quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O livro verde de Muammar Al Kaddáfi, o terror ocidental

A fada Vera Vassouras

O ocidente cristão-capitalista-demo-crático-apostólico e imperial-romano, não conseguindo (ainda) impor aos soldados do exército egípcio o cumprimento dos acordos formalizados com generais adestrados pela cia/mossad/MI6 e outras organizações de “cachorros-loucos”, tenta impor sua ancestral geopolítica na Líbia, com a finalidade de assegurar a manutenção das fronteiras nos países em “revolução”. E o petróleo, naturalmente, o combustível das máquinas de guerra.

Então, surge um senhor chamado Sami Moubayed, editor-chefe de uma revista sediada na Síria, com o nome de Forward (à frente: de você, de uma posição, de um plano, de uma mensagem, de uma pessoa, enfim, de uma geopolítica publicitária de interesses).

Muito bem.

No artigo publicado em 22.02.2011 (O cachorro-louco do Oriente) traduzido pelo Coletivo Vila Vudu, o jornalista afirma:

"Quando ficou claro que os líbios não estavam levando a sério o Pequeno Livro Verde, criticado como compilação de bobagens, Gadaffi tornou obrigatória a leitura de seu livro nas escolas, universidades, livrarias, TVs, rádios e, para que fosse acessível a todos os estrangeiros que o visitassem em Trípoli, mandou traduzir o livro para vários idiomas. Não parou nisso: o verde foi convertido em cor oficial da Líbia."

A compilação de bobagens

O Livro Verde foi distribuído para algumas pessoas numa época na qual existia “revolucionários” nesta parte do planeta chamada Brasil, pais dos reformistas, que, pela teoria vulgar da evolução (leia-se involução) sobreviveu à espécie e se proliferou fisicamente, de forma a substituir neurônios de memória coletiva, para gordura individual.

Sem memória, esqueceram-se das lições de Kaddáfi, em seu ma-ra-vi-lho-so Livro Verde, uma compilação de bobagens que poderiam mudar o sistema de escravidão do planeta.

Oferece-se uma oportunidade para saborear a lucidez deste beduíno, uma voz no deserto.

Página de rosto

O Livro Verde
Primeira parte
A solução do problema da DEMOCRACIA “O PODER DO POVO”
A Base Política da Terceira Teoria Universal

A Máquina de governar

O problema político da “máquina de governar” é o mais importante entre os que se apresentam às sociedades humanas.

Muitas vezes, os conflitos que surgem no seio das famílias têm a sua origem nesse problema.

É, na verdade, um problema que se tornou muito grave depois da aparição das sociedades modernas.

Atualmente, os povos enfrentam esse problema persistente e as sociedades muitos riscos, e das conseqüências extremas que dele resultam. Todavia, ainda não chegaram a encontrar para ele uma solução livre e democrática. Este LIVRO VERDE apresenta a solução teórica definitiva do problema da “máquina de governar”.

Em nossos dias, os regimes políticos, no seu todo, são o resultado da luta travada por essas “máquinas” para alcançar o poder. Quer essa luta seja pacífica, quer seja armada, como a luta de classes, de seitas, de tribos ou de partidos ou de indivíduos, ela salda-se sempre pelo sucesso de uma “máquina”, indivíduo, grupo, partido ou classe, e pela derrota do povo, logo, pela derrota da verdadeira democracia.

A luta política que conduz à vitória de um candidato, com, por exemplo, 51% do conjunto dos votos dos eleitores, conduz a um sistema ditatorial, mas sob um disfarce democrático. De fato, 49% dos eleitores passam a ser governados por um sistema que não escolheram e que, pelo contrário, lhes foi imposto. Isso é uma ditadura. Essa luta política pode, também, conduzir à vitória de uma "máquina" que apenas representa a minoria, principalmente quando os votos dos eleitores se distribuem sobre um conjunto de candidatos dos quais um obtém mais votos que qualquer dos outros, considerados de per si. Mas se se adicionassem os votos recebidos pelos "batidos" eles representariam uma larga maioria. Apesar disso, é o que tem menos votos que é proclamado vencedor e o seu sucesso considerado como legal e democrático! Mas, na realidade, instaura-se uma ditadura sob aparências democráticas.

