2/1/2013, Jim O’Neill, Diretor de Investimentos do Banco Goldman
Sachs
Traduzido e
comentado pelo pessoal da Vila
Vudu
Comentário
entreouvido num beco da Vila Vudu: Alô, alô, D. Mirian Leitão: A senhora só
sabe entrevistar economistas tucanos reacionários golpistas merrecas, de
“consultorias” merrecas quebráveis?! Será o Benedito?!
A senhora NÃO SABE
ENTREVISTAR economistas reacionários golpistas GRANDES DEMAIS PRA QUEBRAR?!
Não que os
inquebráveis sejam mais lúcidos ou progressistas que os quebráveis – porque não
são! Mas, pelo menos, os inquebráveis NÃO SÃO UDENISTAS GOLPISTAS OBCECADOS,
quer dizer: os inquebráveis veem adequadamente, objetivamente, pelo menos, o
mundo dos mercados, né-não?!
E o que, me digam,
veem aqueles sempre os mesmos professores da FGV, da Economia-USP ou os
“consultores” da Consultoria Tendências, ou o ex-Malan, sub-do-sub do ex-FHC e
atual NADA... Ou outros udenistas golpistas ortodoxos, feito o professor Bolívar
Lamounier?! [risos, porque essa foi booooooooooooa! O que, diabos, vê(ria) o
Boli?!]
Jim O'Neill - Economista reacionário, mas GRANDE DEMAIS PRA QUEBRAR |
Pergunta: Como
ficará a paisagem da economia em 2013?
Economista
reacionário, mas GRANDE DEMAIS PRA QUEBRAR: Agora que já se definiram as posições na liderança
política de EUA e China, pode-se finalmente delinear o quadro da economia para
2013, já conhecendo quem estará no comando das duas maiores economias do mundo.
Pergunta: E o que
farão – e, talvez mais importante, o que as forças econômicas farão a eles?
Economista
reacionário, mas GRANDE DEMAIS PRA QUEBRAR: Para começar, os EUA continuarão a enfrentar repetidas
dificuldades com o ‘'despenhadeiro fiscal'’, até que os mercados financeiros
pressionem os políticos e obtenham cortes significativos nos gastos e redução
radical no déficit. Mas, apesar disso, e associado a crescimentos frustrantes,
2013 será ano mais forte para a economia global do que muitos esperam.
Em 2011,
a China acrescentou ao mundo $1,3 trilhões de Produto
Interno Bruto (PIB). Equivale a criar outra Grécia a cada 12,5 semanas; quase
uma Espanha por ano. Juntos os quatro países BRIC, (Brasil, Rússia,
Índia e China acrescentaram à economia do planeta cerca de $2,2 trilhões em
2012. Equivale a criar uma Itália por ano. (Apesar dos problemas, a Itália ainda
é a oitava maior economia do mundo e assim continuará nos próximos anos, até que
Rússia e Índia superem, como se prevê, a Itália).
As oito economias de
mercado em crescimento – os BRIC plus Coreia do Sul, Indonésia, México e Turquia
– criaram cerca de $3 trilhões em 2011, mais do que o Reino Unido
em um ano.
Essas economias somadas têm já tamanho bem próximo da economia
dos EUA, alcançando $15-16 trilhões, cerca de 25% do PIB global. A menos que
essas taxas de crescimento caiam muito, a contribuição desses países para a
riqueza global crescerá dramaticamente, e o crescimento global ultrapassará as
previsões sinistras que, parece, analistas ocidentais assustadiços parecem
prestigiar. Se as economias desse ‘'grupo C-8'’ , “Crescimento Oito” crescerem em média
10% em dólares norte-americanos, acrescentarão $1,5 trilhão ao PIB global, ano
que vem.
O crescimento chinês
diminuiu em 2011-2012 por decisão dos (excelentes!) economistas do Partido
Comunista da China.
Para a década
iniciada em 2011, nós, da Diretoria de Investimentos do Banco Goldman Sachs,
estimamos que a China, responsável por metade da riqueza produzida pelo grupo
C-8 (prováveis $8,3 trilhões ao final de 2012), crescerá a taxas anuais de 7-8%
em termos reais, com inflação em torno de 3%. A menos que o renminbi perca
valor, corresponde a crescimento nominal médio de, pelo menos, 10-11% calculados
em dólares.
A China crescerá em
torno de 7-8%, em parte porque é o que os dirigentes do Partido Comunista Chinês
que governa a China decidiram que é o crescimento desejável. No final de 2009,
já com um ano de política chinesa de estímulos, como resposta à crise global de
crédito, o Partido Comunista Chinês, a liderança chinesa, me parece, decidiu que
já não havia serventia alguma em fazer o país crescer 10% ao ano (crescimento
real). A desigualdade de renda crescia dramaticamente, o dano ambiental crescia
perigosamente, e a inflação estava comendo, em vez de os mais pobres comerem, o
crescimento real.
