24/9/2013, no blog de Paul Craig Roberts
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Agora,
comparem a decência humana do discurso do presidente do Irã e as “45 mentiras do discurso de
Obama”, Paul Craig
Roberts.
Presidente do Irã, Hassan Rouhani, discursa na 68ª Assembleia Geral da ONU |
Sr.
Presidente, Sr. Secretário-geral, Autoridades presentes, Senhoras e Senhores
De
início, quero apresentar minhas muito sinceras felicitações por sua merecida
eleição à presidência da Assembleia Geral, e aproveito o momento para manifestar
meu apreço pelos valiosos esforços de nosso ilustre secretário-geral.
Nosso
mundo está hoje repleto de medo e de esperança; medo da guerra e das relações
regionais e globais hostis; medo da mortal confrontação entre religiões, etnias
e identidades nacionais; medo da institucionalização da violência e do
extremismo; medo da pobreza e da discriminação destrutiva; medo da exaustão e da
destruição de recursos indispensáveis à vida; medo do desrespeito à dignidade e
aos direitos humanos; e medo da desatenção à moralidade na vida. Mas, ao lado
desses medos, há novas esperanças; a esperança de que povos e elites em todo o
mundo comecem a dizer “sim à paz e não à guerra”; e a esperança de que prevaleça
o diálogo, sobre o conflito; e a moderação, sobre o extremismo.
As
recentes eleições no Irã são exemplo vivo, claro, de uma opção pela esperança,
pela racionalidade e pela moderação, declarada pelo grande povo iraniano. A
realização da democracia consistente com a religião, e a transferência pacífica
do poder executivo, mostram que o Irã é a âncora de estabilidade no que, sem o
Irã, seria um oceano de instabilidades regionais. A firme crença de nosso povo e
de nosso governo, numa paz duradoura, na resolução de disputas com estabilidade,
tranquilidade e em paz, e a confiança absoluta nas urnas como base do poder, da
legitimidade e da confiança do povo, sem dúvida desempenharam papel chave, para
criar o ambiente de segurança em que vive o Irã.
Sr.
presidente, senhoras e senhores,
O
atual período crítico de transição nas relações internacionais é repleto de
perigos, mas traz também oportunidades únicas. Qualquer erro de cálculo na
posição de um, e também, é claro, na posição dos outros, determinará danos
históricos; um erro de um ator terá impacto negativo sobre todos os demais. A
vulnerabilidade é agora fenômeno global e indivisível.
Nessa
conjuntura sensível, na história das relações globais, a era dos jogos de soma
zero é passado, embora alguns poucos atores ainda tendam a confiar em meios
arcaicos e profundamente ineficazes para tentar preservar velhas superioridade e
dominação. O militarismo e o recurso à violência e a meios militares para
subjugar, são exemplos falhados da perpetuação de vias antiquadas, em
circunstâncias novas.
Políticas
e práticas econômicas coercitivas, e políticas e práticas militares orientadas
para manter e preservar antigas superioridades e velhas dominações foram
insistentemente tentadas num quadro conceitual que renega a paz, a segurança, a
dignidade humana e todos os mais altos ideais humanos. Ignorar as diferenças
entre as sociedades e pretender globalizar valores ocidentais como se fossem
universais é mais uma manifestação desse mesmo quadro mental conceitual. Mais um
reflexo do mesmo modelo cognitivo é a persistência de uma mentalidade de Guerra
Fria, com o mundo dividido em dois polos: ou “nós-superiores” ou
“outros-inferiores”. Estimular o medo e as fobias em torno de cada novo ator que
surja no cenário mundial, é mais um desses reflexos do mesmo quadro mental
antiquado.
Nesse
ambiente, cresceu a violência governamental e não governamental, religiosa,
étnica e até racial, e não há garantia de que a era de calma entre as grandes
potências permaneça imune aos discursos, práticas e ações violentas. O impacto
catastrófico de narrativas violentas e extremistas não pode – de fato, não deve
– ser subestimado.
