1/1/2014, [*] Tom Mills, New Left Project
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Atenção!
Atenção! Localizado o pai & a mãe dessa por*a de “ética” udenista que
desgraça todo mundo no Brasil-2014!
Hayek [em
1986] lamentou o fato de: [1]
(...) muitas pessoas não conseguirem aceitar os
princípios morais que formam a base do sistema capitalista.
Quem fala
aí é o guru espiritual-teórico da tucanaria da privataria & de seus
jornalistas adestrados! Ele sobrevive amoitado, com a canalha toda, no
Instituto Millenium e fala, TODOS OS DIAS, pela empresa-imprensa udenista
reacionária golpista do Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão).
O que aconteceu ao nosso sonho de liberdade? Essa a pergunta que Adam Curtis propõe em seu documentário de 2007, The Trap [2] [A armadilha] (vídeo acima). Curtis mostra
como, com a ascensão do neoliberalismo, uma específica visão da liberdade
humana passou a dominar nossa política; aquela visão prometia libertação contra
a burocracia pós-guerras e contra as limitações de classe. Mas resultou em
“novos sistemas de management mais
controladores” e numa “volta ao poder de classe e dos privilégios”. A liberdade
neoliberal é, diz Curtis, “um tipo muito estranho de liberdade”.
No primeiro episódio de The Trap, Curtis
detalha as origens dessa estranha liberdade: o suprassumo dos think-tanks
da Guerra Fria, a empresa RAND
Corporation. “Cérebro” do complexo industrial-militar dos EUA, a empresa RAND Corporation brotou da colaboração
durante a guerra entre a US Air Force
e a empresa Douglas Aircraft Company.
Embora nascida como instituto de pesquisa e desenvolvimento para
equipamento militar, a RAND foi mais bem-sucedida no desenvolvimento de
sistemas de análise e teoria dos jogos – a modelagem matemática da tomada de
decisões estratégicas.
Os analistas da RAND Corporation
usaram a teoria dos jogos para modelar a lógica da estratégia nuclear; uma
loucura racional que ganhou fama na sátira macabra de Stanley Kubrick, Dr Strangelove [Dr. Fantástico, 1964 [3]],
epônimo do anti-herói que há quem diga ter sido inspirado em Herman Kahn,
consultor da RAND.
A influência dos modelos da empresa RAND,
contudo, foi muito mais ampla e mais suspeita, como se vê em doutrinas como da
“Destruição Mutuamente Assegurada”.
Como Sonja Amadae estudou em detalhes, a pesquisa que se fazia na empresa RAND foi central para o desenvolvimento
da teoria da escolha racional [4] cujos pressupostos agora
dominam os livros de economia e, cada vez mais, também as ciências sociais. [5]
Para mostrar o modo de pensar da empresa RAND, Adam Curtis foca a figura de John Nash, matemático e ganhador
do Prêmio Nobel (representado por Russell Crowe em Uma mente brilhante,
2001 [6]).
Nash especializou-se na modelagem matemática de “jogos não cooperativos”, e deu
nome ao conceito de “equilíbrio Nash”, caso em que nenhum jogador, num jogo,
beneficia-se por mudança unilateral na própria estratégia. Nash também sofria
de uma doença mental e tinha alucinações paranoicas de conspirações comunistas.
Curtis vê a visão de mundo paranoica e misantropa de Nash refletida em sua
pesquisa e, parece sugerir, também refletida no modo como a teoria da escolha
racional vê os seres humanos: como indivíduos isolados, calculistas.
É narrativa sedutora, mas Nash foi apenas um, de uma leva de matemáticos,
lógicos e economistas dotados e politicamente comprometidos, que trabalhavam na
empresa RAND e que contribuíram para
o desenvolvimento da teoria da escolha racional. Dentre eles, com destaque,
estava Kenneth Arrow, cujo “teorema da impossibilidade” mostrava que é
impossível chegar a resultado racional a partir de um conjunto de preferências
individuais organizadas em ranking. Adiante, Arrow desenvolveu [7]
com Gérard Debreu uma prova do “equilíbrio econômico” – que é modelo do livre
mercado perfeito.
