20/9/2012, Maureen
Tkacik, OpEdNews
Traduzido
pelo pessoal da Vila
Vudu
“La extensión universal del
scenario em que habrá de desarrollarse la revolución y la intensidad de sus
efectos, harán que les entre por la cabeza la dialéctica hasta a essos mimados
advenedizos del Sacro Imperio prusiano-alemán”.
MARX, K. El Capital, Crítica de
la Economía
Política , México, Ed. Fondo de Cultura Económica, 1978, 2ª
edição, 13ª reimpressão (trad. de Wenceslao Roces), vol.1, Posfácio.
[1]
Maureen Tkacik |
Se
há traço que une os movimentos Occupy
Wall Street e Tea Party, desde o
primeiro instante, é a furiosa aversão a qualquer identificação entre eles.
Os
partidários do Tea Party começaram a
afiar as facas antes até de a Ocupação começar. Duas semanas antes do lançamento
de Occupy, ano passado, o blogueiro
Bob Ellis, do Tea Party, publicou um
postado intitulado “Socialistas planejam ataque raivoso à Liberdade, no Dia da
Constituição” – em que denuncia preventivamente planos “infantilóides” de
“crianças mimadas”, para “fazer barulho” e “zombar do American way of
life” e do bem-amado movimento que “brotou há apenas pouco mais de dois
anos, bem debaixo do nariz de um presidente marxista e de um Congresso
marxista”.
Na
realidade, é claro, movimento algum brota “do nada”. E é interessante constatar
que, nesse caso, os dois movimentos podem ter brotado, isso sim, de um mesmo
homem.
55
anos daquele outono, ancestrais diretos do movimento Tea Party reuniram-se em Indianapolis,
para lançar as primeiras ideias sobre reunir cidadãos contra o “dedicado,
consciente agente da conspiração comunista” que, então, ocupava a Casa Branca:
Dwight Eisenhower. Mas quando seu bem amado líder anticomunista Barry Goldwater
foi enterrado nas eleições presidenciais de 1964, o Partido Republicano,
discretamente, renunciou às “organizações extremistas” que tanto haviam
desgastado sua imagem pública.
Karl Hess |
Na
mesma época, o até então mais extremista dos extremistas de direita e muito
prestigiado autor dos discursos de Goldwater, Karl Hess, passou a viver num
barco, abandonou completamente a política e passou a dedicar a própria vida a
protestar pacificamente contra a concentração de poder econômico e político nas
mãos de uma nova aristocracia – que chamou de “os 1%”.
Isso
mesmo. O primeiro sujeito que convocou às armas o exército dos 99% é o mesmo
homem que pouco antes escrevera discurso em que se ouviu que “não há crime em
extremismo que defenda a liberdade”. Goldwater referiu-se então a Hess,
carinhosamente, como “meu Shakespeare”.
Hess também trabalhara como
agitador anti-sindical profissional e foi informante de Joe McCarthy e J. Edgar
Hoover; escrevia regularmente para Counterattack jornal de direita
extremista com sede em Wall Street; e
foi o contrabandista de armas amador que contrabandeou napalm para uns
golpistas, patrocinados pela empresa Bacardi, que tentaram depor Fulgencio
Batista e assumir o governo em Cuba. Hess também foi editor-fundador da
National Review e redator-fantasma em tempo integral a serviço de H.L.
Hunt, conhecido oligarca texano do petróleo e financiador da John Birch Society [2].
Mas,
de repente, alguma coisa mudou. Hess já não conseguia conciliar a retórica
individualista dura da extrema direita norte-americana e o que ele via, cada vez
mais claramente, como a realidade subalterna da mesma extrema direita. Então,
desistiu da retórica. Comprou, primeiro, uma motocicleta. Depois, uma
casa-barco. Parou de pagar impostos; matriculou-se numa escola de comércio, para
aprender a barganhar na negociação de compra de comida, roupas e maconha;
escreveu para jornais alternativos e para as revistas Playboy
[3]
e Ramparts, essa, conhecida campeã das lutas anticorrupção e pró-ética da
New Left; fundou uma comunidade agrícola naturista de
semiautossuficiência em
Washington, D.C ., e, finalmente, refinou e sofisticou a
desconfiança que sempre houvera nele contra estados-grandes e governos-grandes,
convertendo-a em oposição mais teórico-argumentada contra qualquer tipo de
granditude, em geral.