Eis a verdade sobre os regimes políticos que dominam o mundo atual.  “A sua falsificação da verdadeira democracia revela-se claramente: são regimes ditatoriais”.

Uma pequena mostra do conteúdo do LIVRO VERDE que, em meu entendimento, deveria ser “leitura obrigatória” aos “sapiens”

As Assembléias Parlamentares

A assembléia parlamentar é uma representação enganadora do povo... porque a democracia significa o poder do povo e não o poder de um substituto... só se pode estabelecer pela participação do próprio povo e não através da atividade desses substitutos... Significa que um só deputado representa, segundo a importância da população, milhares, centenas de milhares ou milhões de cidadãos... Porque foi eleito, ele usurpa a soberania do povo e age no seu lugar... é do direito dos povos proclamar um novo princípio:

NÃO HÁ SUBSTITUTO PARA O PODER DO POVO

Quando a assembléia parlamentar é formada... é o poder do partido vencedor e não o poder do povo. Nesses regimes para arrancar votos ao povo enquanto este se alinha em filas silenciosas, que se desfiam como as contas de um rosário, a fim de depor boletins nas urnas como se deitasse papéis num fogareiro... Esta é a democracia clássica... “A representação é uma impostura”...

... São sempre (e só) os ricos que ganham as eleições!

Foram os filósofos, os pensadores e os escritores que se tornaram em advogados da teoria da representação parlamentar, no tempo em que os povos eram ignorantes e tratados como rebanhos pelos reis, sultões e conquistadores...

“As ditaduras mais tirânicas que o mundo tem conhecido foram estabelecidas à sombra de assembléias parlamentares.”

O PARTIDO

O partido é a ditadura contemporânea... “é a máquina de governar” da ditadura contemporânea... Dado que representa o poder de uma fração sobre o conjunto... Porque se baseia, na sua essência, sobre uma teoria autoritária e arbitrária... Além disso, os partidos podem sempre ser comprados ou corrompidos, tanto no interior como no exterior.

Em princípio, o partido ergue-se como representante do povo, depois, a direção do partido torna-se representante dos filiados no partido e, por fim, o presidente do partido torna-se o representante da direção. Assim, o jogo dos partidos revela-se um jogo cômico e enganador, baseado numa caricatura da democracia com conteúdo egoísta e fundamentada no jogo das manobras políticas.

O sistema de partidos e, portanto (e bem de fato) o mecanismo da ditadura moderna. É uma ditadura sem máscara, que o mundo ainda não ultrapassou, é realmente a ditadura da nossa época - contemporânea.

O partido representa apenas uma fração do povo, enquanto a soberania popular é indivisível...

O partido governa em lugar do povo, embora não possa haver substituto para o poder do povo...

O partido é a tribo dos tempos modernos... É a seita.

A luta dos partidos pelo poder não difere em nada das tribos e das seitas pelo poder... Para a sociedade, a luta dos partidos tem um efeito tão nefasto e destruidor como o da luta tribal ou de seitas.

A CLASSE

A classe, o partido, a tribo e a seita nascem de causas idênticas que conduzem ao mesmo resultado - isto é, dos laços de sangue, de crença, de ideologia, de nível de vida, de cultura ou de lugar - numa mesma concepção para alcançar um mesmo fim.

Em conformidade com a verdadeira democracia é injustificável que uma classe, um partido, uma tribo ou uma seita esmague, pelo seu próprio interesse, todos os outros.

A classe que desapropria as outras a fim de monopolizar a “máquina de governar” em seu proveito exclusivo, acabará por verificar que esta apropriação age no seu próprio seio tal como age na sociedade em seu todo.

OS CONGRESSOS POPULARES E OS COMITÊS POPULARES

Os congressos populares são o único meio de democracia popular.

Assim, a administração e a sua fiscalização serão populares, o que porá fim à definição obsoleta de democracia, segundo a qual: “A democracia é a administração do Governo pelo povo”. A definição justa que a substituirá é:

A DEMOCRACIA É A ADMINISTRAÇÃO DO POVO PELO POVO.

O povo tornar-se-á a “máquina de governar” e o problema da democracia no mundo será definitivamente resolvido.

