11/7/2013, Adriano Pilatti e Giuseppe Cocco,
Enviado pelo pessoal da Vila Vudu
As jornadas de
junho demonstraram que a multidão existe – e excede. Desperta esperanças,
estimula desejos, produz comunidade, devém insurgente. Multiplicidade de
singularidades em permanente recomposição, a plebe experimentou nas
manifestações seu “devir-multidão”, afirmou-se como “parcela dos sem parte” que
recusa não ter parte na riqueza socialmente produzida por ela. E, ao mesmo
tempo, mostrou ser a única força capaz de produzir uma outra “pólis” possível,
com outros valores, apontando para a instituição de uma nova ordem
comum, escrevem Adriano Pilatti e Giuseppe Cocco, 11-07-2013.
Segundo eles, as tentativas de neutralizar o impulso de
transformação que vem das ruas são tão ilusórias quanto o “consenso” que
“vigorava” até junho". "A insustentável surdez do poder hoje - continuam - se
traduz justamente no lamentável frescobol governo x oposição-mídia: ambos os
lados se esfalfam pra manter a bolinha das discussões abstratas no ar, enquanto
a ventania das exigências substantivas aumenta. Não, essa dança da chuva, esse
jogo de cabra-cega à beira do abismo não é o que nos
interessa.
E concluem, afirmando:
Mais do que o
gás lacrimogêneo, o “sal da terra” – essa multidão jovem, potente, criativa,
desobediente e irreverente – contaminou as ruas, impondo novas exigências. O
futuro da democracia brasileira depende agora de sua abertura a essa potência
irredutível,
concluem.
Para Pilatti e Cocco, os governos
Lula-Dilma e o PT acabaram acreditando, de modo narcísico, no que lhes diziam os
marqueteiros a partir da “análise” eleitoral das estatísticas macroeconômicas e
dos indicadores sociais. Não compreenderam assim a inevitabilidade de um novo
ciclo de lutas por direitos.
Protestos de junho/2013 no Brasil |
Os
levantes de junho fizeram o País tremer e algumas mentes fraquejarem.
Afirmaram-se como um movimento potente, autônomo e sem precedentes na escala que
alcançou. Para nós, o que de mais inovador e liberador neles se expressou foi a
contestação (difusa e confusa, mas vigorosa) de duas dimensões da “pólis”: de um
lado, a “política” autista e alienada de seus fundamentos constituintes; de
outro, o sequestro das cidades pelo projeto autoritário de sociedade-empresa,
que comprime as alternativas de sociabilidade na via única e estreita do consumo
pago, e submete os pobres ao calvário dos transportes. Uma reivindicação por
serviço público gratuito de qualidade desencadeou o movimento; uma contraditória
mistura da tentativa de captura midiático-reacionária das manifestações com a
indignação civil ante a repressão brutal e a surdez do poder o agigantou. Agora
ele vive um momento de recomposição e relativo refluxo, mas está longe de se ter
esgotado.
Marcado
pela estreia de toda uma “geração” na ação política direta, o movimento fez das
ruas a arena política determinante durante duas eletrizantes semanas. Sem pedir
licença ao poder constituído, os “decretos da plebe” (plebiscitos, na origem)
determinaram a revisão de aumentos de passagens em muitos municípios.
Tudo isso suscitou um amplo e difuso processo de discussão
através dos circuitos institucionais e virtuais de informação. Esse debate
escapou ao controle do oligopólio midiático, e assim integrou-se no próprio
movimento como momento de contra-poder, em que a denúncia e o desmascaramento da
manipulação tornaram-se possíveis. A nova composição do trabalho experimentou
seu constituir-se em multidão num processo veloz de composição-repulsão de
forças. A resistência ao comando e à exploração a levou à tomada da palavra: o
verbo se fez carne na potente e criativa cooperação contestatória do trabalho
vivo. A fria desrazão das planilhas
foi confrontada pela crítica da razão encarnada nos corpos mobilizados
democraticamente.
As
jornadas de junho demonstraram que a multidão existe – e excede. Desperta
esperanças, estimula desejos, produz comunidade, devém insurgente.