Instituições-grandes
são inerentemente inimigas da democracia, Hess explicou em seu manifesto-agenda
de 1975, Dear America, porque foram criadas por e para as pequenas elites
minoritárias, as quais já são acionistas majoritárias do poder e já detêm o
controle de facto sobre o chamado “poder econômico e político da
nação”:
1,6%
da população adulta é dona de 82% das ações com direito a voto; portanto,
aqueles poucos são donos, de fato, de todo o comércio e indústria nos EUA. Em
sentido muito real, aquele 1% da população dispõe os restantes 99% do outro lado
de um muro de interesses só seus e muito reais. Esse minúsculo 1% acumula
riqueza sempre, cada vez mais, nunca menos, com o passar do tempo. A chave para
essa acumulação é assegurar que sempre haja restrições à capacidade dos
restantes 99% para acumularem poder e privilégios.
Não
há como saber se Dear America converteu alguém dos 99%, por mais que essa
fosse sua intenção não declarada. Mais que qualquer outra peça que Hess tenha
produzido depois de sua conversão ideológica, Dear America, que é
dedicado “aos americanos de bom-senso normal”, falava diretamente ao seu antigo
público das reuniões da John Birch
Society e outros furiosos anticomunistas linha-dura, mas sempre mais
furiosos, sobretudo, isso sim, contra o invencível poder dos Rockefellers e do
Grupo Bilderberg e dos sionistas e do Federal Reserve.
Ao
redefinir os neossubversivos e neoinimigos, concentrando-os naquele “minúsculo
1% que, com o passar do tempo acumula sempre mais riqueza, nunca menos”, Hess
converteu as teorias de conspiração em fenômeno matemático.
Verdade
é que o prognóstico que se lê em Dear America acertou em cheio. Em 1975,
quando o livro foi escrito, o 1% mais rico da população abocanhava meros 8,5% de
toda a riqueza anual dos EUA; de lá até hoje, já abocanha três vezes isso. E o
1% estava, então, há três décadas de distância do ponto a que chegou hoje, em
termos de manipulação retórica. Aí está, sem dúvida, parte do motivo pelo qual
centenas de revistas e jornais dedicaram muitas páginas, páginas e páginas, de
atenção a Hess e seu emergente ramo de anarquismo – veículos que vão do New
York Times Magazine a Mother Earth News – durante todos esses anos,
virtualmente sem uma única referência à crítica à crescente concentração de
riqueza, que fizera de Hess o mais perfeito proscrito, marginal irrecuperável
perfeito, da política eleitoral dita “grande”, nos EUA.
Mas
Hess, mais que “homem à frente do seu tempo”, era também, claramente, “homem do
seu tempo”. Talvez Hess tenha encarnado, mais que qualquer outro
norte-americano, o espírito dos “99%”. Não há notícia de outro que, tendo sido
quem Hess foi, passasse, depois de deixar de ser quem fora, e para pagar as
contas, a aceitar qualquer trabalho – assistente de xerife de cidade do
interior, editor de revista de pesca, correspondente da [revista]
Newsweek.
Foi
homem indiscutivelmente indiferente à riqueza pessoal. De fato, apesar de ter
parado de pagar impostos e de o Fisco norte-americano ter passado a confiscar
100% do que ele recebia pela venda de seu “trabalho-conhecimento” no final dos
anos 60s, Hess escreveu Dear America exclusivamente – como disse ao
Washington Post em entrevista, naquela época, “porque sou respondão”.