A LEI DA SOCIEDADE

A Constituição não é a Lei da sociedade. A constituição é uma lei fundamental decretada pelo homem. Necessita de uma fonte para se justificar.

... a liberdade do homem é a mesma por toda a parte.

O povo é constrangido a submeter-se pela força das leis derivadas da constituição, que por sua vez resulta do humor e das concepções da “máquina de governar”.

A lei humana substituiu a lei natural e todo o critério objetivo desapareceu.

O homem é o mesmo em toda parte. A sua morfologia e seus instintos são os mesmos em toda a parte.

A importância da Lei resulta do fato de ela ser o critério para distinguir o justo do injusto, o verdadeiro do falso... Mas atualmente os povos, em todo o mundo, são governados por leis humanas susceptíveis de serem revistas e anuladas ao sabor das lutas das “máquinas” para alcançar o poder.

A Lei da sociedade é um patrimônio humano eterno.

A Lei do costume não prevê sanções materiais, mas sim sanções morais, as únicas dignas do Homem.

A IMPRENSA

A Imprensa é um meio de expressão da sociedade e não o meio de expressão de uma pessoa física ou moral. Logo, democraticamente, não pode ser a propriedade de uma nem outra pessoa. No caso de um particular, proprietário de um jornal, o jornal é dele e exprime unicamente o ponto de vista dele. Pretender que seja o jornal da opinião pública é falso e sem qualquer fundamento, porque, na realidade, ele não exprime senão o ponto de vista de uma pessoa física. Não é democraticamente admissível que uma pessoa física possua um meio de difusão ou de informação.

A Imprensa democrática é a publicada por um comitê popular composto por todas as categorias sociais, isto é, por associações de operários, de mulheres, de estudantes, de camponeses, de trabalhadores, de funcionários, de artesãos, etc. Neste caso e somente neste caso, a Imprensa, ou qualquer outro meio de informação, é a expressão da sociedade no seu todo e reflete a sua concepção em geral será então uma imprensa democrática.

... Se a Ordem dos Advogados publica um jornal, ele não deve ser senão jurídico, para que exprima realmente o ponto de vista daqueles que o publicam. O mesmo se deve dizer dos outros grupos sociais.

Uma pessoa física tem o direito de exprimir o seu próprio ponto de vista, mas democraticamente ela não pode se exprimir em nome das outras pessoas.

A segunda parte do Livro Verde trata da “SOLUÇÃO DO PROBLEMA ECONÔMICO”. Se fosse publicado no Brasil, possivelmente o nome escolhido seria “TODO O MUNDO ODEIA O KADDAFI” ou, ainda, “O QUE UM BEDUÍNO ENTENDE DE ECONOMIA?”

Subtítulo do livro: SOCIALISMO

Divisão e afirmativas

As bases Econômicas da Terceira Teoria Universal

...Por que os trabalhadores recebem salários? Porque eles desenvolvem um processo produtivo que vai beneficiar outros, aqueles que os alugam para produzir um produto específico. Neste caso, eles não consomem a sua produção, mas são obrigados a reder-se para obterem o salário. Portanto, a regra certa é:

“QUEM PRODUZ É QUEM CONSOME”

Os trabalhadores assalariados são uma espécie de escravos aos quais se podem aumentar o salário.

Necessidade

“A liberdade do homem não existe se alguém controla aquilo de que ele necessita. Deste modo, a necessidade pode tornar-se uma forma de escravizar o homem.

Na sociedade socialista ninguém, incluindo a própria sociedade. , está autorizado a exercer um controle sobre as necessidades do homem.”

E, mais:

“Ninguém tem o direito de construir uma casa além da sua e dos seus herdeiros, com o objetivo de alugá-la, porque a casa representa uma necessidade de outra pessoa, e construí-la, com o objetivo de obter uma renda, é uma tentativa para exercer o controle sobre a necessidade do homem e na necessidade, a liberdade está latente.

Os proventos são uma necessidade imperiosa para o homem. Assim os proventos de qualquer pessoa numa sociedade socialista, não podem ser nem através de salário nem de qualquer fonte de caridade seja de quem for. Pelo que não há trabalhadores assalariados numa sociedade socialista, mas apenas associados. .. A tua parte não pode ser usada como um salário pago, por outra pessoa em troca de produção.

