4/7/2013, Syria Arab News
Agency – SANA, Síria
[excerto já publicado em
inglês]:
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Entreouvido
no Bar Dascruis na Vila Vudu:
Muuuuito claro! Quando o povo pega gosto, quando VÊ o quanto pode
fazer e acontecer... não há conversê “midiático” que arranque as pessoas da
rua!
No
Egito, as pessoas foram às ruas. Quantos egípcios estão hoje em casa, rendidos
ao besteirol que lhes impinjam as redes de televisão e jornal comerciais?!
Os
egípcios foram às ruas. Nas ruas, derrubaram Mubarak, elegeram Mursi (em eleição
apressada, mal feita, a primeira, depois de 60 anos!), um ano depois derrubaram
Mursi, com a ajuda do Exército. Agora, os egípcios continuam na rua, para
fiscalizar o exército. MUITO BOM!
Bashar al-Assad e entrevistadores em 3/7/2013 |
Damasco. Em
entrevista ao jornal al-Thawra, o presidente Bashar al-Assad disse que,
no Egito, o que se viu foi a queda do chamado “Islã político”:
(...)
todos os que usam a religião a serviço de
seus interesses políticos ou de interesses de seus grupos, cairão, em todo o
mundo, um depois do outro.
(...) ninguém conseguiria enganar todos todo o
tempo, muito menos enganariam para sempre o povo egípcio, uma civilização
milenar, com claro pensamento panárabe.
O
presidente al-Assad disse ainda que:
(...)
depois de um ano, o povo egípcio e o
mundo árabe afinal viram com clareza que o desempenho da Fraternidade Muçulmana
no exercício do governo ajudava os “irmãos” a encobrir as mentiras da
Fraternidade desde o início do levante popular no Egito.
Para
o presidente al-Assad:
(...)
o experimento da Fraternidade Muçulmana
no governo do Egito fracassou desde o início, porque esse tipo de governo não é
consistente com a natureza e a história do povo egípcio. Todo o projeto político
da Fraternidade visa a criar sedição em todo o mundo árabe.
(...)
a sedição, como a deseja a Fraternidade
Muçulmana, não pode durar em sociedades esclarecidas.
(...) por isso eu sempre disse, desde o início,
que o projeto da Fraternidade Muçulmana desabaria, mais dia menos dia, porque é
projeto viciado e porque está construído sobre um princípio
viciado.
[Mais
detalhes da entrevista virão, na medida em que forem traduzidos e publicados
(NTs)]
Sobre o mesmo
assunto assista entrevista de Breno Altman à TELESUR hoje, 4/7/2013:
Só falta o Erdogan cair para fechar as portas da Ásia aos bárbaros da OTAN.
ResponderExcluirA OTAN ainda contaria com as petromonarquias do Golfo e o Af-Pak... Mas a queda do Erdogan dificultaria MUITO a tentativa de isolar o Irã (a verdadeira coroa a ser conquistada).
ExcluirAbração
Eu sei, amigo Castor. Mas a vez delas irá chegar. Muitas outras primaveras virão.
ResponderExcluirLembra do RPM? Revoluções Por Minuto. Está apenas começando. Que tempos para se viver!
É isso!
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