Multiplicidade de singularidades em permanente recomposição, a plebe
experimentou nas manifestações seu “devir-multidão”, afirmou-se como “parcela
dos sem parte” que recusa não ter parte na riqueza socialmente produzida por
ela. E, ao mesmo tempo, mostrou ser a única força capaz de produzir uma outra
“pólis” possível, com outros valores, apontando para a instituição de uma nova
ordem comum.
Ao
repelir das ruas os olhos e ouvidos do gigante midiático e confrontar a
repressão, a multidão reacendeu antigos temores e ressentimentos no
“patriciado”: demofobia, agorafobia, macarthismo caboclo. Na reação
decorrente, não faltaram relatórios de polícia política travestidos em textos de
opinião. Que, na falta de argumentos, ainda hoje se recorra ao estigma “retrô”
do “comunismo internacional”, é simplesmente patético. Os movimentos em curso
(nos quais tomamos parte como cidadãos, militantes nômades, e intelectuais)
lutam pelo direito à mobilidade urbana, à moradia, à educação e à saúde de
qualidade, ao próprio corpo. Exigem autonomia para a produção cultural,
liberdade de trabalho, tempo livre, fruição comum dos espaços públicos.
Protestam contra as remoções de populações pobres e outros desmandos macabros da
farra dos megaeventos. Desejam uma polícia que respeite e proteja pobres e
manifestantes em vez de massacrá-los, um modelo aberto e plural de comunicação
de massa, instituições que sirvam à liberação e não ao seu contrário, novas
formas de democracia direta. Lutam, enfim, “por uma vida sem catracas”. Nenhuma
estratégia de polícia do pensamento vai alterar a natureza dessas lutas.
A
maré montante nas ruas criou uma nítida situação de “desentendimento” entre o
movimento constituinte e os poderes constituídos, a representação. Era visível a
dificuldade de compreensão dos que olhavam o País a partir da Praça dos Três
Poderes. À flagrante paralisia seguiu-se o pronunciamento presidencial. Mesmo
que parcial e timidamente, ele marcou uma dupla abertura. A primeira foi
reconhecer e valorizar as manifestações como índice de vitalidade da democracia
brasileira, uma vitalidade que vem “de baixo”. A segunda foi propor um debate
participativo sobre o sistema político por meio de uma “constituinte exclusiva”.
Construiu-se assim a possibilidade de reconduzir a questão da corrupção ao campo
da institucionalidade política, ao modelo de representação, e “levar a sério” a
proposição segundo a qual a luta contra a corrupção tem como único terreno
possível o da radicalização democrática.
A
proposta de constituinte exclusiva foi logo rechaçada, e por várias razões. Por
sua inconsistência intrínseca, ao tentar canalizar a expressão da potência
emergente nas ruas para uma forma “constituinte-constituída” contraditória em si
mesma, com poderes estabelecidos casuisticamente pelo atual Congresso e sob o
controle do STF, o que suscitaria controvérsias e delongas. Pela resistência dos
partidos aliados ao Governo, que nada querem mudar nas regras que lhes garantem
postos governamentais e burocráticos, apostam que o desgaste resultante do
movimento incidirá apenas sobre o PT, e esperam que “a coisa passe” Last but not least, pela oposição da
direita demofóbica, que viu na
proposta presidencial uma tentativa de “venezualização” do processo, e deu ampla
vazão à sua paranóia através da grande mídia. Direita e mídia não querem reduzir
a corrupção da política, mas apenas usá-la, como de hábito, para reproduzir seu
poder antidemocrático. Saudosas das formas institucionais do liberalismo
oligárquico, elas buscam amplificar o duplo mecanismo de corrupção da
democracia: a concentração perversa de poder econômico e a inversão da relação
entre poder constituído (os representantes) e poder constituinte (o “demos”).
As
reações negativas levaram a presidente a recuar da proposta constituinte para a
plebiscitária. A proposta do plebiscito também é problemática, abre
temerariamente a porta ao retrocesso contra o pluralismo que é o “voto
distrital”, e enfrenta a mesma oposição conservadora, com eco no TSE. A oposição
à direita contrapõe o referendo como alternativa. Com ele, quer derrotar o
Governo e inverter tudo, convocando o “povo” apenas para aprovar propostas
oriundas das negociatas internas à representação, que as ruas acabam de criticar
violentamente. Do ponto de vista da radicalização democrática, o povo deveria
tomar a palavra nos dois momentos: fazendo as grandes opções em plebiscito, e
aceitando ou não sua normatização em referendo.