Nesse
contexto, a violência estratégica, que se vê manifesta nos esforços para privar
atores regionais de seu domínio natural da ação, nas políticas de contenção, de
mudança de regime feita de fora para dentro, e nos esforços para redesenhar
fronteiras políticas, é extremamente perigosa e provocadora.
O
discurso político internacional prevalente pinta um centro civilizado cercado
por periferias não civilizadas. Nesse quadro, a relação entre o centro do poder
do mundo e as periferias é hegemônica. O discurso que põe o Norte no centro do
palco e relega o Sul à periferia levou a estabelecer-se um monólogo no plano das
relações internacionais. A criação de distinções identitárias ilusórias e as
formas violentas de xenofobia hoje prevalecentes são o resultado inevitável
daquele discurso. Discursos de propaganda de fobias antirreligião, sem qualquer
fundamento, islamofóbicos, xiitofóbicos e iranofóbicos são ameaças reais e
graves contra a paz mundial e a segurança humana.
Esse
discurso propagandístico assumiu proporções perigosas mediante a criação e a
inculcação de presumidas ameaças imaginárias. Uma dessas ameaças imaginárias é a
chamada “ameaça iraniana” – que tem sido empregada como pretexto para justificar
um longo catálogo de crimes e de práticas catastróficas ao longo dos últimos 30
anos. Que o exército de Saddam Hussein tenha sido armado com armas químicas, e
que os Talibã e a al-Qaeda tenham recebido apoio, são apenas dois exemplos
dessas catástrofes.
Permitam-me
que diga, com toda a franqueza, diante dessa ilustre assembleia mundial e
baseado em provas irrefutáveis, que os que criaram e elaboram sobre a dita
“ameaça iraniana” são, ou uma ameaça à paz internacional e à sua própria
segurança, ou promotores dessas ameaças.
O
Irã absolutamente não é ameaça alguma nem ao mundo, nem à região. De fato, tanto
nos ideais quanto em sua prática real, meu país tem sido como sentinela avançada
de paz com justiça e de ampla segurança.
Sr.
presidente, senhoras e senhores,
Em
nenhum outro lugar do mundo a violência tem sido tão mortal e tão destrutiva
como no norte da África e no oeste da Ásia. Intervenção militar no Afeganistão,
a guerra que Saddam Hussein impôs ao Irã, a ocupação do Kuwait, intervenções
militares contra o Iraque, a repressão brutal contra o povo palestino, o
assassinato de pessoas comuns e de figuras políticas no Irã, e atentados
terroristas à bomba em países como o Iraque, o Afeganistão e o Líbano são
exemplos da violência nessa região, nas últimas três décadas.
O
que foi – e continua a ser feito – contra o povo inocente da Palestina é nada
menos que violência estrutural. A Palestina vive sob ocupação; os direitos
básicos dos palestinos são tragicamente violados, e eles vivem privados do
direito de retornar e viver em suas próprias casas, em sua própria terra e na
própria pátria. Apartheid, como conceito, é pouco, para descrever os crimes e a
agressão institucionalizada contra o inocente povo palestino.
A
tragédia humana na Síria é doloroso exemplo da disseminação catastrófica da
violência e do extremismo em nossa região. Desde o início da crise e quando
alguns atores regionais e internacionais ajudaram a militarizar a situação pela
distribuição de armas e inteligência para dentro do país, e pelo apoio ativo a
grupos extremistas, já chamávamos a atenção para a evidência de que não há
solução militar para a crise síria. Perseguir estratégias e objetivos
expansionistas e atentados para mudar o equilíbrio regional mediante terceiros
não são movimentos que se possam camuflar por trás de retórica humanitária.
O
objetivo comum da comunidade internacional deve ser pôr fim rápido na matança de
inocentes. Sempre condenando qualquer uso de armas químicas, recebemos como
bem-vindo o movimento da Síria de aceitar a Convenção sobre Armas Químicas, e
acreditamos que o acesso a essas armas, por grupos extremistas, é o maior perigo
para toda a região, e que tem de ser considerado em qualquer plano de
desarmamento. Simultaneamente, tenho de destacar que a ameaça ilegítima e
ineficaz de usar a força só levará a exacerbar ainda mais a violência e a crise
na região.