Fez
tal quantidade de serviços sujos, enquanto viveu “a serviço dos super-ricos”,
que a denúncia que faz contra o (mesmo) sistema provoca abalos excepcionais,
apesar de Hess jamais ter revelado os detalhes mais terrivelmente escabrosos nem
os nomes dos envolvidos. (Com raras exceções. Uma dessas exceções é um parágrafo
em que descreveu a vida da direita norte-americana como “infindável repetição”
de festa da redação de National Review, na qual uma das
“recém-contratadas secretárias cara-nova, apanhada de olhos postos em Bill
Buckley por mais tempo do que se recomenda, diz afinal, em voz inebriada: “Bill,
você tem o perfil de um jovem Cesar”.”).
Inicia
um capítulo sobre Marx, com desculpas por ter, antes, escrito um livro
em que condenava
Marx “baseado em releases que o FBI me passava, com
frases que eles me diziam que Marx dissera, não por conhecimento ou leitura
diretos”.
O
que Hess escreve perturba também quando defende sindicatos organizados, causa
contra a qual ele muito aplicou suas muitas e variadas competências – como
agitador pago para infiltrar-se em sindicatos, provocador profissional,
propagandista, boicotador, etc. – e passa a extrair inspiração da simples
evidência de que os sindicatos sobrevivem:
Trabalho
e criatividade, portanto, parecem ser as coisas que realmente constroem e são
atributos, não dos ricos reinantes, mas de toda a população em geral, dos
trabalhadores, muito mais que dos proprietários. Você sabe que é verdade. Os
sentidos lhe dizem que é assim. Mesmo assim, propagandistas pagos pelos ricos
aparecem, como eu fiz e outros ainda fazem, e dizem e repetem e repetem que sem
os ricos você morre de fome; que sem os ricos as fábricas fecham; que sem os
ricos as fazendas não produzem; que sem os ricos seríamos forçados a voltar a
uma existência animal e primitiva. É possível imaginar os EUA sem seus
trabalhadores inacreditavelmente criativos e habilidosos, sem as máquinas que
eles desenham, constroem e operam, sem a rica história que os operários têm de
independência defendida; é possível supor que essa terra retrocederia, só porque
os Rockefellers, os DuPonts, os Morgans e os Mellons fossem expropriados de sua
imensa riqueza?
Na
minha experiência, é muito raro encontrar homens na posição de Hess que admitam
ter sido “propagandistas mentirosos a favor dos ricos” ainda que só para si
mesmos; que o admitam para o grande público, é muito mais raro. Mas, talvez
porque jamais tenha delatado nomes de seus companheiros propagandistas
mentirosos pagos e nunca tenha lavado roupa suja em público, Hess jamais enfrentou
a violência do revide que cabe esperar, no caso de apostasia equivalente, hoje.
De
todas suas incursões para fora da reserva de praxe, foi entre os experts
no bem trajar que Hess gerou os maiores incômodos, segundo Jerome Tuccille, seu
velho amigo, cujas divertidas memórias das aventuras de guerra, de quando Hess
estava construindo sua grande frente de coalizão entre anarquistas e
capitalistas, It Usually Begins With Ayn Rand [Em geral, a coisa começa
com Ayn Rand], estão recheadas com vívidas descrições de Hess em trajes de
“Marechal de Campo da Revolução”:
Lá
estava ele, o revolucionário de ar mais “operário-pobre” dos 50 estados:
guarda-roupa recém saído das araras de Abercrombie & Fitch [a “Autêntica
Roupa dos Americanos desde 1892” , como diz a publicidade]. Botas de
combate atadas até a canela com cadarços grossos; calças jeans presas à cintura
com a maior, mais monumental, mais reluzente fivela de cinto que o mundo jamais
vira; camisa jeans com três botões abertos, para deixar ver os pelos do peito;
jaqueta forrada com pele de ovelha, para resguardar-se do gélido inverno de
outubro; e, la piece
de resistance, um surrado boné de campanha à moda Fidel Castro, com um
botton
anarquista, vermelho e preto, espetado na aba. Roupa proletária
equivalente a uma semana de salário proletário.