As
tentativas de neutralizar o impulso de transformação que vem das ruas são tão
ilusórias quanto o “consenso” que “vigorava” até junho. Elas encontram seus
arautos em “formadores de opinião” que veem no plebiscito uma ameaça “chavista”,
cuja base seria a teoria negriana do poder constituinte. Ora, é um equívoco
constrangedor confundir a perspectiva constituinte (da multidão em luta por
direitos) com a justificação de eventuais estratégias plebiscitárias
governamentais de cunho formal. A insustentável surdez do poder hoje se traduz
justamente no lamentável frescobol governo x oposição-mídia: ambos os lados se
esfalfam pra manter a bolinha das discussões abstratas no ar, enquanto a
ventania das exigências substantivas aumenta. Não, essa dança da chuva, esse
jogo de cabra-cega à beira do abismo não é o que nos interessa.
O
vil intento de incriminar livros por fenômenos que têm origem na tensão
comando-resistência evoca a Era das Trevas e bem revela os usos autoritários de
uma “liberdade de expressão” que é privilégio de poucas famílias e seus
amanuenses.
Antonio Negri |
“Poder
Constituinte – um ensaio sobre as alternativas da modernidade”, de Antonio
Negri, é um sólido e erudito tratado de filosofia política que interpela cinco
séculos de pensamento e práticas constituintes e seus avessos, com uma
profundidade analítica consensualmente reconhecida pelos melhores no assunto.
Até mesmo os detratores do autor reconhecem ser esse seu melhor trabalho
teórico, e uma referência necessária aos debates que enfrenta. Se alguém só
conseguiu ler ali um mirabolante “manual prático de chavismo plebiscitário”, isso fala
apenas do singular leitor, não da obra.
No
entanto, para refletir sobre os acontecimentos de junho e a situação política
resultante é pertinente retomar, sim, mas nos seus devidos termos, nossa
perspectiva crítica sobre os experimentos de constituição de governos
dos/pelos/para os “de baixo” na Venezuela e na Argentina. Ela permite
compreender porque consideramos a experiência dos governos Lula mais fecunda. O
que ali nos interessava era identificar a trajetória mais aberta ao poder
constituinte ou, ao menos, qual governo desenvolvia políticas mais permeáveis
aos processos de mobilização social por direitos. Nossa simpatia pelos governos
Chávez e Kirchner nada tinha a ver com as “personas” políticas de seus líderes
ou com seus improváveis modelos, mas com as lutas de classe, as insurgências, os
movimentos de liberação que os levaram ao poder, e com os quais os novos
governos se relacionavam.
O
que nos interessava nos experimentos sul-americanos era o momento constituinte e
o quanto ele continuava aberto, renovado e presente nos novos governos. Não as
superstições plebiscitárias voltadas a legitimar reformas constitucionais
decididas de cima para baixo, mas as questões substantivas de apropriação da
riqueza comum e ampliação/efetivação de direitos: desde a reversão da renda do
petróleo venezuelano para os mais pobres, até a política de direitos humanos
desencadeada pelo movimento das madres y
abuelas de la plaza de mayo. Não eram os sucessos eleitorais de Chavez e
Kirchner que nos mobilizavam, mas os momentos constituintes dos quais nasceram e
dependiam: desde o levante Que se Vayan
Todos em 2001 e a força dos movimentos na garantia da efetiva punição dos
crimes da ditadura argentina, até o Caracazo e o levante multitudinário
contra o golpe em 2002 na Venezuela. Algumas dessas dimensões também
reencontramos nos momentos constituintes bolivianos e equatorianos.