A específica visão sobre política e liberdade humana desenvolvida por
esses intelectuais orgânicos da elite do estado-empresa norte-americano foi
modelada em oposição às ideias marxistas; e foi muito poderosa, no que tinha a
ver com seu objetivo declarado e natureza científica.
Implícita nesses modelos da escolha racional havia um modo de ver a
política, não como o reino da deliberação e da cooperação, mas como lócus
de requerimentos conflitantes, encaminhados por atores isolados, calculistas.
A teoria da escolha racional, de cuja formação a empresa RAND foi protagonista formadora,
coincidiu com e influenciou o movimento neoliberal.
Teve influência particularmente forte no campo da escolha pública, [8]
criado por dois membros da liderança da Mont
Pelerin Society, [9] James Buchanan,
que também trabalhou na RAND e foi aluno de Milton Friedman, e Gordon Tullock.
Os teóricos da escolha pública aplicaram modelos da escolha racional à
política democrática, vendo todos os atores como ferramentas de maximização de
seus autointeresses; e rejeitando completamente a noção de serviço público que
acompanhava o liberalismo incorporado no período do pós-guerra.
Outro influente teórico da escolha pública foi William Niskanen,
ex-analista da empresa RAND, e que,
inspirado no livro clássico e polêmico Bureaucracy (1944),
de Ludwig von Mises, desenvolveu um modelo de escolha racional dos corpos do
setor público, no qual demonstrava que funcionários públicos atuariam
naturalmente como “maximizadores de orçamentos” e tenderiam a uma superoferta
de serviços.
Sobre o livro Bureaucracy (1944),
de Ludwig von Mises, há algo no “Instituto von Mises do Brasil”, afiliado do
Instituto Millenium e capítulos traduzidos e
comentados por... Rodrigo Constantino, “jornalista” e besta-fera da
revista (não)Veja e membro ativo do mesmo Instituto Von Mises,
subdivisão do mesmo Instituto Millenium
[NTs].
Embora fosse apenas pequena fração do “coletivo pensamento neoliberal”, [10]
a escola da escolha pública seria altamente influente na modelagem das
políticas neoliberais, por causa de sua concepção mais desenvolvida da política
e do estado – visão política construída em oposição, ao mesmo tempo contra (a) a expansão pós-guerra do setor
público e contra (b) os movimentos
radicais revolucionários dos anos 1960s.
Os pais fundadores da escola da escolha pública, Buchanan e Tullock foram,
na prática, expulsos do campus da University
of Virginia, pela Nova Esquerda [orig. New
Left]; dali se transferiram para a faculdade Virginia Tech, onde fundaram o Centro para Estudos da Escolha
Pública [orig. Center for the Study for Public
Choice, ainda existente na George
Mason Universty e muito próspero].
Em parte como reação aos levantes sociais daquele período, membros do Center
for the Study for Public Choice dedicaram tempo considerável estudando
teorias da anarquia [11] e discutindo a questão de se o estado seria necessário
para preservar a liberdade econômica e a livre empresa. Chegaram à conclusão
unânime de que um mundo de associações voluntárias é impossível; e que o estado
é necessário para proteger a propriedade privada e garantir contratos.
Quanto a Buchanan, sua conclusão sobre isso se baseou num “equilíbrio
Nash”, pelo qual demonstrou que os indivíduos sempre se darão melhor se
saquearem, do que se respeitarem, a propriedade uns dos outros. Em 1986,
falando em reunião fechada da Mont
Pelerin Society, Buchanan disse que: “O homem é e deve continuar a ser
escravo do estado”. [12]
Passagem do liberalismo para o neoliberalismo
Mark Olssen [13] compara
a ideia dos teóricos da escolha pública sobre mercados e o estado e, por outro
lado,”‘a tradição liberal clássica” que “sempre destacou o papel dos mercados
como autorreguladores e apoiados em
argumentos baseados na liberdade do indivíduo frente ao estado”:
Buchanan pôs em dúvida a ideia
de que os necessários ganhos de eficiência emergiriam dos mecanismos
automáticos do mercado; em vez disso, propôs que os ganhos de eficiência
adviriam de controle ainda mais restrito, pelo estado.