“Era
difícil não gostar dele” – relembra Tuccille. – “Havia nele uma sinceridade, uma
doçura; e jamais foi nem amargo nem ressentido contra a direita. A direita só
lhe inspirava pena.” Permaneceu sempre amigo próximo de Barry Goldwater e de
grandes nomes da direita extremista, como James Kilpatrick; e, num dos períodos
mais feios da história política dos EUA, parece ter conseguido não fazer
inimigos poderosos (além do Fisco dos EUA).
“Direitistas
em geral, quando são muito fortemente ideológicos, e os liberais [à moda dos liberais brasileiros do Instituto
Milênio (NTs)] quase sempre reprimem alguma parte fundamental da própria
humanidade. Hess apenas deixou de reprimi-la. Imediatamente se sentiu muito mais
feliz. Posso garantir que nosso relacionamento melhorou muito depois da conversão” – relembra o filho, Karl Hess
Jr. – “Não há dúvida alguma de que a capacidade para ser humano, do meu pai,
aumentou consideravelmente depois que se mudou para a esquerda”.
Mas
quanto mais redescobria a própria humanidade, mais Hess desconfiava de governos
e da política corrupcionista que detém o controle dos governos. “Ouvi
praticamente todos os políticos do planeta admitirem que, no final das contas, a
única função de um partido político nos EUA é ganhar o poder” – Hess escreveu em
Dear America. “O nome do jogo, dizem eles, é vencer eleições. Só vencer.
Vencer ou vencer”.
Hess com certeza não se
supreenderia ao ouvir o filho da velha bête noir de seus tempos de
pré-conversão, George Romney, contra cuja facção os Goldwateristas “progressivistas”
combateram justas amargas ao longo dos anos 50s e 60s, apresentar-se, hoje,
estupidamente, como impiedoso super-homem Randiano [4],
no esforço para ordenhar mais milhões, dos doadores ricos.
Hess
perdeu qualquer desejo por essas coisas. Convertido ao institucional
estritamente local, passou o resto da vida dedicado a experimentos de
modalidades de sobrevivencialismo sustentável. Construiu uma casa totalmente
alimentada com energia solar em West Virginia com a segunda esposa, Therese;
escreveu um livro para crianças e falou em convenções do Partido
Libertarista [orig. Libertarian Party [5]]
e em colégios secundários locais. Até pouco antes de problemas cardíacos lhe
imporem limitações graves, trabalhou na campanha eleitoral de Ron Paul, em 1988,
com a plataforma dos Libertaristas.
“Creio
que se Karl estivesse vivo, teria grande respeito pelo movimento Occupy” – disse Tuccille, que trabalha
com finanças e não tem dúvidas de que seu velho amigo também teria grande
respeito pelo movimento Tea Party.
Tucille lembrou que Ron Paul – diferente nisso da maioria dos Republicanos –
andou fazendo comentários simpáticos aos Occupy, em entrevista recente a Brian
Williams:
Defendo
o mercado. Mas concordo que o 1% é rico porque recebem os lucros do sistema
inflacional, do sistema dos contratos do Estado, do sistema de gastos militares,
do sistema do resgate a bancos quebrados. Identifico-me com eles [do movimento
Occupy]... Por isso não gosto de lembrar que Cain [sócio de Mitt Romney] disse
que aquele pessoal devia sair da praça e procurar emprego. Por que culpar as
vítimas?
Ayn Rand |
Só
porque a consciência política de um homem começa em Ayn Rand, em outras
palavras, não significa que tenha de ficar nisso.