Na sociedade socialista nenhuma pessoa ou autoridade pode possuir veículos privados com o pretexto de alugá-los, pois tal é dominação sobre as necessidades dos outros.”

TERRA

“A terra não é propriedade de ninguém”

“Pois que assim e, nenhum indivíduo tem o direito de desenvolver uma atividade econômica com o objetivo de adquirir dessa riqueza mais do que o necessária para satisfazer as suas necessidades, porque o excedente pertence a outros indivíduos”.

Lucro

"Reconhecer o lucro é reconhecer a exploração. A mera aceitação do lucro remove a possibilidade de limitá-lo. As medidas tomadas para lhe por um limite, através de várias maneiras, são simples esforços de reforma, que não são radicais no sentido de por fim à exploração do homem pelo homem".

Empregados domésticos

“Os empregados domésticos, pagos ou não pagos, são uma forma de escravatura. Eles são, realmente, os escravos da Idade Moderna”.

Estado

“O Estado é um sistema econômico e político artificial, por vezes um sistema militar, com o qual a humanidade nada tem a ver nem possui qualquer relação”.

Família, tribo, Nação

“A Nação é também uma estrutura social, cujo traço de união é o nacionalismo: a tribo é uma estrutura social cujo traço de união é o tribalismo; a família é uma estrutura social cujo traço de união é os laços familiares, e as nações são estruturas sociais cujo traço de união é a humanidade”.

A mulher

“A discriminação entre o homem e a mulher é um flagrante ato de opressão sem qualquer justificação.

Todas as sociedades do mundo atual encaram a mulher apenas como um mero artigo de troca. O leste considera-a um bem de consumo para comprar e vender, enquanto o ocidente não reconhece a sua feminilidade.

É uma ação ditatorial obrigar as crianças a fazer trabalhos de adulto. É também uma injustiça e um ato ditatorial levar as mulheres a trabalharem como homens.

A ditadura significa que um ser humano aprende aquilo que não lhe é apropriado.”

Minorias

Encarar a minoria como uma minoria política e econômica é injusto e ditatorial.

OS NEGROS PREVALECERÃO NO MUNDO

“A última idade de escravidão foi a da escravidão imposta à raça negra pela raça branca. O homem negro não a esquecerá até ter completado a sua total reabilitação”.

EDUCAÇÃO

“Esse tipo de ensino, agora dominante em todo o mundo, é contra a liberdade humana... é um dos métodos de suprimir a liberdade. Constitui uma obliteração compulsiva dos talentos do ser humano e funciona como uma direção imposta... é um ato ditatorial prejudicial à liberdade porque priva o homem da possibilidade de escolher e encontrar livremente seu talento e o seu campo de criatividade preferido. Obrigar um ser humano a aprender de acordo com um currículo previamente estabelecido é um ato ditatorial tal como impor certos assuntos ao povo é perfeitamente arbitrário.

O ensino obrigatório e metodizado constitui, de fato, uma estupidificação forçada das massas. Todos os países que estabelecem cursos de ensino em termos "curricular" formal e forçam os seus alunos a situá-los estão a oprimir os seus cidadãos. Todos os métodos rígidos de educação existentes no mundo deveriam terminar através de uma revolução cultural mundial que libertasse o espírito do homem dos “currículos” fanáticos e dos esquemas de formação forçada do gosto humano, da sua habilidade para formar conceitos e da sua mentalidade.

As sociedades que eliminam ou monopolizam o conhecimento são sociedades reacionárias orientadas para a ignorância e hostis à liberdade.

A ignorância terminará quando todas as coisas forem apresentadas tal como são e quando o conhecimento sobre todas as coisas estiver à disposição de todos da maneira que convier a cada um”.

Cultura e Artes

“A Humanidade está de fato atrasada porque o homem não fala a mesma linguagem do seu irmão, que foi herdada por ele e não aprendida. Contudo será apenas uma questão de tempo para a Humanidade alcançar esse objetivo sob o risco da civilização retroceder”.

