso: tudo continuará exatamente como até aqui, exercício de acumular números sem significação política, para fingir que montanhas de tabelas e listas itemizadas bastariam para informar algum eleitor sobre alguma coisa democraticamente relevante.
Tabelas e ‘transparências’ como as que faz, vende, propagandeia e recomenda o Sr. Weber Abramo são absolutamente inúteis. Melhor dizendo: são úteis, só, para mascarar a informação democraticamente relevante. São pura propaganda de desdemocratização travestidas de ‘ética’ e de ‘transparência’. São pois piores para a democracia, que qualquer puro instinto democrático, qualquer pura sensibilidade democrática e democratizatória.
E chega a dar calafrios, que o Sr. Weber Abramo recomende que alguém ponha o cérebro acima da lei. É conselho que, esperemos, os bandidos não se metam a seguir, ou será puro salve-se quem puder! O Afeganistão é aqui! Pashtuns neles!
Problema bem próximo e bem real, no Brasil-2010, é que nada há de democrático em um candidato ser proposto ao voto dos cidadãos por alguém que absolutamente não está exposto ao escrutínio democrático dos eleitores, dos cidadãos.
(E nem se discute, agora, a pergunta que não quer calar: Por que, diabos, o infeliz Serra, o mais desgraçado dos candidatos que o mundo jamais viu, deixou-se de tal modo prender em tais arapucas de ‘éticas’ de araque e ‘transparências’ obscuríssimas e opacíssimas à moda das “Transparências Brasils”, que, hoje, o coitado é obrigado a aceitar esse Índio de Souza & Maia, saído sabe-se lá de que porões imundíssimos?! Não se sabe! Nem a Folha de S.Paulo jornaliza nem a “Transparência Brasil” transparece! [risos, risos]).
Ao mesmo tempo, também há algo de ativamente desdemocrático e desdemocratizatório – há algo ativamente fascistizante! – em haver jornal, jornalista e professor-colunista-ongueiro, como o Sr. Weber Abramo, que se sinta ‘autoridade’ para recomendar que o cidadão-eleitor desconsidere a lei. E a Folha de S.Paulo publica!
Depois, na coluna do Sr. Weber Abramo, é só repetir lugares-comuns. Ora bolas! Quem mandou investir tanto conversê-fiado metido a ‘ético’, nessa “Lei da Ficha Limpa” – que é “projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo”, como diz magnificamente Marco Weissheimer, do Blog “RS-Urgente” (16/5/2010, em /)? ONGs como “Transparência Brasil” também são demagógicas, autoritárias e flertam com o fascismo, além de servirem como máscara para propaganda eleitoral antecipada e ilegal, sempre a favor da tucanaria-pefelê golpista.
É verdade que a democracia exige informação. OK. Mas não é verdade que “Transparência Brasil”, a Folha de S.Paulo ou as opiniões absolutamente pessoais, idiossincráticas, partidarizadas, enviesadas, desdemocráticas e desdemocratizatórias e sempre PESSOAIS de um ou outro jornalista ou colunista ou ongueiro-empregado e autoproclamado ‘transparente’ sejam fonte segura de informação de democratização. Essas opiniões não são, sequer, informação bem construída: são só opinião, opinionismo. E são opinião partidarizada. Nem são, sequer, opinião da maioria democrática. Essas opiniões ongo-jornalísticas, isso sim, não são flor que se cheire!
A melhor informação está hoje, na Internet, onde espera para ser recolhida e construída pelos cidadãos eleitores PARA DEMOCRATIZAR o Brasil. De fato, para nos autodemocratizarmos, nós, nós mesmos.
Esse é o trabalho da blogosfera, trabalho vivo, democrático, democratizatório e de democratização, de paixão democrática, sempre perfeitamente gratuito. Só a luta ensina.
Não leia a Folha de S.Paulo. Se ler, responda sempre.
Dilma é o NOSSO terceiro mandato! LULA É MUITOS!