Karl
Hess morreu em 1994, antes de que a primeira Revolução Republicana catapultasse
os think tanks libertaristas para a “liga principal” da elite de
Washington. Seu filho, Karl Jr., então bolsista do Cato Institute, acabou por organizar uma
biografia do pai – Mostly on the Edge [Quase sempre no fio da navalha],
reunindo anotações, rascunhos, esboços que encontrou nos arquivos do pai,
acrescentando entrevistas que o filho fez e lembranças pessoais. Os dois
prefácios foram escritos pelo fundador do Institute for Policy Studies (IPS),
Marcus Raskin, e Charles Murray, autor de The Bell Curve, e os dois
prefaciadores tratam da fé absoluta que havia em Hess quanto à própria
irrelevância histórica. Relembrando um conferencista do IPS que, dizendo falar
pelas “forças da história”, ofendera Hess, Raskin elogia seu velho amigo por
sempre lembrar que “os que tentaram fazer história com esquemas grandiosos
sempre o fizeram montados às costas de outros.” Murray não fez
diferente:
Karl
Hess mudou a cabeça de muita gente que faz política nos EUA. Mas Karl, ele
mesmo, seria o primeiro a dizer que não faz diferença alguma se influenciou ou
não outros pensadores e autores. A história tomará o rumo que tomar por razões
que nada jamais terão a ver com figuras históricas ou grandes filósofos
políticos, nem, muito menos, com jornalistas e editorialistas que vivem de
inventar editoriais, colunas ou jornais políticos.
O
livro Dear America está há muito tempo esgotado. Ainda se consegue uma
cópia da brochura, de folhas enroladas, em sebos, por $40 dólares. Mas a lista
de agradecimentos (mais de 100), nas páginas iniciais da biografia de Hess
escrita por seu filho, em que a família agradece as contribuições para pagar as
contas de hospital e médicos de Hess, daria a qualquer leitor bem informado a
ideia de que o biografado foi mais um desses bem-relacionados direitistas
profissionais e alto conspirador da Guerra Fria. Lá estão Barry Goldwater,
Charles Koch, Ed Crane e Tom Palmer do Cato Institute; o ex-diretor da CIA,
Bill Casey; a Editora Paladin de The Hit Man [6],
e Victor Niederhoffer, gerente de fundo de investimentos e veterano Objetivista
tão fanático, que deu à filha o nome “Galt” – homenagem ao personagem John Galt,
do livro A Revolta de Atlas, de Ayn Rand [7].”
Muitos desses nomes aparecem também na lista de grandes doadores do Tea Party ou de think tanks
associados. E, sim, nos anos 90, o filho de Hess foi bolsista-Cato.
O
caro leitor não sabe – ou, pelo menos, Hess-pai não esperaria que o caro leitor
soubesse – o quanto Hess-pai tentou e tentou, sem jamais conseguir, alertar os
EUA contra o perigo de deixar aumentar e aumentar a concentração da riqueza;
contra o perigo que são os que trabalham na propaganda a favor do 1% e de seu
discurso político; e contra a absoluta insustentabilidade desses excessos,
considerada a lógica, a intuição ou a regra histórica. Mas Hess acreditava
suficientemente na humanidade para crer que muita gente pode chegar a entender
as coisas pela própria cabeça, com independência. Quanto aos demais, como Raskin
escreveu:
Acho
que, na maior parte das vezes, Hess cruzava os dedos, com esperança, porque
conheceu a perversidade e as distorções, de quando, no século 20, sonhos traídos
e ideologias de exploração, andaram por esse mundo.
Cruzemos
os dedos, pois, pelos 99%.
Notas
dos tradutores
[1]
Epígrafe acrescentada pelos tradutores.
[2]
Todas as publicações citadas e a John
Birch Society são conhecidas organizações da extrema direita
norte-americana.
[3] Pode-se ler o que Hess escreveu
para a Playboy, em março de 1969 em: “The Death of Politics”,
em inglês.
[4] Sobre Ayn Rand e seu “super
homem”, ver na redecastorphoto “A
Nascente [Romney, Ryan e o Instituto Milênio]”, 28/8/2012, Uri
Avnery, em português.