Nesse ponto, Buchanan
introduziu uma mudança significativa, da governança liberal para a governança
neoliberal (...). No pensamento de Buchanan, assim, o estado teria de apertar
os parafusos contra os indivíduos e estimular a vigilância pelo lado da oferta,
com vistas a promover a eficiência em
termos de mercado.
Olssen compara esse conjunto de ideias e a “fé naturalista de Hayek nos
mercados, como sistemas espontâneos de auto-ordenamento”. Mas Hayek, de fato,
como Buchanan, acreditava que um mundo de lei e ordem resultaria na erosão da
liberdade individual, embora visse ameaça ainda maior na inclinação humana
natural para o comportamento cooperativo, que no interesse racional para violar
direitos de propriedade alheios.
Escrevendo em 1986, Hayek lamentou o fato de “muitas pessoas não
conseguirem aceitar os princípios morais que formam a base do sistema
capitalista”. [14] Essa falha, Hayek acreditava, era resultado de os
socialistas terem ressuscitado “instintos e sentimentos primitivos” que, até
ali, haviam sido contidos “pela moralidade comercial e mercantil”. Hayek
acreditava também que nosso passado específico em “pequenas sociedades
primitivas” deixou “sentimentos emocionais muito fortes que todos temos nos
ossos e dos quais não podemos nos livrar completamente” – sentimentos que nos
levariam a interferir no sistema dos mercados.
Embora Hayek tivesse visão diferente da natureza humana, se comparado aos
teóricos da escolha pública, chegou a conclusão semelhante, de que era
necessário “criar um quadro institucional dentro do qual o sistema de preços
funcionará tão eficientemente quanto possível”. Qualquer outra providência só
faria emperrar o “sistema de preços” e prejudicaria os interesses da humanidade
como um todo.
Crucialmente importante naquele momento; todos os neoliberais partilhavam
a ideia de que uma “sociedade livre” não emergiria espontaneamente, mas teria
de ser instituída mediante quadro legal e político específico – que não seria
necessariamente o mesmo ao qual a população chegaria, como um todo.
O neoliberalismo em geral, e a teoria da escolha pública em especial,
tinham diagnóstico bem desenvolvido das patologias da política democrática dos
anos 1970s: estado sobrecarregado capturado por interesses especiais, e
populado por burocratas dedicados a atender aos seus autointeresses. Tinham
também ideia clara da necessidade da autoridade do estado para reencaminhar
solução para esses “problemas” e realizar a estranha ideia de liberdade humana
que os neoliberais cultivavam.
Em termos de métodos, a filosofia da escolha pública, da sociedade e do
estado, deve muito ao trabalho intelectual dos analistas do think-tank-empresa
RAND, mas o ponto inicial daquela
filosofia foi o Leviatã de Thomas Hobbes [15] e a modelagem matemática da
anarquia hobbesiana feita por Winston
Bush (que foi personagem decisivo na organização dos seminários do grupo da
escolha pública, sobre anarquismo [16]). O elo que os liga todos a
Hobbes é particularmente revelador.
Como Quentin Skinner estudou em detalhes, Hobbes, em sua época, foi
pioneiro [17] de uma
recriação inovadora e reacionária do conceito de liberdade, como consistente,
simultaneamente, com “medo” e “repressão”.
[18]
Escrevendo à época da Guerra Civil Inglesa, Hobbes rejeitou a concepção
romana de liberdade, então recentemente revivida (segundo qual liberdade
significava “ser livre do poder de outro”/“não ser submetido ao poder de outro”
[orig. liberty as freedom from the power of another]); e argumentou a
favor de noção mais estreita de liberdade, como “liberdade para movimentar-se
sem restrição”.