Verdade é que o
crescimento chinês foi contido em 2011-2012, por decisão do Partido Comunista
Chinês: fizeram o que decidiram fazer. Embora a taxa de crescimento real do PIB
definida no 12º Plano Quinquenal não deva ser tomada como fato consumado, fato é
que o crescimento real previsto no Plano foi encolhido para 7%: é sinal claro de
orientação decidida pelo Partido Comunista Chinês.
Com vistas ao
futuro, por mais importante que seja a troca de comando na liderança política,
os líderes não decidem tão livremente quanto alguns supõem. Tornam-se líderes,
em boa parte, porque se comprometem a fazer cumprir o plano que encontram já
construído. Líder que se desvie muito, não permanece por muito tempo na
liderança – o que vimos acontecer, no caso chinês, em 2012, com o expurgo de Bo
Xilai.
O crescimento-alvo
da China, definido em 7%, embora exposto a grandes desafios, visa a manter o
crescimento do consumo privado em torno de 8% (também implica reconhecer que as
exportações e o investimento não crescerão tão fortemente quanto antes); e
admite-se aumento na participação do consumo, na formação do PIB.
Mais foco em
inovação e criatividade será acompanhado de forte aumento real nos salários,
mais direitos e garantias para migrantes urbanos e aumento nas pensões,
aposentadorias e na assistência à saúde. Se a China crescer 7-8% outra vez em
2013, terá crescimento mais equilibrado que em 2012.
Além da China, os
demais BRIC – Brasil, Rússia e Índia – todos enfrentam desafios que os
governantes terão de enfrentar para promover crescimento mais forte. Mas por
todos os lados observam-se desenvolvimentos interessantes, inclusive na
Indonésia, nas Filipinas, Bangladesh, Nigéria e México; membros do que chamo de
“os Próximos 11” [orig. “Next 11”], Coreia do Sul e Turquia,
continuam a crescer razoavelmente bem, embora não com o momentum dos outros; são dois outros
grandes membros desse grupo.
O mais provável é
que, pelo menos antes das eleições na Alemanha, no outono de 2013, todas as
decisões chaves sejam descartadas ou adiadas
Os quinze países
BRICs e os “Próximos 11” têm, somados, mais de quatro bilhões
de habitantes, mais de 2/3 da população do planeta. Continuando a crescer, a
contribuição dessas economias para a economia mundial continuará a crescer, o
que empurrará o crescimento global para bem além do que alcançaria, sem o
crescimento deles.
Mas a economia
global pode ficar mais fraca em 2013 do que em 2012, se o pior continuar a
acontecer na Europa e nos EUA, especialmente se o novo Congresso nos EUA não
conseguir trabalhar com o presidente Obama reeleito, para encontrar algum
arranjo para o orçamento que melhore a credibilidade de médio prazo da posição
fiscal dos EUA. É equilíbrio difícil de alcançar (...).
Quanto à Europa,
muitos investidores ainda assumem que chegará um momento em que se poderá
concluir definitivamente que a União Monetária Europeia está ou salva ou
acabada, de vez. Mas o mais provável é que, pelo menos até depois das eleições
na Alemanha, no outono de 2013, as decisões chaves sejam descartadas ou adiadas.
Significa que a
Europa, muito provavelmente, enfrentará mais um ano difícil.
Mas, repito, o
crescimento dos BRICs continuará a gerar, em termos de riqueza, uma Itália por
ano. A menos que o ambiente europeu deteriore-se muito, muito rapidamente, a
Europa não será assunto importante para a economia global em
2013.
Senhores da Vila Vudu.
ResponderExcluirPor favor!
Esteve no Brasil há alguns dias o PhD de merda Jonh Williamson ( não menos PhD de merda do que o Jim O'Neil) que afirmou ser o PIB potencial do Brasil para 2013 de 3,5%.
Por isso e só por isso os PhD de merda do Brasil (incluídos os das instituições citadas e mais os da PUC-RJ, que os senhores da Vila Vudu esqueceram) adotaram para suas previsões(?) um cresciemnto de 3,5% para a economia brasileira em 2013.
O PhD de merda Jim O'Neil diz que as economias dos RIC vai crescer, mas ele teria que ser mais, muito mais, merda para incluir o B nessa previsão. O que ele vem fazer tanto no Brasil?
Com toda certeza ele e seu colega de merda vem apenas verificar o estado das veias abertas do Brasil e se continuarão sancrando o sufiente.
O John Wiliamson só falou em 3,5% para agradar (ou afagar)os PhD de merda brasileros.
A economia brasileira crescerá, se crescer, pouco mais de 0% em 2013. As veias abertas do Brasil não permitem mais do que isso.
PIB é circulação do dinheiro e o que os brasileros ganham já não é sufiente para influir no PIB. As classes AB gastam no exterior, os capitais internacionais se alimentam dos lucros, dividendos e juros sobre o capital (que levantam no BNDES) restando para os demais a desvalorização do Real. O aumento do salário mínimo foi ridículo ao não levar em conta a desvalorização do Real e a correção das aposentadorias do INSS será igualmente ridícula. Que dinheiro vai circular na economia?
Senhores da Vila Vudu...por favor com esse entusiasmo com o Brasil. Estamos quebrados senhores da Vila Vudu.