[5] Libertarian Party. Não há tradução possível para o português do Brasil; tentamos esse “libertarista”, à espera de melhor solução. O Partido “Libertarian” é o 3º maior partido dos EUA e o que mais tem crescido. Defende mercados minimamente regulados, estado mínimo, fortes liberdades civis (com apoio a casamentos de pessoas de mesmo sexo e outros direitos de LGBT), a legalização da maconha, a separação entre estado e igreja, fim de qualquer limite à imigração, relações diplomáticas sem qualquer tipo de intervencionismo e total neutralidade, liberdade de comércio e viagem para todos os países e democracia direta. O Partido Libertarista prega a saída dos EUA de organizações como OMC, ONU e OTAN. Para muitos, é partido “mais à direita” que o Partido Democrata e “mais à esquerda” que o Partido Republicano. Os Libertarian são furiosamente anticomunistas. Em 2012, o candidato do Partido Libertarista à presidência dos EUA é Gary Johnson.
[6] Hit Man: A Technical Manual for Independent Contractors [Disfarce perigoso: Manual Técnico para Agentes Mercenários e Assassinos de Aluguel] é livro escrito por Rex Feral [pseudônimo] e publicado pela empresa editora Paladin Press em 1983. O editor, Peder Lund, disse, em entrevista pela televisão, que o livro nasceu como romance policial escrito por uma dona de casa na Flórida, depois editado para adaptar-se ao leitor-padrão dos livros de sua editora. É um manual que ensina os passos iniciais para fazer carreira como assassino de aluguel. Todas as cópias foram confiscadas na editora e destruídas, depois que investigação policial comprovou que o livro fora usado no planejamento de um triplo assassinato, em 1993; mas o livro permanece à venda online e é encontrado em sebos.
[5] Libertarian Party. Não há tradução possível para o português do Brasil; tentamos esse “libertarista”, à espera de melhor solução. O Partido “Libertarian” é o 3º maior partido dos EUA e o que mais tem crescido. Defende mercados minimamente regulados, estado mínimo, fortes liberdades civis (com apoio a casamentos de pessoas de mesmo sexo e outros direitos de LGBT), a legalização da maconha, a separação entre estado e igreja, fim de qualquer limite à imigração, relações diplomáticas sem qualquer tipo de intervencionismo e total neutralidade, liberdade de comércio e viagem para todos os países e democracia direta. O Partido Libertarista prega a saída dos EUA de organizações como OMC, ONU e OTAN. Para muitos, é partido “mais à direita” que o Partido Democrata e “mais à esquerda” que o Partido Republicano. Os Libertarian são furiosamente anticomunistas. Em 2012, o candidato do Partido Libertarista à presidência dos EUA é Gary Johnson.
[6] Hit Man: A Technical Manual for Independent Contractors [Disfarce perigoso: Manual Técnico para Agentes Mercenários e Assassinos de Aluguel] é livro escrito por Rex Feral [pseudônimo] e publicado pela empresa editora Paladin Press em 1983. O editor, Peder Lund, disse, em entrevista pela televisão, que o livro nasceu como romance policial escrito por uma dona de casa na Flórida, depois editado para adaptar-se ao leitor-padrão dos livros de sua editora. É um manual que ensina os passos iniciais para fazer carreira como assassino de aluguel. Todas as cópias foram confiscadas na editora e destruídas, depois que investigação policial comprovou que o livro fora usado no planejamento de um triplo assassinato, em 1993; mas o livro permanece à venda online e é encontrado em sebos.
[7] Sobre isso ver (também como na nota 4) na redecastorphoto “A Nascente [Romney, Ryan e o Instituto Milênio]”, 28/8/2012, Uri Avnery, em português.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Registre seus comentários com seu nome ou apelido. Não utilize o anonimato. Não serão permitidos comentários com "links" ou que contenham o símbolo @.