Por Kristen Hays - 15 de julho de 2010
HOUSTON (Reuters) - A British Petroleum realizou nesta quinta-feira um teste de pressão na estrutura do seu poço danificado no golfo do México e disse que pela primeira vez desde 20 de abril o petróleo parou totalmente de jorrar no mar.
O teste consiste em fechar as válvulas de uma tampa recém-instalada na boca do poço e aferir se isso controlará o vazamento e se a estrutura resistirá à pressão. A operação começou na quinta-feira à tarde e deve durar de 6 a 48 horas.
Os primeiros resultados positivos fizeram as ações da BP, que já vinham em fase de recuperação, registrarem alta de 10 por cento nos Estados Unidos.
Por outro lado, o almirante da reserva da Guarda Costeira Thad Allen, principal autoridade norte-americana envolvida no caso, recuou das garantias que havia dado anteriormente de que a nova tampa poderia selar completamente o poço, até que seja concluída a escavação dos poços auxiliares que permitirão "sufocar" definitivamente do vazamento.
Retificando-se, Allen disse que a tampa poderá eventualmente vedar o poço, mas que isso só deve acontecer em situações de emergência, como um furacão, quando seria preciso interromper o processo hoje usado, que consiste em recolher o petróleo que jorra para queimá-lo ou armazená-lo em navios.
"A intenção da tampa nunca foi fechar o poço por si só", disse Allen a jornalistas em Nova Orleans. "A melhor razão para podermos fechar o poço atualmente ... é nos permitir abandonar o local se houver um furacão."
O vazamento iniciado em 20 de abril causou enormes prejuízos ambientais e econômicos, e por pressão do governo a BP reservou 20 bilhões de dólares para indenizações, o que lhe obriga a vender parte do seu patrimônio.
Segundo a CNBC, a empresa norte-americana de energia Apache negocia a aquisição de instalações da BP avaliadas em 10 bilhões de dólares, inclusive em importantes áreas de extração petrolífera no Alasca.
A notícia de que a Apache estaria buscando no mercado 6 a 7 bilhões de dólares para fechar o negócio contribuiu com a alta nas ações da BP nos Estados Unidos, que mesmo antes das notícias sobre o poço já operavam em alta de 3 por cento.
Os primeiros resultados positivos fizeram as ações da BP, que já vinham em fase de recuperação, registrarem alta de 10 por cento nos Estados Unidos.
Por outro lado, o almirante da reserva da Guarda Costeira Thad Allen, principal autoridade norte-americana envolvida no caso, recuou das garantias que havia dado anteriormente de que a nova tampa poderia selar completamente o poço, até que seja concluída a escavação dos poços auxiliares que permitirão "sufocar" definitivamente do vazamento.
Retificando-se, Allen disse que a tampa poderá eventualmente vedar o poço, mas que isso só deve acontecer em situações de emergência, como um furacão, quando seria preciso interromper o processo hoje usado, que consiste em recolher o petróleo que jorra para queimá-lo ou armazená-lo em navios.
"A intenção da tampa nunca foi fechar o poço por si só", disse Allen a jornalistas em Nova Orleans. "A melhor razão para podermos fechar o poço atualmente ... é nos permitir abandonar o local se houver um furacão."
O vazamento iniciado em 20 de abril causou enormes prejuízos ambientais e econômicos, e por pressão do governo a BP reservou 20 bilhões de dólares para indenizações, o que lhe obriga a vender parte do seu patrimônio.
Segundo a CNBC, a empresa norte-americana de energia Apache negocia a aquisição de instalações da BP avaliadas em 10 bilhões de dólares, inclusive em importantes áreas de extração petrolífera no Alasca.
A notícia de que a Apache estaria buscando no mercado 6 a 7 bilhões de dólares para fechar o negócio contribuiu com a alta nas ações da BP nos Estados Unidos, que mesmo antes das notícias sobre o poço já operavam em alta de 3 por cento.
(Reportagem adicional de Chris Baltimore, em Houston; de Matthew Lynley, em Nova York; e de Ayesha Rascoe e Andrew Quinn, em Washington)
reportagem SwissInfo.ch