Para
nós a experiência brasileira foi mais interessante, não por ser mais (ou menos)
“socialista”, nem por ter um “modelo” claro a ser implementado. O que nos
interpelava na “anomalia” brasileira era a justamente a ausência de modelo e de
qualquer dimensão socialista. Uma trajetória totalmente interna ao processo de
integração do capitalismo global e, ao mesmo tempo, aberta aos processos
constituintes. Em certa medida, isso também explica a boa fortuna da
multifacetária Constituição de 1988, inicialmente enjeitada pelas elites e pela
esquerda “purista”, hoje objeto geral de disputa em torno de seus sentidos
determinantes.
Paradoxalmente,
a ausência de modelo (que “frustrou” e “desiludiu” os setores mais esquerdistas
do próprio PT) tornava o governo Lula mais democrático e permeável às lutas e à
cidadania, mais aberto ao poder constituinte. No horizonte cerrado das
transformações sociais impostas pelo novo capitalismo, o governo Lula abria
brechas ou deixava que as brechas se abrissem; re-significava os processos de
inclusão dos excluídos enquanto tais, ao mobilizar e remunerar o trabalho vivo
fora da tradicional relação salarial fordista. Isso lhe rendia críticas,
oriundas tanto da esquerda “pragmática” (eventualmente oportunista), com seus
“projetos de nação” e suas “políticas de Estado”, quanto da esquerda “radical”,
que exigia e ainda exige uma mirífica
desconexão do circuito global através de um socialismo estatista e autárquico –
aliás, essa é a ilusão “maior” da presidente Dilma, o neodesenvolvimentismo.
Provavelmente
nem Lula, nem o PT dimensionavam as consequências que a multidão dos jovens,
índios, negros, gays, mulheres e trabalhadores extrairia daí, não apenas em sua
mobilização produtiva, mas nas transformações que é capaz de ensaiar a partir do
desencadeamento dos processos de inclusão. A garantia de direitos mínimos não
aplaca o poder constituinte, antes desencadeia uma lógica expansiva de lutas que
vão além da oferta de ascensão a uma pobreza menos penosa garantida pelo Estado.
Os
governos Lula-Dilma e o PT acabaram acreditando, de modo narcísico, no que lhes
diziam os marqueteiros a partir da “análise” eleitoral das estatísticas
macroeconômicas e dos indicadores sociais. Não compreenderam assim a
inevitabilidade de um novo ciclo de lutas por direitos.
A
situação é complexa, cheia de incógnitas e não isenta de riscos. Os poderes
constituídos (partidos e magistraturas, Governo e oposição, e as respectivas
instituições) não parecem até aqui nem aptos nem abertos, seja à compreensão do
sentido profundo do levante democrático da multidão, seja a receber seu influxo
e deixar-se atravessar por ele, renovando-se a partir dos fundamentos,
“retornando aos princípios”. Muito ou quase tudo vai depender da posição do
Governo diante do movimento, das relações que venham ou não a (r)estabelecer
entre eles.
O
paradoxo desse (re)encontro possível entre a potência constituinte (a “virtù”) e
o Governo é que dele depende a “fortuna” das forças que hoje o controlam,
particularmente do PT.
Se
Governo e PT apostarem no refluxo definitivo do movimento e (como até aqui) numa
solução formal de mera “adequação” da representação constituída, as
consequências serão muito negativas para ambos. Se, ao contrário, se abrirem
corajosamente aos momentos constituintes que se multiplicam, retomando e
ampliando a política dos pontos de cultura, contrapondo-se às políticas de
remoções dos pobres, repensando os megaeventos, discutindo a democratização da
comunicação, propondo a desmilitarização da segurança pública, a tradução
política da potência do levante será uma inovação radicalmente democrática.
Mas
o levante e seu poder constituinte já estão dados, e basta a força de atração do
ano de 2014 para indicar sua irresistível retomada e continuidade. A urgência é
do poder constituído, da representação: se não souber interpretá-lo
adequadamente, será atropelada por ele, e esse choque tende a produzir efeitos
contraditórios, positivos e negativos. É preciso multiplicar os esforços de
reflexão e mobilização para evitar que o desafio constituinte degenere em
impasse político, abrindo caminho a mais um “termidor”. Mais do que o gás
lacrimogêneo, o “sal da terra” – essa multidão jovem, potente, criativa,
desobediente e irreverente – contaminou as ruas, impondo novas exigências. O
futuro da democracia brasileira depende agora de sua abertura a essa potência
irredutível.