Embora os neoliberais não tenham abraçado todo o Leviatã de Hobbes, [19] há, na visão de mundo neoliberal, ecos
muito claros dessa concepção reacionária de liberdade, a qual, apesar da
máscara democrático-popular, persiste como visão antidemocrática. Esse impulso
foi amplamente exposto e examinado por Naomi
Klein em Doutrina do Choque. Um dos exemplos mais claramente
ilustrativos é a colaboração dos neoliberais, com o governo de Pinochet no
Chile. [20]
Em carta para Hayek, em 1982, [21] Thatcher escreveu:
Tenho
certeza de que o senhor concordará que, na Grã-Bretanha, com nossas
instituições democráticas e a necessidade de obter alto grau de consentimento,
algumas das medidas adotadas no Chile são inaceitáveis.
Mas, apesar do que Thatcher escreveu, as mesmas tendências autoritárias que
se viram no Chile viram-se também no thatcherismo
(“livre economia e estado forte”, como Andrew Gamble definiu-o). É casamento
que, como a colaboração com Pinochet, só faz algum sentido se se passa ao largo
da retórica neoliberal sobre “liberdade”, sem criticá-la.
Considere-se, por exemplo, o que diz Nigel Lawson, que a democracia é “uma
bênção muitas vezes superestimada” e “claramente menos importante que a
liberdade, a legalidade e o governo constitucional”. [22] Para Lawson, o “governo forte” do qual
ele fez parte foi necessário para impor “políticas impopulares” e “o desprezo
que [o governo Thatcher manifestou] pelo consenso foi, naquele momento,
simultaneamente importante e plenamente justificado”.
Nessa fala, Lawson está claramente influenciado pela ênfase que os
teóricos da escolha pública e os neoliberais alemães [23]
davam a um quadro legal forte, para garantir apoio à “livre empresa”. Aí se tem
um raro momento de manifestação transparente de um dos protagonistas mais
destacados da verdadeira dinâmica da governança neoliberal. Essa dinâmica, como
Alasdair Roberts detalha [24] em The Logic of Discipline [A lógica da disciplina [25]], foi construída sobre
um “profundo ceticismo quanto aos méritos dos métodos convencionais da
governança democrática”.
Teóricos da escolha pública e cientistas sociais conservadores como Samuel Huntington – Roberts observa – entendiam que a democracia tenderia “a produzir
políticas de visão curta, instáveis, ou concebidas para atender aos interesses
autorreferentes de blocos parlamentares influentes, interesses especiais bem
organizados e aos interesses da própria burocracia. [26]
A solução que propuseram foi “transferir a autoridade para novos grupos de
guardiões tecnocráticos”; exemplo óbvio, aí, é a “independência” dos Bancos
Centrais incansavelmente “desejada” por aqueles teóricos conservadores. [27]
Na realidade, a “lógica da disciplina” criada pelos neoliberais levou, nem
tanto ao surgimento de uma nova elite tecnocrática, mas, isso sim, à total
dominação, pelo big business, de todos os instrumentos para propor
políticas, de políticas monetárias a políticas de infraestrutura, arte, cultura
e outras. Sobretudo, porque a criação/implantação da tal “sociedade livre”
exigiria não só o desmonte das funções já parcialmente democratizadas do
estado, mas, também, o disciplinamento, não raras vezes violento, das próprias
populações, para que se submetessem aos novos arranjos ditos “livres” e
“democráticos”.
Por isso, apesar de toda a conversa sobre “liberdade” e “direitos”, os
governos neoliberais, na prática, supervisionaram e promoveram um
fortalecimento nos aparelhos do estado repressivo, incluindo ampliação dos
poderes policiais até bem além dos limites liberais clássicos – com
encarceramento cada vez em maior número e cada vez mais racializado, das
populações urbanas pobres.