O
terrorismo e a matança de inocentes são a culminação da desumanidade do
extremismo e da violência. O terrorismo é monstruosidade violenta e não conhece
país ou fronteiras nacionais. Mas a violência e ações extremas, como o uso
de drones contra inocentes em nome de combater o terrorismo, também têm
de ser condenadas.
Aqui,
devo também acrescentar uma palavra sobre o criminoso assassinato de cientistas
nucleares iranianos. Foram assassinados por quais crimes? A ONU e o Conselho de
Segurança têm de responder a pergunta: os que perpetraram aqueles crimes foram
condenados?
Sanções
injustas, que também são manifestação de violência estrutural, são
intrinsecamente desumanas e são ação contra a paz. E, ao contrário do que dizem
os que as pregam e impõem, os alvos não são nem os estados nem a elite política,
mas, isso sim, o povo comum; ele é a principal vítima dessas sanções. Não
esqueçamos os milhões de iraquianos que, por causa de sanções mascaradas sob o
jargão jurídico internacional, perderam e continuam a perder a vida; e dos
muitos mais que continuam a sofrer ao longo do que lhes reste de vida.
Essas
sanções são violência pura e simples, que se as chamem de espertas,
inteligentes, unilaterais ou multilaterais. Essas sanções violam direitos
humanos inalienáveis, dentre outros o direito à paz, a lutar pelo
desenvolvimento, pelo direito de acesso à saúde e à educação e, sobretudo,
violam o direito à vida. Essas sanções, além de toda e qualquer retórica, são
causa de beligerância, de pregação pró-guerra e de sofrimento humano.
Devem
todos ter em mente, além do mais, que o impacto negativo dessas sanções não se
limita apenas às vítimas às quais as sanções visam; ele afeta também a economia
e a vida de outros países e sociedades – inclusive dos países que imponham as
sanções.
Senhor
presidente, autoridades,
Hoje,
a violência e o extremismo já foram muito além do âmbito físico e
desgraçadamente já agridem as dimensões mental e espiritual da vida em
sociedades humanas. A violência e o extremismo não deixam espaço para a
compreensão, o entendimento e a moderação, como pilares necessários da vida
coletiva dos seres humanos na sociedade moderna. A intolerância é a praga de
nosso tempo.
Precisamos
promover e reforçar a tolerância à luz dos ensinamentos religiosos e de
abordagens culturais e políticas adequadas. A sociedade humana tem de elevar-se,
de um estado de mera tolerância ao estado de colaboração coletiva. Não basta
apenas tolerar os outros. Temos de nos elevar acima da mera tolerância, e ousar
trabalhar juntos.
Os
povos de todo o mundo estão cansados de guerras, de violência, de extremismo.
Esperam e anseiam por mudança no status quo. E temos agora uma
oportunidade única – para todos nós. A República Islâmica do Irã acredita que
todos os desafios podem ser geridos – com bom sucesso – mediante uma mistura
judiciosa, inteligente, generosa, de esperança e moderação. Os pregadores de
guerras trabalham para matar toda a esperança. Mas esperar pelo melhor é
conceito universal, inato, religioso, disseminado em toda a humanidade.
A
esperança é fundada no desejo universal do povo do mundo de combater a violência
e o extremismo, de procurar mudanças, de opor-se a estruturas impostas, de
valorizar o direito de escolher e de agir conforme a responsabilidade humana. A
esperança é, sem dúvida, uma das maiores dádivas derramadas sobre os seres
humanos por seu Bem-Amado Criador. E moderação é pensar e movimentar-se com
sabedoria, de modo judicioso, consciente do tempo e do espaço, e alinhar os mais
elevados ideais com a seleção de estratégias e políticas efetivas, sem perder de
vista as realidades objetivas.
O
povo iraniano, em escolha judiciosamente sóbria nas recentes eleições, votou a
favor do discurso da esperança, da visão ampla e da moderação prudente – tanto
em casa, como para o mundo.
Na
política externa, a combinação desses elementos significa que a República
Islâmica do Irã, como potência regional, agirá responsavelmente no que tenha a
ver com a segurança regional e internacional, e está desejosa de, e preparada
para, cooperar nesses campos, tanto bilateralmente quanto multilateralmente, com
outros atores responsáveis.