[assina] Coletivo de Propaganda de Democratização “Vila Vudu”, São Paulo, SP
NOTA:
[1] “Índio e os Maias. Cesar Maia, ex-prefeito carioca resolveu um problema sério, que a eleição de outubro projetava para ele, ao impor o deputado Índio da Costa como vice de Serra. O DEM deve eleger dois deputados federais no estado do Rio. Com muito esforço, fará três. Solange Amaral tem a reeleição quase certa. Índio da Costa ficaria com a segunda vaga. A terceira, se alcançada, seria de Rodrigo Maia. A força do pai pavimentou agora a eleição do filho.” (Carta Capital, ano XV, n. 603, 7/7/2010, “Andante Mosso”, p. 13).
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Referência:
CLAUDIO WEBER ABRAMO, “O cérebro antes da lei”, FSP, 3/7/2010, p. 3, para assinantes do UOL.
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É preciso informar o eleitor; no vazio, ninguém é capaz de decidir nada direito
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A RECÉM-PROMULGADA Lei da Ficha Limpa tem estimulado certos políticos a promover um equívoco.
A lei define que indivíduos que tenham sido condenados por determinados crimes e que tenham tido suas sentenças confirmadas por colegiados de magistrados não poderão candidatar-se. (A real aplicabilidade da regra ainda não foi colocada à prova. O primeiro pretendente a candidato que tiver o registro negado recorrerá ao Supremo Tribunal Federal; só então se verá.)
Diversos pré-candidatos pelo Brasil afora estão usando o fato de não se enquadrarem na lei para se apresentar como "candidatos ficha-limpa".
Ora, não cair nas condições da lei de forma alguma significa que o sujeito seja flor que se cheire. A lei restringe a inelegibilidade a algumas circunstâncias. Restam muitas mais, que se presentes no histórico de um candidato dão suficiente sinalização ao eleitor de que o melhor é evitar elegê-lo.
E, de fato, entre os políticos que se candidatarão às eleições deste ano há uma grande quantidade com folhas corridas repletas de processos por crimes contra a administração pública, punições por Tribunais de Contas, delitos eleitorais diversos, inadimplência com o INSS e por aí vai.
Só no Congresso Nacional (Câmara e Senado) tais parlamentares somam cerca de 40%. Há Estados em que os deputados estaduais em exercício e com problemas dessa natureza superam os 60%. Quase todos buscarão a reeleição.
Só o eleitor poderá reduzir essas porcentagens, negando voto a quem deu mostra suficiente, ao longo de anos e anos, de que não deveria nem ter ingressado na vida vida (sic) pública, quanto mais continuar nela.
Contudo, para que o eleitor possa decidir melhor, é preciso que seja abastecido de informação sobre os candidatos. No vazio, ninguém é capaz de decidir nada direito.
O TSE anuncia que publicará na internet as fichas judiciais de todos os candidatos. Essa é uma boa fonte. Outra, mais abrangente na extensão das informações, embora não cubra a totalidade dos candidatos, é o projeto Excelências, da Transparência Brasil ( ).
Um bom serviço que as ONGs, as associações comunitárias, os sindicatos, os grupos de interesse de modo geral poderiam prestar ao eleitor seria recolher as informações disponíveis sobre candidatos, agregá-las e distribuí-las entre seu público. É (também) para isso que tais organizações servem.
Como política não é só criminalidade (embora no Brasil quase pareça ser), tal divulgação poderia ser acompanhada de esclarecimentos a respeito de quais interesses os candidatos representam, como votam, que tipo de proposição legislativa apresentam e um mar de outros dados relevantes para a decisão do voto.
Poderiam, com isso, ajudar o eleitor a usar o cérebro nas eleições. Apenas a lei não impedirá a proliferação dos aventureiros, dos demagogos e dos inúteis.
Nota de Rodapé
[1] “Índio e os Maias. Cesar Maia, ex-prefeito carioca resolveu um problema sério, que a eleição de outubro projetava para ele, ao impor o deputado Índio da Costa como vice de Serra. O DEM deve eleger dois deputados federais no estado do Rio. Com muito esforço, fará três. Solange Amaral tem a reeleição quase certa. Índio da Costa ficaria com a segunda vaga. A terceira, se alcançada, seria de Rodrigo Maia. A força do pai pavimentou agora a eleição do filho.” (Carta Capital, ano XV, n. 603, 7/7/2010, “Andante Mosso”, p. 13).