Com o colapso dos mercados financeiros globais em 2008, na Grã-Bretanha,
como por toda parte, vimos o aparelho coercitivo do estado neoliberal em plena
oscilação: do tratamento duríssimo que aplicaram aos jovens envolvidos nos
tumultos de 2011 em Londres, ao tratamento ainda mais duro que o Governo de
Coalizão aplicou no desmonte do estado de bem-estar. Não há ironia alguma nesse
estado de coisas.
O crescimento do “governo tecnocrático” em resposta à crise do euro e a
crescente repressão contra a oposição política não é surpresa, nem aberração: é
o próprio impasse lógico de uma visão política sombria, construída em oposição
aos avanços democráticos.
Assim, se vai realizando a estranha ideia de liberdade que se esconde na
raiz da distopia neoliberal, e da qual o establishment político não
oferece saída.
Notas de rodapé
[1]
“Hayek e o mercado moral”, (The Moral Imperative of the Market). Leiam lá! Não é a cara, escarrada, dos discursos
“éticos” moralizantes de toooooodos os colunistas de tooooodo o “jornalismo”
brasileiro?! Im-pres-si-o-nan-te!
[2] Assiste-se também ao documentário em:
The Trap: What Happened to Our Dream of
Freedom?
[3] Assista em Dr. Fantástico
[4] “Teoria da escolha
racional” (para ter alguma ideia do que seja), ver.
[5] S.M. Amadae, Rationalizing Capitalist
Democracy: The Cold War Origins of Rational Choice Liberalism (University of Chicago Press, 2003).
[8] “Teoria da escolha
pública” (para saber o que é, no geral).
[10] “Defender o capitalismo: ascensão do Coletivo do
Pensamento Neoliberal” [Defending
Capitalism: The Rise of the Neoliberal Thought Collective (Part 1)], New Left Project.
[12] James BUCHANAN, ‘Man and the State,’ MPS
Presidential talk, 31 August 1986, cited in Philip Mirowski, Never Let a Serious
Crisis Go to Waste: How Neoliberalism Survived the Financial Meltdown (Verso,
2013), p. 41.
[13] Mark OLSSEN, Liberalism, Neoliberalism,
Social Democracy: Thin Communitarian Perspectives on Political Philosophy and
Education (Routledge, 2009), p. 17.
[14] Hayek e o “mercado moral”: “The
Moral Imperative of the Market”
[15] Thomas HOBBES, Leviatã ou
Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil [1651].
[18] Thomas HOBBES, Leviatã ou
Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil [1651],
CAP. XXI: Da liberdade dos súditos - 0 que é a liberdade - 0 que é ser livre -
0 medo e a liberdade são compatíveis - A liberdade e a necessidade são
compatíveis.
[19] ROBERTS, Alasdair, The Logic of Discipline:
Global Capitalism and the Architecture of Government (Oxford
University Press, 2011), p. 4
[20] Sobre
o livro, os Chicago Boys, os neoliberais e o pinochetismo.
[22] Ver em: “Mrs Thatcher’s Lasting Legacy”
[23] Ver em: “Power
& Prejudice: The Politics of Austerity (Part 2)”
[24] Ver em: “Book
Review: The Logic of Discipline: Global Capitalism and The Architecture of
Government by Alasdair Roberts”
[25] ROBERTS, Alasdair, The
Logic of Discipline: Global Capitalism and the Architecture of Government
(Oxford University Press, 2011).
[26] Idem, ibidem, p. 4.
[27] Idem, ibidem, p. 6.
______________________
[*] Tom Mills é pesquisador investigativo freelance e doutorando na University of Bath. Seu trabalho de
pesquisa concentra-se em corporações, impostos, política externa britânica e
corrupção. Contribuiu com pesquisas para artigos de diversos meios de comunicação,
relatórios e livros e é co-editor do New
Left Project.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Registre seus comentários com seu nome ou apelido. Não utilize o anonimato. Não serão permitidos comentários com "links" ou que contenham o símbolo @.