E, para os que estão alienados nos “esportes”: Muammar Kaddáfi

Desporto, Equitação e Espetáculos

“Neste sentido é ilógico que a sociedade permita que um indivíduo ou uma equipe monopolize os desportos cujas despesas são pagas pelo povo, para benefício apenas dos que o praticam.

O desporto privado diz apenas respeito àquele que o pratica sozinho e à sua custa. O desporto público é uma necessidade coletiva em cuja prática o povo não deve aceitar ser representado, nem física nem democraticamente por ninguém. Fisicamente, o representante não pode transmitir ao representado a maneira como o seu corpo e a sua mente beneficiam o desporto. Democraticamente nenhum indivíduo ou grupo têm o direito de monopolizar o desporto, poder, riqueza ou armas para si próprio. Os clubes desportivos constituem os meios organizativos básicos do desporto tradicional no mundo atual. São eles que se apropriam das facilidades públicas postas à disposição pelo Estado para o desporto. Essas instituições são apenas instrumentos sociais monopolistas semelhantes aos instrumentos políticos ditatoriais que monopolizam a autoridade, aos instrumentos econômicos que monopolizam a riqueza e aos instrumentos militares tradicionais que monopolizam as armas... Contudo, essas massas, privadas da sua vontade e dignidade, ficam apenas reduzidas a meros espectadores, vendo outra pessoa a fazer o que naturalmente deveriam ser elas próprias a realizar.

O mesmo se aplica às multidões que não praticam o desporto devido à sua ignorância. Elas são enganadas pelos instrumentos monopolistas, destinados a diverti-los e estupidificá-los, levando-os a aplaudir em vez de praticar. O desporto, enquanto atividade social dever ser para as massas tal como o poder, a riqueza e as armas que devem estar nas mãos do povo.

O desporto público é para todas as massas. Ele constitui um direito de todo o povo para a sua saúde e recreio.

Os estádios ficarão vazios e deixarão de existir quando as massas tomarem consciência de que o esporte é uma atividade pública que deve ser praticada e não aplaudida.”

Espetáculos, atores e espectadores

“Aqueles que são incapazes de desempenhar os seus papéis históricos na vida, que são ignorantes sobre os acontecimentos da História, que não sabem imaginar o futuro, que não são suficientemente íntegros e respeitáveis nas suas vidas, são quem enche os cinemas e os teatros para ai observar os acontecimentos da vida e aprender o seu processo. Assemelham-se a alunos que ocupam as cadeiras de uma escola porque não só incultos, como iletrados.

As pessoas que dirigem elas próprias as suas vidas não precisam observar o comportamento dos atores nos palcos ou nos cinemas.

As sociedades beduínas também não observam. Executam, jogam e participam em cerimônias alegres, que organizam, porque naturalmente reconhecem a necessidade dessas atividades. ...

Os diferentes tipos de boxe e de luta são a prova de que a espécie humana ainda não se libertou do seu comportamento selvagem. São práticas que terminarão inevitavelmente quando o homem subir ao topo da escala da civilização.

Quanto mais civilizadas e sofisticadas forem as pessoas mais capazes serão de recusar esse tipo de exibições e espetáculos.”

Enfim

Tentei oferecer uma pequena “compilação” do LIVRO VERDE, escolhidas em relação aos temas que entendi necessários à análise para aqueles que estão interessados no futuro e não se submetem aos pensadores da "maquinaria de guerra".

Se o Kaddáfi conseguiu executar parcialmente sua teoria, não será o OTAN ou a ONU, a CIA ou o MOSSAD ou, ainda, os mercenários da Blackwater que submeterão o povo Líbio. Com Kaddáfi ou sem Kaddáfi.

Por fim, ler o LIVRO VERDE é como um encontro de um Oásis no deserto (dessa demo-cracia falida), enquanto suas águas refrescantes entoam canções de esperança.

Que viva a Líbia, que vivam os líbios, que viva Kaddáfi, “uma compilação de bobagens” ou a outra face do espetáculo.

Veremos.

Vera Vassouras

Um comentário:

  1. (comentário enviado por e-mail e postado por Castor Filho)

    Não entendi o sentido e o objetivo do texto abaixo. E os das três listas destinatárias, que têm a dizer?

    Abraços do
    ArnaC

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