Autores
Giuseppe
Cocco
é graduado em Ciência Política pela Université de Paris VIII e pela Università degli Studi di Padova. É
mestre em Ciência,
Tecnologia e Sociedade pelo Conservatoire National des Arts et
Métiers e em História Social pela Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne). É doutor em História
Social pela Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne). Atualmente é
professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e editor das
revistas Global Brasil, Lugar Comum e Multitudes. Coordena
a coleção A Política no Império (Civilização Brasileira).
Adriano
Pilatti
é graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ-1983), mestre em Ciências Jurídicas - Teoria do Estado e Direito
Constitucional - pela Pontifícia Universidade Católica Rio de Janeiro (PUC-Rio -
1988) e doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do
Rio de Janeiro (IUPERJ - 2006), com Pós-Doutorado em Direito Público Romano
pela Universidade de Roma I - La Sapienza (2011). É professor assistente do
Departamento de Direito da PUC-Rio, de que foi diretor (2004-2010), e
coordenador-geral do Instituto de Direito da PUC-Rio. É assessor jurídico da
Reitoria da PUC-Rio. Traduziu o livro Poder Constituinte - Ensaio sobre as
Alternativas da Modernidade, de Antonio Negri (Rio de Janeiro: DP&A,
2002). É autor do livro A Constituinte de 1987-1988 - Progressistas,
Conservadores, Ordem Econômica e Regras do Jogo (Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2008).
Quem tem medo? O Capital.
ResponderExcluirNão esqueça daqueles que comem as "sobras de mesa" do capital... A "crasse mérdia"...Que alguns teimam em chamar de "zelites"!
ResponderExcluirAbraço
Castor
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ResponderExcluirTemos que instalar o 4º Poder nessa República ,o PODER POPULAR !!!
O POVO/POBRE TEM QUE ANALISAR, se aceita , ou não, o que os RICOS/DIRIGENTES ESTÃO DECIDINDO...
.
PLEBISCITO X REPRESENTAÇÃO POLÍTICA ATRAVÉS DE COTAS...
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Ao invés de fazer um plebiscito para FINANCIAMENTO de campanha, deveria fazer um plebiscito para estabelecer sistema de COTAS NA REPRESENTAÇÃO POPULAR.
Perguntas :
1-Os ricos precisam das mesmas coisas que os pobres precisam ???
2-Politicamente, você acha que os interesses/necessidades dos ricos e igual aos interesses/necessidades dos pobres ???
3-Quem entende de pobre ? O pobre ou o rico ?
4-Você acha que os pobres deveriam ser representados pelos ricos ou pelo pobres?
.
A ÚNICA maneira mais rápida e efetiva para Equilibrar a Representação Política é o Sistema de Cotas para as classes Sociais .
Ex: Somos 200 milhões de habitantes; desses, somente 20% pertencem à classe rica e 80% dos habitantes são pobres.
Então a representação Política deveria ser nessa proporção.
As Câmaras e Senado seriam ocupadas, no total de seus ocupantes, com 20% da classe rica e 80% da classe pobre.
Lembrem-se , cada um de nós só pensa, decide e age a partir de nossa posição social ...
Ah??? Como saberemos que alguém é rico , ou pobre ?
Simples !!! Pela declaração do imposto de renda dos últimos 5 (cinco) anos, de cada cidad@o...
Cada candid@to só poderá disputar dentro de sua categoria/classe econômica ...
LEIAM ; PARA EQUILIBRAR O DESEQUILÍBRIO... POLÍTICO
E MÍDIA, LUCRO E ALIENAÇÃO. AQUI :
para equilibrar o desequilíbrio político - blog do padreaalberto
padrealberto.blogspot.com/2010/12/para-equilibrar-o-desequilibrio.html ;
http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com - vá ao buscador e digitem: equilibrar o desequilíbrio político – Ou aqui : vá ao GOOGLE (internet) e digitem ; Para equilibrar o desequilíbrio político OU AQUI : http://www.agazetadovale.com.br > vá ao menu e acesse o link OPINIÃO. 20/05/2009 16:23