Defendemos
a paz baseada na democracia e a urna, em todos os casos, inclusive na Síria, no
Bahrain e em outros países da região, e entendemos e cremos que não há solução
de violência para as crises mundiais. As amargas e feias realidades da sociedade
humana só podem ser superadas mediante o recurso à sabedoria humana, à interação
e à moderação.
Garantir
a paz e a democracia, e assegurar os direitos legítimos de todos os povos do
mundo, também no Oriente Médio, não são metas que se alcancem – nem jamais serão
alcançadas – com militarismo.
O
Irã procura resolver problemas, não criá-los. Não há questão ou dossiê de
problemas que não possam ser resolvidos se se opera com esperança e moderação
prudente, com respeito mútuo, com absoluta rejeição à violência e ao extremismo.
O dossiê nuclear iraniano é exemplo disso.
Como
disse claramente o Líder da Revolução Islâmica, aceitar o direito inalienável do
Irã é a melhor via, o caminho mais fácil para resolver essa questão. Isso não é
retórica política. O que aí se declara baseia-se no reconhecimento profundo do
estado da tecnologia iraniana, do ambiente político global, do fim da era dos
jogos de soma zero, e o imperativo de buscar objetivos e interesses comuns na
direção de alcançar compreensão comum e segurança partilhada. Dito de outro
modo, o Irã e outros atores devem visar a dois objetivos comuns, como duas
partes mutuamente inseparáveis de uma solução política para o dossiê nuclear do
Irã.
O
programa nuclear do Irã – e, quanto a isso, o de todos os demais países – tem de
visar exclusivamente a finalidades pacíficas. Declaro aqui, aberta e bem
claramente, que, independente do que pensem e façam outros, esse é e sempre foi
e sempre será o objetivo da República Islâmica do Irã. Armas nucleares e outras
armas de destruição em massa não têm lugar na doutrina de segurança e defesa do
Irã, e contradizem nossas convicções religiosas e éticas fundamentais. Os nossos
interesses nacionais obrigam, tornam imperativo, que removamos completamente
toda e qualquer preocupação racional relativa ao programa nuclear iraniano, que
tem finalidades exclusivamente pacíficas.
O
segundo objetivo, a saber, que aceitem e respeitem a implementação do direito de
enriquecer [urânio] em território do Irã, e o usufruto de outros direitos
nucleares correlatos, é a única via para que se alcance o primeiro objetivo. O
conhecimento nuclear já está internalizado no Irã, e a tecnologia nuclear,
inclusive de enriquecimento [do urânio], já alcançou escala industrial. É pois
ilusório, e extremamente fantasioso, presumir que a natureza pacífica do
programa nuclear iraniano estaria ‘garantida’, se todo o programa fosse
bloqueado por medidas ilegítimas.
Nesse
contexto, a República Islâmica do Irã, insistindo na implementação de seus
direitos e no imperativo do respeito e da cooperação internacionais para que
sejam exercidos, está preparada para engajar-se imediatamente em conversações
orientadas para resultados e com cronograma claro, para construir confiança
mútua e remover as incertezas, dos dois lados, em total
transparência.
O
Irã busca engajamento construtivo com outros países, baseado no respeito mútuo e
no interesse comum, e, nesse mesmo quadro, não deseja aumentar as tensões com os
EUA.
Ouvi
cuidadosamente a fala do presidente Obama, hoje, à Assembleia Geral. Conforme o
desejo político da liderança dos EUA, e esperando que eles consigam impedir-se
de seguir os interesses de visão curta dos grupos que pressionam a favor de mais
guerras, podemos chegar a um quadro que nos permita administrar nossas
diferenças.
Para tanto, condições de igualdade, respeito mútuo e os princípios reconhecidos da lei internacional devem comandar as interações. E, claro, esperamos ouvir uma voz consistente, de Washington.
Para tanto, condições de igualdade, respeito mútuo e os princípios reconhecidos da lei internacional devem comandar as interações. E, claro, esperamos ouvir uma voz consistente, de Washington.
