autor: Adriano Benayon*
Que fazem as ONGS ambientalistas diante do vazamento de petróleo no Golfo do México, causado pela British Petrol (BP) – o que já mostra ser o maior desastre ambiental de toda a história?
Simplesmente, nada. Mantém silêncio. Omitem-se por completo.
Por que? Porque são pagas pela oligarquia financeira mundial para ajudar a pôr grandes espaços territoriais, dotados dos mais valiosos minerais estratégicos, sob controle da família real britânica e outros expoentes dessa oligarquia, além de obstaculizar projetos necessários ao desenvolvimento do Brasil.
Entre os grandes acionistas da BP está exatamente a família real britânica, a qual lidera a intervenção no Brasil a pretexto de meio ambiente e de direitos indígenas;
Quem não conhece o espalhafato com que costumam agir, no Brasil e em outros países, as ONGs “ambientalistas”, Greenpeace e WWF (Fundo Mundial para a Natureza)?
Umas das principais finalidades dessas ONGs é tirar a atenção do público dos verdadeiros destruidores do meio-ambiente, e os maiores desses destruidores são as companhias de petróleo, notadamente as mega-transnacionais anglo-estadunidenses, a saber Exxon-Mobil e Chevron-Texaco (EUA); British Petrol (BP) e Shell (britânicas).
Estas financiam e sustentam aquelas ONGS do “meio-ambiente”. Aí está mais uma das infinitamente numerosas fraudes que pratica a oligarquia mundial.
Observações:
1.“Acredito que a investigação independente mostrará que esta tragédia poderia ter sido evitada”. Essa declaração é do diretor-executivo da Chevron, John Watson.
2. As TVs deram destaque em seus noticiários à reunião de Obama com executivos da BP (16.06.2010) e a uma anunciada ajuda desta, de US$ 20 bilhões, para vítimas (norte-americanas) da insólita calamidade.
Conclusão:
Especialistas estimam em 18 meses o tempo em que o vazamento terá comprometido boa parte dos oceanos, acabando com o plâncton, responsável por 70% da produção do oxigênio planetário. O que está em risco, portanto, é a sobrevivência da humanidade e de outras espécies. Cabe, portanto, perguntar:
1) A questão se limita a indenizar vítimas norte-americanas diretamente atingidas?
2) Por que o governo dos EUA não tratou nem trata o assunto como questão de Estado, intervindo diretamente nas causas da continuação do desastre e mobilizando os recursos técnicos e materiais de que dispõe para estancar a contaminação dos oceanos, em vez de deixar as coisas (e a propriedade) com a BP?
3) Por que os governos dos demais países ainda não exigiram essas medidas do governo norte-americano, nem fizeram questão de tomar parte nelas, uma vez que a catástrofe produz efeitos
Adriano Benayon* é Doutor em Economia. Autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, editora Escrituras.
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