Sr.
presidente, senhoras e senhores
Nos
anos recentes, uma voz dominante fez-se ouvir repetidamente: “A opção militar está sobre a mesa”.
Contra o pano de fundo dessa contenção ilegal e ineficaz, permitam-me dizer alto
e claro que “a paz está ao nosso
alcance”.
Assim,
em nome da República Islâmica do Irã, proponho à consideração da ONU, como
primeiro passo, o projeto “o Mundo Contra a Violência e o Extremismo”
[orig. “the World Against Violence and Extremism (WAVE)”]. Que todos nos unamos nessa “WAVE” [onda].
Convido
todos os estados, organizações internacionais e instituições civis a empreender
um novo esforço para guiar o mundo nessa direção. Devemos começar por pensar uma
“Coalizão pela Paz Duradoura” em todo o globo, em vez das sempre ineficazes
“Coalizões para a Guerra” em várias partes do mundo.
Hoje, a República
Islâmica do Irã convida todos, toda a comunidade mundial a dar um passo adiante;
é um convite para que todos se unam no projeto WAVE: World Against Violence
and Extremism [ONDA: o Mundo contra a Violência e o Extremismo]. Devemos
todos aceitar o convite, para abrir um novo horizonte, no qual a paz prevalecerá
sobre a guerra; a tolerância, sobre a violência; o desenvolvimento, sobre o
derramamento de sangue; a justiça, sobre a discriminação; a prosperidade, sobre
a pobreza; e a liberdade, sobre o despotismo. Como disse belamente Ferdusi
[1], o renomado poeta
épico iraniano:
Sê
incansável na causa do Bem. Tens de trazer a primavera. O dever? Banir o
inverno. [2]
Apesar
de todas as dificuldades e desafios, estou profundamente otimista quanto ao
futuro. Não tenho dúvidas de que o futuro será radiante, com todo o mundo
rejeitando solidamente a violência e o extremismo. Moderação prudente garantirá
belo futuro para o mundo. Minha esperança, além de advir de minha experiência
pessoal e nacional, emana também da crença partilhada entre todas as religiões
divinas de que há um futuro bom e luminoso à espera do mundo. Como ensina o
Santo Corão:
Prescrevemos
nos Salmos, depois da Mensagem (dada a Moisés), que a terra, herdá-la-ão os Meus
servos virtuosos (21:105).
[3]
__________________________
Notas
dos tradutores
[1] Ferdusi (c.940-c. 1020).
[2] Inglês, Be relentless in striving for the cause of Good / Bring
the spring, you must, Banish the winter, you should(tradução de trabalho,
sem valor literário, só para ajudar a ler).
[3]
Alcorão em
português, do Centro Cultural Beneficente Árabe Islâmico de Foz
do Iguaçu, tradutor Samir El Hayek, São Paulo, 1415 H. 1994 d.C.
____________________________
[*]
Paul Craig Roberts
(nascido
em 03 de abril de 1939) é um economista norte-americano,
colunista do
Creators
Syndicate.
Serviu como secretário-assistente do Tesouro na
administração
Reagan
e
foi destacado como um co-fundador da
Reaganomics. Ex-editor
e colunista do
Wall
Street Journal,
Business
Week
e
Scripps
Howard News Service.
Testemunhou
perante comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de política
econômica.
Durante
o século XXI, Roberts tem frequentemente publicado em Counterpunch,
escrevendo extensamente sobre os efeitos das administrações Bush (e mais tarde
Obama) relacionadas com a guerra contra o terror, que ele diz ter destruído a
proteção das liberdades civis dos americanos da Constituição dos EUA, tais
como
habeas
corpus
e
o devido processo legal. Tem tomado posições diferentes de ex-aliados
republicanos, opondo-se à guerra contra as drogas e a
guerra
contra o terror, e criticando as políticas e ações de Israel contra os
palestinos. Roberts é um graduado do
Instituto
de Tecnologia da Geórgia
e
tem Ph.D. da
Universidade
de Virginia, pós-graduação na
Universidade
da Califórnia, Berkeley
e
na
Faculdade
de Merton,
Oxford
University.
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